segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

ALERTA: MUNDO PODERÁ TER NOVA PANDEMIA MAIS LETAL QUE A COVID-19.

Microbiologista que ajudou a descobrir o vírus ebola, em 1976, alerta que o próximo vírus causador de uma pandemia pode ser tão contagioso quanto o da Covid-19 e muito mais letal. 
Uma próxima pandemia pode ser tão contagiosa e muito mais letal que a de Covid-19, que já tirou a vida de mais de 2 milhões de pessoas no planeta. 

O surgimento da nova enfermidade é chamado pelos cientistas de “doença X”. É um conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) para algo inesperado ou desconhecido que ainda pode aparecer. 

O alerta é do microbiologista congolês Jean-Jacques Muyembe Tamfum, um dos médicos que ajudaram a descobrir o vírus ebola, no Congo, em 1976, e que continua pesquisando sobre o tema. 

Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça à humanidade”, afirmou o pesquisador. 

Tamfum acredita que um novo patógeno seguirá o mesmo padrão de transmissão de outros já encontrados, passando de um animal silvestre para os seres humanos. É o caso da própria Covid-19, além da febre amarela, várias formas de gripe, raiva, brucelose e doença de Lyme. 

Segundo o alerta do especialista sobre as enfermidades, a questão não é “se”, mas “quando” aparecerão. 

O aparecimento cada vez menos raro de doenças zoonóticas, segundo Tamfum, é resultado da destruição do habitat natural das mais diversas espécies pelo mundo, sobretudo, os de predadores de ratos, morcegos e insetos. 

Com a convivência com os humanos cada vez maior dessas espécies, o perigo de elas se tornarem um vetor de transmissão de doenças é cada vez maior. 

O pesquisador contou o caso de uma paciente no Congo que apresentava todos os sintomas de ebola, mas exames negativos para a doença, o que é considerado um mistério para a equipe médica. Ele teme que essa seja uma “doença X”. 

A identidade da mulher é mantida em sigilo para evitar possíveis estigmas em caso de confirmação de um novo patógeno.
Fonte: CNN Brasil.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

LULA FOI DIAGNOSTICADO COM COVID-19 E FEZ QUARENTENA EM CUBA.

 Lula viajou a Cuba para participar de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado com Covid-19 no dia 26 de dezembro em Cuba e precisou ficar 14 dias de quarentena no país. O escritor Fernando Morais, que foi com ele à ilha, chegou a ficar internado, mas já está curado. Eles desembarcaram nesta quarta-feira (20/1) no Brasil. 

Lula viajou a Cuba para participar de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone. O petista estava sem sintomas, mas a doença foi detectada pelos exames que ele fez seguindo os protocolos cubanos para viajantes estrangeiros que chegam ao país. 

Três dias antes de embarcar, Lula e a comitiva, de mais oito pessoas, fizeram exames de RT-PCR, em que a coleta é feita com cotonete pelo nariz. Um dia depois da chegada, todo o grupo repetiu o teste, que voltou a dar negativo. 

Cuba, no entanto, exige que o exame seja refeito depois de cinco dias, já que existe a possibilidade de o RT-PCR não detectar o vírus logo depois da infecção, devido ao período de incubação. 

Foi então que se descobriu que, dos nove viajantes, oito estavam contaminados: Lula, a noiva dele, Rosangela da Silva, a Janja, Fernando Morais, o fotógrafo Ricardo Stuckert e mais quatro assessores. 

Lula fez uma tomografia que acusou que ele tinha lesões pulmonares compatíveis com Covid-19. Sem sintomas, ele foi encaminhado para uma casa com os outros que testaram positivo. Apenas Fernando Morais foi para o hospital.

Os que apresentaram algum tipo de problema pulmonar, como Lula, tomaram corticóide e anticoagulantes. As pessoas que acompanhavam Lula e que não tiveram lesão pulmonar ativa usaram Interferon cubano, na versão injetável ou nasal. O medicamento também está em protocolo de estudo.

Fonte: Folha de Pernambuco.

AVIÃO COM 2 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA COVID-19 PARA O BRASIL PARTIU DA ÍNDIA.

