quinta-feira, 10 de setembro de 2020

BRASIL VOLTA A TER MAIS DE MIL MORTES POR CORONAVÍRUS EM 24 HORAS.

 País tem 128.653 óbitos registrados em 4.199.332 diagnósticos de Covid-19.

O Brasil chegou nesta quarta-feira (9/9) a 128.653 mortes e 4.199.332 casos confirmados de coronavírus, aponta o consórcio de veículos de imprensa, em boletim concluído às 20h. A média móvel de mortes registrou queda de 25% pelos critérios do consórcio.

Apesar das 1.136 mortes registradas em 24 horas, o país segue em tendência de queda considerando a média móvel. Pelos critérios do consórcio, variações de até 15% para mais ou para menos, são considerados indicativo de estabilidade.

O Brasil chegou ao total de 18.653 óbitos. Com isso, a média móvel de novas mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 679 óbitos. A variação de -25% é em relação aos dados registrados em 14 dias.

Em casos confirmados, já são 4.199.332 brasileiros como o novo coronavírus desde o começo da pandemia, 34.208 desses confirmados nesta segunda. A média móvel de casos foi de 28.273 por dia, uma variação de -24% em relação aos casos registrados em 14 dias.

Os estados do Piauí e do Maranhão não divulgaram novos dados até as 20h (horário da atualização dessas matéria).

Os novos números de casos e mortes costuma apresentar queda durante os finais de semana e segundas-feiras, devido a redução temporária das equipes que fazem esses registros. Isso tende a ser compensado com números mais altos ao longo da semana. Dessa forma, o feriado prolongado desta segunda-feira (7/9) pode ter influenciado ainda mais na baixa da última semana.

Apenas um estado apresenta alta de mortes: Ceará. Em relação a terça (8/9), o Ceára estava com o número de mortes estáveis, segundo o média móvel, e agora aparece em alta. Rio Grande do Sul, Distrito Federal, e Roraima apareciam em queda, e agora estão em estabilidade.

A mudança mais drástica nas tendência ocorreu no Amazonas, que aparecia em alta de mortes com 208% e agora tem baixa com -32%. Isso se deveu à inclusão no dia 2 de setembro de 146 mortes de meses anteriores cujas causas foram revisadas. Essa inclusão pesou na média móvel do estado na última semana, e agora saiu do cálculo que leva em conta os últimos 7 dias.
Fonte: G1

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

7 DE SETEMBRO DIA DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

O processo de independência do Brasil aconteceu, de fato, durante a regência de Pedro de Alcântara no Brasil. As Cortes portuguesas (instituição surgida com a Revolução do Porto) tomaram algumas medidas que foram bastante impopulares aqui, como a exigência de transferência das principais instituições criadas durante o Período Joanino para Portugal, o envio de mais tropas para o Rio de Janeiro e a exigência de retorno do príncipe regente para Portugal. 

Essas medidas junto com a intransigência dos portugueses, no decorrer das negociações com representantes brasileiros, e do tratamento desrespeitoso em relação ao Brasil fizeram com que a resistência dos brasileiros com os portugueses aumentasse, e reforçou a ideia de separação em alguns locais do Brasil, como no Rio de Janeiro. A exigência de retorno de D. Pedro para Portugal resultou em uma reação instantânea no Brasil. 

Em dezembro de 1821, chegou a ordem exigindo o retorno de D. Pedro para Portugal e a reação decorreu da criação do Clube da Resistência. Em janeiro de 1822, durante uma audiência do Senado, um documento com mais de 8 mil assinaturas foi entregue a D. Pedro. Esse documento exigia a permanência do príncipe regente no Brasil. 

Em dezembro de 1821, chegou a ordem exigindo o retorno de D. Pedro para Portugal e a reação decorreu da criação do Clube da Resistência. Em janeiro de 1822, durante uma audiência do Senado, um documento com mais de 8 mil assinaturas foi entregue a D. Pedro. Esse documento exigia a permanência do príncipe regente no Brasil. 

