Shows já arrecadaram mais de R$ 7 milhões na principal plataforma de doações. Instituições têm autonomia para decidir onde aplicar o dinheiro.
Imagem Ilustrativa. Divulgação Internet. |
Com o evento da Covid-19, e os shows foram proibidos. A forma que os cantores acharam para está interagindo com o seus fãs, e incentivando as pessoas a ficarem em casa, foi as lives pelas redes sociais.
No modelo de live adotado por artistas durante a quarentena, eles cantam e fazem estripulias para divertir o público, enquanto pedem doações para instituições que ajudam a combater os prejuízos causados pelo coronavírus.
Mas, depois que o show termina, qual é o caminho trilhado pelo dinheiro que foi arrecadado?
• As instituições que receberão as doações, a depender do caso, podem ser escolhidas pelo artista ou pelo próprio doador;
• Nas principais plataformas de doação, o dinheiro doado segue direto para uma carteira digital da instituição escolhida;
• As instituições têm autonomia para decidir de que forma vão aplicar a quantia arrecadada;
Na principal plataforma de doação usada nas lives, o montante arrecadado desde o início da campanha do coronavírus chegou a R$ 7 milhões no início da semana passada.
A plataforma, que funciona desde 2012 como um aplicativo de pagamentos, tem mais de mil ONGs cadastradas. Qualquer instituição pode se registrar para receber doações, sem cobrança de taxas, durante a pandemia.
As entidades passam por um processo de validação, que verifica se os recursos recebidos serão destinados a causas consistentes.
Em grande parte dos casos, o dinheiro do público de lives serve para ajudar a manter instituições que já sobreviviam com doações antes da pandemia. Com comércio fechado e eventos proibidos, elas perderam outros meios de arrecadação.
O Hospital do Amor, antigo Hospital de Câncer de Barretos (SP), por exemplo, dependia de shows e leilões beneficentes para bancar parte dos cerca de R$ 40 milhões mensais que precisa para manter os pacientes.
O hospital de Barretos já tinha um relacionamento próximo com astros do sertanejo - há até um pavilhão com o nome da dupla Chitãozinho e Xororó. Por isso, acabou virando foco das lives de vários artistas do gênero.
Outra campeã de arrecadação é a Central Única de Favelas (Cufa). A instituição lançou em abril o projeto Mães da Favela, para ajudar no sustento de moradoras de comunidades, que perderam suas rendas por causa da pandemia.
Nesta semana, o projeto chegou à marca de R$ 10 milhões arrecadados, com a ajuda de lives e outras ações, segundo a instituição.
Fonte:G1.