 Vacinas devem chegar ao Brasil na tarde desta sexta-feira (22/1)
O avião que trará ao Brasil 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford Decolou da Índia na noite desta quinta-feira (21/1). O voo foi iniciado às 20 horas (horário de Brasília). A previsão é de que a carga chegue ao Rio de Janeiro no fim da tarde desta sexta-feira (22/1)

As 2 milhões de doses serão enviadas por meio de um voo comercial da companhia aérea Emirates. A previsão é que a carga chegue no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo às 17h40 e, após os trâmites alfandegários, a carga será embarcada em outro avião que segue para o Aeroporto Internacional do Galeão, de onde será levado para  a Fiocruz. Antes, o Ministério da Saúde planejava buscas as doses em um avião adesivado que sairia do Recife. 

Em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de Janeiro, por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. Esse processo acontecerá ao longo da madrugada e na manhã de sábado (23/1) e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição no período da tarde. Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. 

Ao longo de todo o trajeto até Bio-Manguinhos/Fiocruz, as vacinas estarão armazenadas em seis caixas do tipo pallets, que serão acondicionadas em envirotainers, pequenos containers utilizados para transportes de carga que necessita de controle de temperatura. Nesses enviotainers, as vacinas serão mantidas na temperatura entre 2 a 8°C. 

A vacina AstraZeneca/Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), subordinado ao Ministério da Saúde, obteve autorização para o seu uso emergencial no último domingo, em conjunto com o CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

O governo brasileiro havia apostado pesado na vacina AstraZeneca para iniciar sua campanha de imunização, mas teve que se resignar a lançar a campanha com 6 milhões de doses do CoranaVac, defendida pelo governador paulista João Doria, potencial rival do Bolsonaro nas eleições de 2022.

A segunda onda da pandemia está causando sérios estragos no Brasil. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, o colapso do sistema de saúde levou à escassez de oxigênio nos hospitais e a um forte aumento no número de mortos. Segundo especialistas, a agressividade da doença é pior do que a da primeira onda e pode estar associada a uma variante do vírus identificada nesta região.
Fonte: JC.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

POLÍCIA FEDERAL DEFLAGRA OPERAÇÃO PARA APURAR CRIMES NA ELEIÇÃO MUNICIPAL DE AGRESTINA.

 Estão sendo cumpridos mandados nas residências de políticos e empresários, tanto em Agrestina quanto em Caruaru.
A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (21/1), a segunda fase da 'Operação Voto Livre', cumprindo sete mandatos de busca e apreensão nos municípios de Agrestina e Caruaru, no Agreste de Pernambuco. 

A operação, cuja primeira fase ocorreu em 14 de novembro, tem a finalidade de combater a prática de crimes relacionados à eleição municipal de 2020 na cidade de Agrestina.

As ordens judiciais foram requeridas pelo Ministério Público Eleitoral do município de Agrestina e deferida pelo Juízo na 86ª Zona Eleitoral. Segundo a PF, estão sendo cumpridos mandatos nas residências de políticos e empresários, tanto em Agrestina quanto em Caruaru.

Foram apreendidos documentos e diversos aparelhos celulares dos principais alvos das medidas, os quais serão encaminhados ao Setor de Perícias da Polícia Federal para extração e análise de dados.

O trabalho contou com o emprego de 30 policiais, além do apoio de homens do 4° batalhão da Polícia Militar de Pernambuco.

A PRIMEIRA FASE
A primeira fase da operação, no ano passado, deu cumprimento a quatro mandados de busca e apreensão em Agrestina com o objetivo de combater a suposta prática de crimes eleitorais cometidos por integrantes da coligação "Agrestina do Lado Certo" encabeçada pela prefeiturável Carmen Mirian (DEM), que saiu derrotada por Josué Mendes (PSB). 

Na época, em nota, a Coligação Agrestina do Lado Certo afirmou que Carmen não foi alvo da Operação. "Os alvos foram o candidato a vice, Paulo Sargento, o candidato a vereador Caio Damasceno, um empresário local e uma militante. Eles receberam a Polícia Federal em suas residências, após a PF ter recebido denúncia de que teria dinheiro para compra de votos nas residências apontadas. No entanto, nada foi encontrado nas casas visitadas, que comprovasse a prática ilícita de compra de votos, o que não poderia ser diferente", disse trecho da nota em novembro. 
Fonte: JC.

COVID-19: GOVERNO DE PERNAMBUCO SUSPENDE EVENTOS SOCIAIS E CORPORATIVOS POR 30 DIAS.