A sucessão dos acontecimentos nos meses seguintes foram responsáveis por incitar o Brasil à ruptura com Portugal, uma vez que, como mencionado, isso não era certo em janeiro de 1822. Ao longo do processo de independência, duas pessoas tiveram grande influência na tomada de decisões de D. Pedro: sua esposa, Maria Leopoldina, e José Bonifácio de Andrada e Silva

O rompimento ficou cada vez mais evidente com algumas medidas aprovadas no Brasil. Em maio de 1822, foi decretado o “Cumpra-se”, medida que determinava que as leis e as ordens decretadas em Portugal só teriam validade no Brasil com o aval do príncipe regente. No mês seguinte, em junho, foi determinada a convocação de eleição para a formação de uma Assembleia Constituinte no Brasil. 

Essas medidas reforçavam a progressiva separação entre Brasil e Portugal, uma vez que as ordens de Portugal já não teriam validade aqui conforme determinava o “Cumpra-se” e, além disso, esboçava-se a elaboração de uma nova Constituição para o país com a convocação de uma Constituinte. 

A relação das Cortes portuguesas com as autoridades brasileiras permaneceu irreconciliável e prejudicial aos interesses dos brasileiros. Em 28 de agosto de 1822, ordens de Lisboa chegaram ao Brasil com a mensagem que o retorno de D. Pedro para Portugal deveria ser imediato. Além disso, anunciava-se o fim de uma série de medidas em vigor no Brasil e tidas pelos portugueses como “privilégios” e os ministros de D. Pedro eram acusados de traição. 

A ordem, lida por Maria Leopoldina, a convenceu da necessidade do rompimento com Portugal e, em 2 de setembro, organizou uma sessão extraordinária, assinou uma declaração de independência e a enviou para D. Pedro que estava em viagem a São Paulo. O mensageiro, chamado Paulo Bregaro, alcançou a comitiva de D. Pedro, na altura de São Paulo, quando estavam próximos ao Rio Ipiranga. 

Na ocasião, D. Pedro I estava sofrendo de problemas intestinais (que não se sabe sua origem específica). O príncipe regente leu todas as notícias e ratificou a ordem de independência com um grito às margens do Rio Ipiranga, conforme registrado na história oficial. Atualmente, os historiadores não têm evidência que comprovem o grito do Ipiranga. 

O 7 de setembro não encerrou o processo de independência do Brasil. Esse processo seguiu-se com uma guerra de independência e nos meses seguintes acontecimentos importantes aconteceram, como a Aclamação de D. Pedro como imperador do Brasil, no dia 12 de outubro, e sua coroação que aconteceu no dia 1º de dezembro.

sábado, 5 de setembro de 2020

RECOMENDAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL

Ministério Público Eleitoral
Promotoria Eleitoral de Altinho-PE/Ibirajuba-PE.
O ministério Público Eleitoral de Pernambuco, através da promotoria Eleitoral de Altinho-PE/Ibirajuba/PE emitiu no dia 27 de agosto recomendação a cerca da primeira fase do processo eleitoral nos municípios de Altinho e Ibirajuba.

A recomendação foi emitido pelo Promotor Eleitoral Geovany de Sá Leite as autoridades dos municípios citados, bem como o conhecimento público através das redes sociais e impressa como rádios, blogs jornais e etc.

No texto da recomendação há referência as regras e normas sanitárias de combate ao coronavírus e recomenda que sejam cumpridos todos os decretos e determinações Federais, estaduais e municipais. 

No texto também o promotor se refere a notícias de que pré-candidatos(as) e simpatizantes circulam pelos logradouros públicos sem máscaras de proteção facial, estão promovendo aglomerações de pessoas, e fazendo visitas indiscriminadamente a residências, inclusive aquelas residências onde tem pessoas idosas ou com morbidades, correndo o risco de se contaminares e espalharem a doença.

Ainda na recomendação o Promotor Geobany de Sá Leite ressalta que o desrespeito às determinações sanitárias, pode configurar crimes, previstos no Código Penal Brasileiro e suas penalidades.

O promotor também recomenda aos prefeitos Orlando José da Silva de Altinho e Sandro Rogério Martins de Arandas de Ibirajuba, que constituam equipes de fiscalização, integrada com a Polícia Militar, Guarda municipal e Polícias Militar e Civil. E recomenda que a Polícia Militar conduza à Delegacia os transgressores da referiras leis, e recomenda que a Polícia Civil instaure os procedimentos legais.

