Wellington Florência, foi preso e autuando em flagrante na quinta-feira (1/6) após uma denúncia de estupro por uma paciente. A vítima disse que foi a uma consulta de rotina. A paciente disse que os dois conversaram durante o atendimento e, na triagem, ela notou uma movimentação diferente quando o profissional começou a examiná-la.
"Quando fui levantar da maca quando o exame havia acabado ele me abraçou despida e por duas vezes tentou me beijar". Relatou a vítima.
Na mesma tarde, a vítima contou sobre o ocorrido ao marido e voltou ao consultório. Ela disse à secretária que o médico havia entregue uma receita médica errada e que precisava conversar com ele.
"Quando entramos meu marido perguntou se era ele o médico que gosta de se aproveitar das pacientes, ele em nenhum momento ficou surpreso com nada, nem ele nem a secretária dele. O médico começou a pedir calma, meu marido bateu uma cadeira no chão e quebrou. No mesmo instante liguei pra polícia", contou a vítima.
Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco disse que registrou através da 14ª Delegacia Seccional de Caruaru a prisão em flagrante de delito pelo crime de estupro. Após os procedimentos administrativos, ele foi encaminhado para a audiência de custódia ficando à disposição da justiça", diz o texto.
O médico acusado divulgou uma nota. Confira:
"Nesta sexta-feira (2/6), o Sr. Wellington Florêncio foi surpreendido com a notícias de ter sido acusado de crime de estupro na cidade de Caruaru. Por mais de 40 anos de exercício da medicina, nunca respondeu a qualquer processo ético, muito menos criminal.
Fato é que não existe qualquer acusação pelo crime de estupro. Por fim, informamos ainda que estão sendo tomadas todas as providências legais e medidas jurídicas contra tais acusações irresponsáveis.
O Conselho Regional de Medicina também se posicionou por meio de nota. Confira:
O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), informa que, só após solicitação da imprensa, ficou sabendo da prisão de Wellington Florêncio, e assim que tomou conhecimento, a informação foi diretamente encaminhada à Corregedoria do Conselho e será apurada sob sigilo, em cumprimento ao Código de Processo Ético - Profissional (CPEP), estabelecidos pela Resolução CFM n° 2.145/2016.