Aumento dos casos da covid-19 em Pernambuco levou o estado a tomar a medida.    
Durante coletiva de imprensa online, realizada nesta quarta-feira (20/1), o Governo de Pernambuco anunciou s suspensão de eventos sociais e corporativos. A determinação ocorre poucos dias após o estado ultrapassar a marca de 10 mil mortes causadas pela covid-19. Além disso, os casos de infectados têm se mantido em um patamar alto, o que preocupa as autoridades sanitárias.

A medida passa a valer a partir do dia 25 de janeiro e terá o prazo de 30 dias. O secretário de Turismo de Pernambuco, Rodrigo Novaes, falou sobre a determinação. "Os números (da covid-19) são crescentes e preocupantes. O governo do Estado entende pela suspensão dos eventos sociais e corporativos, a partir desta segunda-feira, dia 25 de janeiro, pelo prazo de 30 dias. Estão suspensos os eventos sociais e corporativos que podiam se realizados até então, com a capacidade de 150 pessoas", detalhou.

São considerados eventos sociais festas de aniversário, casamentos, batizados, formaturas e similares. No dia 6 de janeiro, o Governo do Estado havia anunciado a proibição de eventos com mais de 150 pessoas. Antes, eram permitidas até 300 pessoas.
Fonte: Rádio Jornal.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

PEDIDO COLETIVO DE IMPEACHMENT VAI INCLUIR COLAPSO POR FALTA DE OXIGÊNIO NO PARÁ.

O pedido coletivo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro formulado por Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT vai incluir, além do episódio do colapso da saúde no Amazonas, a situação de mortes por falta de oxigênio no Pará. A peça também vai conter o dado de que o governo federal sabia da situação crítica de escassez de oxigênio nos hospitais desde o dia 8 de janeiro, seis dias antes de pessoas começarem a morrer asfixiadas em Manaus. 

De acordo com o gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a peça está sendo redigida e deverá ser entregue ainda essa semana. Parlamentares da Rede ainda tentam reunir assinaturas para a criação de uma CPI e de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Coronavírus para “apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil”. 

A pressão por pedidos de impedimento do presidente – já são 61 pedidos protocolados na Câmara – se intensificou em virtude do agravamento do combate ao coronavírus e da insistência do mandatário em apostar no tratamento precoce contra a covid-19, com remédios sem eficácia comprovada, em detrimento da campanha de vacinação. 

Na semana passada, movimentos sociais, políticos e celebridades aderiram a panelaços anti-Bolsonaro realizados nas principais cidades do País. A iniciativa ganhou inclusive a adesão do apresentador Luciano Huck, um potencial presidenciável em 2022. Antes da formulação do pedido conjunto, partidos da oposição já haviam elaborado e entregue solicitações próprias do impedimento do presidente. 

“Esse pedido não pode ter barreira (ideológica). Isso é PT, PCdoB, Cidadania… Se amanhã o PSDB ou o próprio DEM quiserem (participar), acho que não pode ter barreira ideológica. A pauta tem que unir todo mundo”, afirmou ao Estadão Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, sigla que custou a se reaproximar do PT depois das eleições de 2018. 

A atuação de movimentos da sociedade civil – inclusive dos grupos que trabalharam pelo impeachment da petista Dilma Rousseff – também está ganhando corpo. Além de um novo panelaço para a próxima sexta-feira, há também a convocação de carreatas no sábado e no domingo. 

“Agora com o descaso e negligência na pandemia, que culminou com a morte de pessoas por falta de oxigênio em Manaus e escandalizou o Brasil, resolvemos nos mobilizar nas ruas pelo impeachment com as carreatas”, afirmou Lucas Paulino, membro do Comitê Estratégico do movimento Acredito. Criado em 2017, o grupo, que visa a formação de lideranças e a renovação política, ajudou a eleger quatro parlamentares em 2018. 

O Acredito está convocando carreatas no sábado, dia 23, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Paulino disse que, embora o impeachment fosse defendido pelo grupo publicamente desde maio do ano passado, a situação da falta de oxigênio “gerou uma revolta em brasileiros e nos membros do movimento”, motivando a convocação de protestos. 

Uma coisa parecida ocorre com o MBL e o Vem Pra Rua, movimentos que organizaram protestos pelo fim do governo Dilma. “O MBL protocolou um pedido de impeachment em abril ou maio”, disse uma das líderes do grupo, Adelaide Oliveira, que já liderou o Vem Pra Rua e que foi vice na chapa do deputado estadual Arthur do Val (Patriota) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. 