Recomendação completa abaixo.


terça-feira, 1 de setembro de 2020

SETEMBRO

SETEMBRO é o nono mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. SETEMBRO deve o seu nome à palavra sptem (sete), dado que era o sétimo mês do calendário romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

RENDA BRASIL: ENTENDA O PROGRAMA QUE VAI SUBSTITUIR O BOLSA FAMÍLIA.

Ideia é que programa inicie em janeiro de 2021.
O RENDA BRASIL é um programa que está sendo criado pelo Governo Federal para unificar programas sociais já existentes, a exemplo do Bolsa Família, A ideia da equipe econômica do ministro Paulo Guedes é que a novidade inicie já janeiro de 2021.

O governo já estudava criar um substituto para o Bolsa Família, mas as discussões se intensificaram durante a pandemia do Covid-19, quando foi preciso implementar o auxílio emergencial como forma de socorrer desempregados, trabalhadores informais, microempreendedores individuai e outas pessoas de baixa renda.

O Ministério da Economia estima que de 20 a 21 milhões de famílias deverão ser atendidas pelo novo programa. A ideia é unir as 14 milhões do Bolsa Família a 6 ou 7 milhões que estão recebendo o auxílio emergencial.

 O valor pago através do Renda Brasil deverá ser maior do que a parcela recebida pelos beneficiários do Bolsa Família. O valor médio do programa é de R$ 190,00 e pode se tornar R$ 300,00. Consequentemente, os custos para os cofres públicos irão aumentar.

A criação do Renda Brasil também prevê a extinção do abono salarial, para que os recursos sejam incorporados. Outros benefícios, como o seguro-defeso e o salário família (empregados de bais renda com filhos de até 14 anos ou com deficiência), também podem se somados para a garantia de recursos.

A expectativa é que nas próximas semanas, a proposta de emenda à constituição (PEC) seja apresentada ao Congresso, mas será necessário discutir o teto de gastos para que o Renda Brasil possa passar.
Informações: NE10

MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO AJUÍZA AÇÃO CIVIL POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA CONTRA PREFEITO DE IATI POR PROMOVER AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS EM EVENTOS POLÍTICOS

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação civil pública na Comarca de Iati contra o prefeito do município, Antônio José de Souza, por improbidade administrativa. A ação foi protocolada em virtude de o prefeito ter promovido eventos públicos com aglomeração de pessoas, em contrariedade a decretos do Estado de Pernambuco e do próprio município, que visam proteger a população do contágio do coronavírus (Covid-19). 

Segundo apurou o MPPE, em 6 de agosto último, um conjunto de pessoas teria promovido algazarra e perturbação do sossego no povoado do Distrito de Santa Rosa. O tumulto teria sido causado por som alto e ajuntamento de pessoas sem uso de máscara. As músicas tocadas seriam ligadas à política local, entoadas em homenagem e promoção da atual gestão municipal. 

Diante da notícia, o MPPE requisitou operação preventiva da Polícia Militar e averiguação preliminar da Polícia Civil. Em resposta, a Polícia Militar realizou rondas em alguns locais de Iati e coletou elementos que apontaram para diversas irregularidades no município. 

Nos dias 7 e 8 de agosto, a Prefeitura organizou uma manifestação pública (carreata) saindo do Povoado Bela Vista até o centro da cidade, a título de inauguração de uma máquina Patrol (motoniveladora modelo XCMG/GR180BR, amarela). 

Em 12 de agosto, a Prefeitura fez um convite oficial a todos os munícipes para que comparecessem a inaugurações de praças, ruas, até de sinal de celular, que ocorreram na noite daquele dia, tanto na sede do município quanto no povoado do Quati. 

A própria Prefeitura expediu normas que limitam ou proíbem certas atividades, em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Tais normas sacrificam o lazer e a economia dos munícipes, em nome de um bem maior. Inclusive, uma delas proíbe eventos públicos em que haja aglomeração de pessoas. Não obstante, a própria autoridade executiva máxima da cidade desrespeitou, reiteradamente, tais normas”, revelou o promotor de Justiça Eduardo Aquino. 

