A conta de energia vai ficar mais cara em julho. A agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) reajustou a bandeira tarifaria vermelha 2 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos com reajustes de 52%. Este mês, o consumidor pagou R$ 6,24 pela bandeira vermelha no patamar 2. O aumento ocorreu porque o custo da energia está mais caro com a escassez de água nos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste e as térmicas que passaram a produzir mais energia. Há riscos dos consumidores e indústrias terem que gastar menos energia no segundo semestre pelos mesmos motivos, como já foi anunciado nesta segunda-feira pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
O aumento do preço da energia repercute em toda a cadeia produtiva, tornando todos os produtos mais caros, pois a energia é usada desde a produção supermercado até o salão de cabelereiro. E, geralmente, os proprietário dos estabelecimentos repassam o aumento dos custos para o consumidor. O novo valor pode ficar em R$ 10,00.
A cobrança extra é realizada para bancas os custos das termelétricas que estão produzindo mais energia devido à seca que atingiu os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por armazenarem 70% da água que pode ser usada para gerar energia no Brasil.
Inicialmente, os técnicos do governo acharam que só a cobrança do patamar 2 seria suficiente, mas a situação dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste está muito crítica. É a pior seca naquela região dos últimos 90 anos. Por isso, mais térmicas estão funcionando para não faltar energia. Só que as térmicas usam combustíveis fósseis e, por isso, a energia delas é mais cara. As hidrelétricas usam água para produzirem energia.
fonte: JC