Nesse início de ano houve um ponto de inflexão, está ficando bárbaro demais. Deixou de ser só um pensamento ou uma linha política com a qual eu não concordamos. É um grupo político que coloca interesses pessoais acima dos interesses do Estado”, afirmou. O MBL está convocando para panelaços na sexta-feira e para carreatas no domingo. 

Já o Vem Pra Rua mantém um site chamado “Adeus Bolsonaro”, com o posicionamento dos deputados sobre o impeachment e o placar de quantos se posicionaram a favor e contra a saída do presidente. O grupo está convocando uma carreata em São Paulo, no domingo. 

Desde domingo, 17, entrou no ar um site chamado “ForaBolsonaro.net” por meio do qual é possível mandar de uma vez só e-mails a todos os 513 deputados da Câmara pedido a votação de um processo de impeachment. 

De acordo com um dos responsáveis pela iniciativa, o desenvolvedor de sites Albert França, a plataforma – que chegou a cair do ar por excesso de procura – já disparou mais de 30 mil mensagens em menos de 48 horas. Ele disse que, embora ele seja filiado ao PT, o projeto não tem vínculo com nenhum partido ou instituição, sendo uma iniciativa de um conjunto de amigos que trabalha com construção de sites. O custo do domínio do site, segundo ele, foi bancada através de uma vaquinha. 

Outra iniciativa civil anti-Bolsonaro – mais jocosa – foi a criação de uma vaquinha virtual para comprar o Centrão, bloco que atualmente apoia o presidente, e, com isso, possibilitar a aprovação do impeachment.
Fonte: ISTO É

PERNAMBUCO NOTIFICA DOIS NOVOS CASOS DA SÍNDROME PEDIÁTRICA ASSOCIADA À COVID-19.

Os pacientes, dois meninos de dois anos, se recuperaram sem sequelas.
Nesta terça-feira (19/1), a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) recebeu a notificação de mais dois casos da Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM-P), desenvolvida a partir da infecção pelo novo coronavírus. 

Ambos os pacientes são do sexo masculino e têm dois anos de idade. O primeiro, morador do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, começou a apresentar sintomas da Covid-19 em 21 de dezembro, recebendo diagnóstico positivo para a doença em seguida. Ele ficou hospitalizado até o dia 4 de janeiro e recebeu alta sem sequelas. 

O outro menino é morador de Sertânia, no Sertão do Estado, e também venceu a doença sem registro de sequelas. Ele iniciou os sintomas suspeitos no dia 28 de dezembro, recebeu diagnóstico positivo para a Covid-19 e teve alta no dia 5 de janeiro.

Com esses novos registros, Pernambuco passa a somar 28 ocorrências da SIM-P, sendo 16 em pacientes do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades entre 1 e 14 anos. Desse total, 26 evoluíram para a cura e dois não resistiram às complicações provocadas pelo vírus. Entre os 28, 27 tiveram resultado positivo para Covid-19 comprovados em laboratório, enquanto um teve contato com pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus. 

Das 28 notificações, 25 são de Pernambuco - Recife (sete, incluindo os dois óbitos), Caruaru (2), Ipojuca (1), Jaboatão dos Guararapes (3), Goiana (1), Sirinhaém (1), Joaquim Nabuco (1), Limoeiro (1), Timbaúba (1), Flores (1), Santa Cruz do Capibaribe (1), Vitória de Santo Antão (1), Serra Talhada (1), Sertânia (1) e Paulista (2) e Petrolina (1) - e duas são de outros estados (Alagoas e Piauí), mas os pacientes procuraram atendimento médico no Estado.   
Fonte: Folha de Pernambuco.

BRASIL TEM 1,1 MIL MORTES POR COVID-19 REGISTRADAS EM 24 HORAS.

As secretarias de saúde registraram 1.192 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas desde o boletim desta segunda-feira. Já o número de infectados em todo o Brasil chegou a 62.094 no mesmo período. 

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (19/1)

Com os novos óbitos, o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 211.491. Na última segunda-feira (18/1), o painel do Ministério da Saúde trazia 210.299 mortes. Ainda há 2.843 falecimentos em investigação por equipes de saúde. 

Com os novos casos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.573.864. Na segunda, o número de casos acumulados estava em 8.511.770. 

Ainda há 843.527 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.518.846 pessoas já se recuperaram da doença. 

Normalmente, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
Fonte: Folha de Pernambuco.

SEM OXIGÊNIO, SEIS PESSOAS MORREM EM CIDADE DO PARÁ.