Os convites da Prefeitura geraram aglomerações em alguns locais da cidade, inclusive no povoado do Quati, onde aconteceu uma festa com paredão eletrônico de som. Houve registro fotográfico, videográfico e depoimentos que demonstraram aglomerações com aproximadamente 100 pessoas, a maioria sem máscara. 

O que se destaca desses episódios é a quebra da legalidade, da moralidade e da impessoalidade. Ao tempo em que edita decreto para limitar atividades esportivas, educacionais, festivas e econômicas da população, a própria Administração Pública desrespeita a norma”, salientou o promotor de Justiça. 

"A autoridade executiva expediu um decreto obrigando a todos os munícipes que se sacrifiquem, sacrifiquem suas famílias, seu lazer e suas economias. Depois, a autoridade, em razão de sua qualidade de autoridade, praticou conduta contrária ao decreto, benéfica apenas a si mesma e maléfica aos demais. É a definição, por si, de improbidade por quebra de princípios de administração”, completou Eduardo Aquino.

Fonte: 

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

GUERRERO SOFRE LESÃO NO JOELHO DIREITO E NÃO ATUA MAIS PELO INTER EM 2020

O Atacante sofreu problema no ligamento cruzado do joelho direito e passará por cirurgia.
Paolo Guerrero não atua mais pelo Inter em 2020. O centroavante sogre uma lesão no ligamento cruzado do joelho direito no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para o Fluminense, no último domingo, no Maracanã, e passará por cirurgia.

O clube gaúcho não informou o prazo para a recuperação do peruano, nem a data do procedimento. Segundo as informações, ele ficará fora por seis meses devido ao rompimento do ligamento.

Guerrero sofreu a lesão em uma disputa de bola com Luccas Claro, já no segundo tempo. Ele trombou com o defensor adversário e levou a pior.

Ele deixou o campo imediatamente na maca, com expressão de dor. No banco de reserva, ele aplicou gelo no local.

Guerrero é o artilheiro do Inter no ano com 10 gols em 15 jogos, além de duas assistências. Ele também é o goleador do Brasileirão,. com três gols. E participou de todos os gols da equipe na competição.
Fonte: GE

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

JORNALISTA RINALDO LUIZ ANUNCIA OFICIALMENTE PRÉ-CANDIDATURA AO CARGO DE VEREADOR EM BEZERROS

LEGISLATIVO - Profissional vai disputar uma das 15 vagas na Câmara Municipal, no pleito de novembro deste ano.

FOTO: Rinaldo Luiz - Jornalista e radialista (Via rede social).

O jornalista e radialista Rinaldo Luiz anunciou oficialmente, através de suas redes sociais, a pré-candidatura ao cargo de vereador na cidade de Bezerros, no Agreste pernambucano, no pleito de novembro. Rinaldo vai disputar uma das 15 vagas na Câmara Municipal e mesmo sem ter divulgado o partido pelo qual vai concorrer ao legislativo, o profissional será uma das novidades na política bezerrense em 2020. “Aproveitando a oportunidade, anuncio oficialmente a minha pré-candidatura ao cargo de vereador em minha amada cidade Bezerros”, diz trecho da publicação. 

Com vasta experiência no rádio, na televisão e na internet nos últimos anos, Rinaldo teve papel fundamental como mediador entre às demandas da sociedade e o poder público, principalmente dando vez e voz para população mais carente e desassistida pelas políticas públicas, nos mais diversos bairros e comunidades de Bezerros. “Na comunicação desde os 12 anos, descobri que é possível mudar a nossa realidade, através de dedicação e compromisso. Na obra ‘O Menestrel’, William Shakespeare sintetiza o meu sentimento ao afirmar que ‘nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar’", destacou o jornalista em suas redes sociais.

Segundo o próprio jornalista e radialista, a decisão de ingressar na vida pública atende ao pedido feito pela própria população bezerrense. “Sinto-me preparado e encorajado por cada cidadão que deposita em mim, esperança. Percebo que essa confiança coletiva me torna um representante natural dos que necessitam ter vez e voz. Tenho a convicção de que a vitória só chega aos que não possuem medo de tentar”, enfatiza a postagem.

FOTO: Rinaldo Luiz - Jornalista e radialista (Via rede social).

