O golpe pede para que a pessoa forneça informações pessoais, como nome, data de nascimento e telefone.
A Polícia Federal (PF) lançou um alerta para um novo golpe que circula em redes sociais, como o WhatsApp e o Facebook, que prometem desbloquear o dinheiro do auxílio emergencial imediatamente. Segundo a PF, a mensagem começou a ser difundida na semana passada, mirando as pessoas que estão com restrições e pendências nos cadastros para receber o auxílio emergencial, benefício no valor de R$ 600 destinado a trabalhadores autônomos, informais e microempreendedores individuais (MEIs) devido à pandemia do novo coronavírus.
O golpe pede para que a pessoa forneça informações pessoais, como nome, data de nascimento, telefone, se é trabalhador informal, MEI ou contribuinte do INSS e se deseja fazer o saque em casa lotérica ou depósito em conta. A mensagem também conta com relatos de quem supostamente teria conseguido liberar o valor do auxílio e com as logomarcas do Governo Federal e da Caixa Econômica Federal.
A pessoa ainda é incentivada a compartilhar o link. Por fim, a vítima é direcionada a preencher cadastro com CPF, endereço, RG, número e senha da conta corrente. De acordo com a PF, alguns links do golpe já foram bloqueados.
VEJA DICAS DA POLÍCIA FEDERAL DE COMO SE PROTEGER DE GOLPES:
1. Ao receber uma mensagem deste tipo, desconfie sempre antes de clicar nos links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.
2. São compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos - você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.
3. Cuidado compartilhe links duvidosos com seus contatos sem antes saber se são autênticos - você pode estar sendo usado por bandidos para espalhar o golpe e prejudicar outras pessoas, inclusive seus parentes.
4. O desbloqueio e aprovação imediata do auxílio emergencial é falsa porque somente a Caixa Econômica Federal e a Dataprev podem fazer a avaliação, aprovação e debloqueio dos cadastros das pessoas que tem direito ao benefício do auxílio emergencial;
5. Nenhum órgão do governo federal se comunica solicitando dados e informações dos seus beneficiários ou servidores através de links via WhatsApp;
6. Certifique-se no site oficial da empresa ou governamental sobre a veracidade do que está sendo oferecido, principalmente quando se tratar de supostas promoções, ofertas de dinheiro, brindes, descontos ou até promessas de emprego. Nesse caso, a Caixa Econômica Federal, já esclareceu e alertou que são falsas as informações do link acerca da aprovação imediata do auxílio emergencial;
7. Nunca preencha nenhum cadastro, formulário ou pesquisa fornecendo seus dados financeiros ou pessoais através de links enviados pelo WhatsApp, tais como :* senha de bancos, cartão de crédito e do benefício do INSS dentre outros;
8. Só faça o cadastro para receber ou liberar o auxílio emergencial no site oficial da Caixa Econômica Federal: www.caixa.gov.br ou nos aplicativos baixados em lojas oficiais das empresas fabricantes dos celulares da Apple (App-Store) e da Samsung (Play-Store);
9. Não acesse nenhum site que se diga da Caixa Econômica Federal, sem constar as terminações .gov.br;
10. Ao entrar na página da Caixa Econômica Federal verifique se existe um cadeado cinza no canto superior esquerdo da página – isso atesta que sua conexão não foi interceptada e que o site está criptografado para impedir golpes;
11. Links que levem direito ao cadastro deve ser https://auxilio.caixa.gov.br/#/inicio, ou seja tem que haver o HTTPS onde o “S” corresponde a uma camada extra de segurança;
12. Não marque nenhum agendamento para que pessoas compareçam em sua residência sob o pretexto de fazer uma consulta presencial, bandidos podem se aproveitar dessa situação para se passar agentes de saúde e realizar assaltos;
13. Nunca baixe programas piratas para o celular ou computador, tais sites costumam ter a maior concentração de vírus;
14. Instale um bom antivírus em seu celular ou computador e tenha o sistema operacional do seu celular e computador atualizados.
Fonte: JC