Municípios da região Oeste do Pará registraram um aumento no número de casos e internações por Covid-19 nos últimos dias e já registram escassez de oxigênio em unidades de saúde. Os municípios fazem divisa com o estado do Amazonas, que enfrenta um colapso na saúde pública. 

Na cidade de Faro (920 km de Belém), seis pessoas morreram nas últimas 24 horas em unidades de saúde com falta de oxigênio, além da escassez de leitos e medicamentos. Apenas na comunidade Nova Maracanã, 34 pacientes estão hospitalizados, de acordo com a prefeitura. A cidade tem apenas 12 mil habitantes. 

"Nossa reserva de oxigênio está zerada. Temos 37 pacientes internados dividindo 11 balas [cilindros] de oxigênio para que nenhuma vida seja perdida. Estamos pedindo remédios emprestados, oxigênio, não temos recursos. Hoje dependemos de doações, estamos entrando em desespero", afirmou Thiago Azevedo, secretário da prefeitura de Faro. 

Também no Baixo Amazonas, o prefeito de Oriximiná, William Fonseca, afirmou que o município precisa de ajuda principalmente com o transporte de insumos. Um cilindro cheio de oxigênio que atenderia unidades de saúde da cidade chegou a ser furtado. Após investigações, foi recuperado em um estaleiro e devolvido para a maternidade do município. 

"Estamos consumindo de 30 a 40 cilindros de oxigênio por dia. Cada um faz muita diferença, pois tivemos um crescimento repentino dos casos. Pegamos 15 cilindros emprestados do Hospital Regional, que foi o que deu para a gente segurar aqui o povo que está internado", afirmou Fonseca. 

As distâncias amazônicas são o principal desafio do ponto de vista logístico. A cidade de Oriximiná realizou a compra de uma usina de oxigênio com capacidade de produção de 26 metros cúbicos por hora, mas ainda não sabe como irá transportá-la até a cidade, que fica a 820 quilômetros da capital Belém. 

"A empresa fica em São José dos Pinhais, no Paraná. Então já solicitamos este apoio para as autoridades e também fizemos um apelo nas redes sociais mesmo, para que nossos deputados e o governador possam intermediar este pedido de uma aeronave de grande porte para trazer a usina para Oriximiná, pois isso ajudará Terra Santa, Juruti, Faro e todas as cidades vizinhas", disse o prefeito.
Fonte: Folha de Pernambuco.

ENTENDA COMO FUNCIONA E QUAL A EFICÁCIA DA CORONAVAC.

Sob enorme expectativa e entusiasmo, as cidades do estado de Pernambuco iniciou nesta terça-feira (19/1) o processo de imunização contra a Covid-19. Também não foi diferente na cidade de Ibirajuba, que recebeu as primeiras doses na tarde desta terça-feira e iniciou o processo de vacinação.

A vacina que foi distribuída em Pernambuco foi a CorocaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac.

Popularmente chamada de "vacina da China" ou "vacina chinesa", a amada e adiada CoronaVac foi aprovada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no domingo (17/1), e será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan de São Paulo, para abastecer o País.

Conheça alguns detalhes sobre a CoronaVac:
Composição: A CoronaVac utiliza uma versão inativada do Sars-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19. A cepa CZ02 foi cultivada em células Vero (um tipo de célula de rim de macaco). Para produzir a vacina, o vírus foi inativado, ou seja, foi exposto ao calor ou a substâncias químicas para que perdesse o poder de infectar. "Morto", ele não se replica e não gera doença.

Depois desse processo, foi acrescentado o hidróxido de alumínio, que é uma substância já conhecida como adjuvante para que a vacina gere anticorpos em que as recebe.

Armazenamento: Como o Brasil não possui ultracongeladores para armazenar imunizantes que precisam se submetidos a temperaturas baixíssimas, a CoronaVac caiu como uma luva. A tecnologia de vírus inativado utilizada no desenvolvimento dela permite que seja mantida em temperaturas normais de geladeira, de 2 a 8 graus Celsius. 

Essa condição se encaixou com a estrutura do Brasil em termos de logística de distribuição e armazenamento nas salas de imunização pelo País. A Anvisa, durante o processo de autorização para uso emergencial, disse que fará um acompanhamento a longo prazo para determinar o tempo de validade das doses prontas em refrigeração. Estima-se que 12 meses.