O desempenho de Rinaldo frente ao cenário político local chama a atenção porque ele não vem de família tradicionalmente política, tem origem humilde e construiu sua trajetória mediante o trabalho em defesa da população, seja em frente aos microfones do rádio, da TV ou mesmo reportagens denunciativas para internet, além dos projetos sociais desenvolvidos pela Associação Irmã Júlia. Vale lembrar ainda que o bezerrense faz parte do projeto RenovaBR e é fruto de um dos maiores processos de formação e desenvolvimento de lideranças políticas do país.

>>AFASTAMENTO

Devido ao período eleitoral e seguindo às orientações da legislação, o profissional teve que se afastar das funções na página Bezerros 24h, no rádio, onde apresentava o programa #FalaRinaldo pela 104 FM de Bezerros, na televisão, onde era repórter do programa “A Hora da Verdade” pela TV Nova Nordeste, na assessoria parlamentar federal (gabinete de um dos deputados federais de Pernambuco em Brasília) e na direção geral da Associação Irmã Júlia, entidade sem fins lucrativos.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

CUCA NEGA CULPA DA ARBITRAGEM: 'ME QUEIXO POR NÃO TERMOS MATADO O JOGO'

O treinador não culpou a arbitragem e preferiu lamentar as oportunidades perdida pela própria equipe.
gol sofrido pelo Santos já durante os acréscimos no empate por 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, neste domingo, provocou mais autocrítica do que revolta no técnico Cuca. Ao contrário dos jogadores, o treinador não culpou a arbitragem e preferiu lamentar as oportunidades perdidas pela própria equipe. 

"Criamos chances muito claras, bolas para matar o jogo. Nesse tipo de jogo, com 1 a 0 até o final, você corre o risco. Eu me queixo mais por não termos feito dois ou três gols do que por termos tomado um. O empate tomado em cima da hora é horrível para quem toma, mas faz parte do jogo", disse o treinador após a reestreia dele pelo clube, na Vila Belmiro, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. 

O lance do empate aconteceu aos 47 minutos do segundo tempo, após uma cobrança de escanteio. Cuca havia determinado duas substituições, justamente pensando em aumentar a altura do time na bola parada. O árbitro Ricardo Marques, porém, não autorizou as entradas de Madson e Jobson. 

"Eu ia fazer a troca e instruí os dois jogadores para ir na primeira trave fazer essa bola defensiva. Houve um desentendimento gestual na comunicação, o árbitro entendeu que eu ia deixar (a mudança) para a jogada seguinte. Infelizmente, acontece. A gente não vai colocar a culpa nele", amenizou o treinador. "Dói, e como dói... Se fosse há 20 anos eu ia estar falando besteira aqui. Mas é um lance fatídico. Não tem como jogar a responsabilidade em cima da arbitragem", completou. 

Sobre a atuação do Santos, Cuca viu um time aguerrido, mas prejudicado pela falta de confiança para matar o jogo. Ele fez questão de elogiar nominalmente o meia Sánchez, que desperdiçou um pênalti, e os atacantes Kaio Jorge e Uribe, envolvidos em outras oportunidades perdidas. 

"A gente lamenta o empate, porque o pessoal jogou com muita determinação, força de vontade e aplicação. E taticamente fizemos um jogo bom em grande parte do tempo. Infelizmente, você não está com moral elevado a ponto de as coisas darem certo. Se é um momento de moral elevado, você faz o resultado antes. Vamos recuperar a confiança", finalizou. 

Cuca chegou para substituir o demitido Jesualdo Ferreira e assumiu o comando do Santos apenas dois dias antes da estreia no Brasileirão. O próximo compromisso da equipe será fora de casa, contra o Internacional, às 19h30 de quinta-feira.
Fonte: Notícias ao minuto.

APÓS MARCA DE 100 MIL MORTOS POR CORONAVÍRUS, PRESIDENTE BOLSONARO CRITICA ISOLAMENTO SOCIAL RADICAL.

O presidente ainda acusou a Rede Globo de ter "festejado" a marca.
Um dia depois de o Brasil ter superado 100 mil mortos pelo novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro voltou neste domingo (9/8) a defender ações do governo federal tomadas durante a pandemia, criticou o isolamento social radical ('lockdown') e acusou falsamente a rede Globo de ter "festejado" a marca simbólica de vítimas da Covid-19. 