Como age: Uma vez injetado na corrente sanguínea, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve formas de combatê-lo para que, quando estiver em contato com um vírus ativo do mesmo tipo, saiba como responder.

Segurança: A tecnologia de vírus inativado é uma das mais tradicionais no desenvolvimento de vacinas e, segundo especialistas, é bastante segura. É utilizada há décadas e, por isso, os efeitos são mais previsíveis. 

Durante os testes clínicos da CoronaVac, não foram relatados efeitos colaterais graves. As reações mais comuns foram dor, edema e/ou inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. 

Testes: Antes de serem liberadas para uso, as vacinas precisam passar por várias fases de estudos. Antes dos testes em humanos, é feita a fase pré-clínica, na qual serão realizados testes em modelos celulares e de animais. Além da resposta imune, é checado como o organismo dos animais se comporta e também se há efeitos tóxicos. 

A partir desses resultados, é tomada a decisão se a vacina irá ou não ser testada em humanos, o chamado Ensaio Clínico, que é dividido em três fases antes do pedido de registro e uma fase após esse protocolo. 

Na fase I, o objetivo principal é saber se a vacina é segura e avaliar a melhor forma de administração da mesma. Na II, são testados diferentes esquemas para a vacina, verificando a dose e, sendo necessário mais de uma dose para imunização, quantas devem ser aplicadas e qual o intervalo ideal a ser feito para obter mais eficácia. 

A fase III, conhecida como “duplo-cego”, sorteia o voluntário que vai receber o imunizante em teste e quem vai receber um placebo. Até o final do estudo, tanto voluntários quanto pesquisadores não têm conhecimento de quem recebeu o que. Ao término do período de estudo, essas informações são reveladas para que os resultados sejam avaliados. 

Se a vacina se mostrou segura e ofereceu proteção, o passo seguinte é o pedido de registro na Agencia Reguladora - Brasil, a Anvisa -, que avalia todo o passo a passo, do desenvolvimento aos resultados finais, para dar ou não o aval. 

A fase IV, após a autorização, faz avaliações da segurança e da proteção em larga escala, por um período mais longo de tempo. Ao conceder a autorização para uso emergencial da CoronaVac, a Anvisa fez algumas observações que serão acompanhadas nos próximos meses.

Eficácia: Anunciada com três porcentagens diferentes, a eficácia da vacina causou certa confusão. Entenda:

100%: No total, 13.060 voluntários participaram dos testes da CoronaVac, sendo que metade recebeu apenas placebo. Desde julho, 252 participantes do Ensaio Clínico contraíram a Covid-19, dos quais 167 havia recebido placebo e 85 fazia parte do grupo dos vacinados de fato. 

No grupo experimental, que foi vacinado, não houve registro de pacientes com caso moderado a grave, que tenha necessitado de internação. Já no grupo controle, que recebeu placebo, foram registrado sete casos moderados a grave. 

Logo, se não houve nenhum caso moderado a grave no grupo experimental, significa uma eficácia de 100% para evitar formas mais severas da Covid-19, internações e mortes pela doença.

78%: No caso das infecções leves, nas quais a pessoa apresentou poucos sintomas da Covid-19 e recebeu algum tipo de assistência médica, mas não precisou de internação, foram feitos 38 registros, sendo sete no grupo experimental e 31 no grupo controle. Significa dizer que para a prevenção de casos leves da Covid-19, quando a pessoa tem sintomas, mas sem necessidade de internação, a eficácia é de 78%. 

50,38%: Esse é o cálculo que envolve as 252 pessoas que contraíram a Covid-19 juntando os dois grupos (experimental e controle), independente da gravidade da doença. A proteção foi, então, calculada em 50,38%. A conclusão é que, quem toma a CoronaVac, tem 50,38% menos risco de adoecer pela Covid-19. E, aí, mesmo que apresente sintomas, a eficácia para evitar gravidade é de 100%.

Doses: O Ministério da Saúde está recomendando que a segunda dose seja ministrada com um intervalo de duas a quatro semanas da primeira aplicação. Segundo o laboratório Sinovac, desenvolvedor da CoronaVac, o estudo feito no Brasil mostrou que a vacina foi até 20% mais eficaz quando os voluntários recebiam a segunda dose com um intervalo de três semanas ao invés de duas. Embora aprovada para uso emergencial no Brasil, na Turquia e na Indonésia, a Sinovac ainda não divulgou o resultado global dos testes da fase III do imunizante. 
Fonte: Folha de Pernambuco.  

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