O Brasil se consolidou como um dos epicentros da transmissão do vírus no mundo, superando os 3 milhões de casos registrados, segundo dados coletados com as secretarias estaduais da saúde pelo consórcio formado por Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1

Em mensagem em uma rede social, Bolsonaro republicou uma reportagem do jornal britânico Daily Mail que cita números oficiais para argumentar que o "lockdown" – confinamento radical – matou duas pessoas para cada três que morreram de Covid-19, de 23 de março a 1º de maio naquele pais. 

Segundo a publicação, 16 mil britânicos morreram no período por não terem tido acesso a serviços de saúde, enquanto a Covid matou 25 mil pessoas no mesmo intervalo. 

"Conclui-se que o 'lockdown' matou duas pessoas para cada três de Covid no Reino Unido. No Brasil, mesmo ainda sem dados oficiais, os números não seriam muito diferentes", escreveu Bolsonaro, que desde o início da crise criticou medidas restritivas adotadas por governadores para tentar conter a curva de contaminação. 

O presidente também se destacou de outros líderes internacionais por ter minimizado os impactos da pandemia e provocado aglomerações –muitas vezes sem máscara de proteção facial– mesmo quando alertado por especialistas que o isolamento era fundamental para reduzir o número de novos casos. 

Criticado por não ter manifestado pesar pelos 100 mil mortos, como fizeram os presidentes da Câmara, do Senado e do STF (Supremo Tribunal Federal), Bolsonaro disse neste domingo que lamenta "cada morte, seja qual for a sua causa, como a dos três bravos policiais militares executados em São Paulo". Os policiais citados foram mortos após abordagem por um homem que se apresentou falsamente como policial civil. 

"Quanto à pandemia, não faltaram recursos, equipamentos e medicamentos para estados e municípios. Não se tem notícias, ou seriam raras, de filas em hospitais por falta de leitos UTIs [Unidades de Terapia Intensiva] ou respiradores", continuou. 

Sem citar a TV Globo nominalmente, Bolsonaro referiu-se a ela como "aquela grande rede de TV que só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes". Bolsonaro trata a Globo como adversária do governo e já ameaçou não renovar a concessão da emissora. 

"No mais, essa mesma rede de TV desdenhou, debochou e desestimulou o uso da hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros", escreveu Bolsonaro, que anunciou no dia 7 de julho ter sido contaminado pelo coronavírus. 

O presidente se recuperou e diz ter sido medicado com a hidroxicloroquina, remédio sem eficácia científica comprovada para combater o coronavírus. Estudos apontaram ainda para o risco de efeitos colaterais relacionados ao uso da droga. 

Bolsonaro escreveu ainda que a "desinformação mata mais até que o próprio vírus" e acusou a Globo de fazer uso político da pandemia, sugerindo que a TV seria responsável por mortes que poderiam ter sido evitadas. 

A Globo tem dado grande destaque para a crise da Covid-19 em sua cobertura jornalística, ressaltando as recomendações de distanciamento social emitidas por diversos especialistas e pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e dando espaço em seu noticiário para contar as histórias de vítimas da pandemia. 

Por último, também sem citá-la nominalmente, Bolsonaro afirmou que a TV festejou o marco dos 100 mil mortos na sua edição do Jornal Nacional de sábado (8/8), o que é falso. 

"De forma covarde e desrespeitosa aos 100 mil brasileiros mortos, essa TV festejou essa data no dia de ontem, como uma verdadeira final da Copa do Mundo, culpando o presidente da República por todos os óbitos", afirmou. 

Um editorial lido pelos apresentadores do JN destacou que o direito à saúde é previsto na Constituição, mas que mesmo em meio à pandemia o país permanece sem um ministro da Saúde titular. 

O telejornal lembrou diversas declarações de Bolsonaro minimizando a doença –como quando ele reagiu com um 'E daí?' ao ser questionado sobre a avanço das mortes no país– e concluiu o editorial questionando os telespectadores se o presidente e outras autoridades cumpriram com o dever de garantir acesso à saúde para a população.
Fonte: Notícias ao Minuto.

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