quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

BRUMADINHO-MG: 84 MORTES FORMA CONFIRMADAS ATÉ AGORA; 276 ESTÃO DESAPARECIDAS.

As buscas às vítimas da tragédia provocada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG), entraram pelo sexto dia nesta quarta-feira (30/1). O trabalho de resgate, a partir de agora, deve ser mais intenso, já que a lama está mais seca. As equipes passam a poder usar equipamentos mais pesados, como escavadeiras. 

Mais corpos foram encontrados na região do Parque das Cachoeiras, nesta quarta, mas o número oficial ainda não foi informado pelas autoridades. 

Dos 84 mortos confirmados até agora, 51 já foram identificados, segundo a Defesa Civil de Minas Gerais. Há ainda 276 desaparecidos – 106 funcionários da Vale e 170 terceirizados ou moradores da região Brumadinho. O número de pessoas desalojadas subiu de 135 para 175, segundo o governo de Minas Gerais. 

A barragem de rejeitos, que ficava na mina do Córrego do Feijão, se rompeu na sexta-feira (25/1). O mar de lama varreu a comunidade local e parte do centro administrativo e do refeitório da mineradora. Entre as vítimas, estão pessoas que moravam no entorno e funcionários da mineradora. A vegetação e rios foram atingidos. 

NÚMEROS DA TRAGÉDIA
84 mortos confirmados
51 mortos identificados - Veja Lista
276 pessoas desaparecidas - Veja Lista
192 pessoas resgatadas com vida - Veja Lista
391 pessoas localizadas.

De acordo com o porta-voz da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Luis Carlos Ferreira, os corpos resgatados da lama estão chegando ao Instituto Médico Legal (IML) em estado avançado de decomposição, o que obrigaria os funcionários da equipe a "montar um quebra-cabeça". Por isso, a identificação é feita prioritariamente por meio de arcadas dentárias e exames de DNA.

O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, tenente Pedro Aihara, comentou o aumento das dificuldades do trabalho. "Em primeiro lugar, é bem impactante. Pela força da lama, muitas vezes não é possível encontrar o corpo íntegro. Muitas vezes são localizados segmentos de corpos", afirmou. Segundo ele, o fato de o ambiente estar "tomado de lama" torna difícil "identificar o que é um corpo, o que pode ser matéria orgânica de um animal".
Fonte: G1

DIRIGENTE ÁRABE AFIRMA QUE PRODUTOS BRASILEIROS PODEM SOFRER BOICOTE.

Ação poderia ocorrer em função da possibilidade da transferência da embaixada do Brasil em Israel.
Secretário-geral da União de Câmaras Árabes, Khaled Hanafy afirma que a transferência da embaixada do Brasil em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, se concretizada, pode gerar um boicote dos consumidores árabes a produtos brasileiros. 

"Esse tipo de anúncio [a transferência da embaixada em Israel] será entendido pelos consumidores na região árabe de forma negativa. E esses consumidores podem se comportar de uma forma agressiva contra os produtos brasileiros, o que terá um impacto severo nos produtores do Brasil, principalmente nas pequenas empresas", diz Hanafy, dirigente da entidade que representa as câmaras de comércio de 21 países árabes. 

Hanafy, que foi ministro de Abastecimento e Comércio do Egito, se encontrou em Brasília nesta terça-feira (29/1) com o presidente interino Hamilton Mourão (PRTB) e com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM). 

O Brasil é um grande exportador de proteína animal a países do mundo árabe. 

Promessa de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL), a mudança da embaixada em Israel para Jerusalém significaria um endosso do Brasil ao pleito de Israel de ter a cidade reconhecida como sua capital. Os árabes, por outro lado, defendem que a porção oriental de Jerusalém seja a capital de um futuro estado da Palestina

Mourão tem atuado como um contraponto a Bolsonaro nas relações do Brasil com as nações árabes. 

Nesta segunda-feira, por exemplo, o presidente interino disse que, pelo momento, o Brasil não avalia transferir a sua missão diplomática de Tel Aviv para Jerusalém.

Veja abaixo a entrevista do secretário da Árabe.

PERGUNTA - Qual a mensagem que o senhor transmitiu ao presidente interino Mourão e à ministra Tereza Cristina? 
Khaled Hanafy - Eu não estou transmitindo uma mensagem política. A União de Câmaras Árabes não é uma entidade política. O que fizemos, quando chegamos à questão da transferência da embaixada, foi transmitir o ponto de vista do consumidor da região árabe.
Nós apenas traduzimos o nosso entendimento sobre o comportamento dos consumidores na região árabe. Esse tipo de anúncio [a transferência da embaixada em Israel] será entendido pelos consumidores na região árabe de forma negativa. E esses consumidores podem se comportar de uma forma agressiva contra os produtos brasileiros, o que terá um impacto severo nos produtores do Brasil, principalmente nas pequenas empresas. E, claro, terá um grande efeito sobre os empregos aqui.Se esse movimento dos consumidores ocorrer na região será muito difícil pará-lo ou revertê-lo. Hoje as redes sociais são muito ativas e isso provoca todo mundo a reagir.
PERGUNTA - O senhor está dizendo que os consumidores árabes podem reagir ao alinhamento do Brasil a Israel no tema do conflito com a Palestina?
Khaled Hanafy - É um tema muito sensível e ninguém pode controlar a reação. Por que é uma reação dos consumidores.
Nós tivemos alguns exemplos no passado, em relação a produtos muito famosos, que os consumidores árabes decidiram boicotar por motivos parecidos. Ninguém conseguiu resgatá-los e eles saíram do mercado.Até agora, os produtos brasileiros são muito bem recebidos na região árabe. Os árabes veem os brasileiros e os produtos brasileiros de uma forma muito positiva. Nós tememos que essa percepção seja danificada. 
PERGUNTA - Em novembro o Egito se negou a receber uma delegação brasileira chefiada pelo então chanceler Aloysio Nunes. Mais recentemente, a Arábia Saudita removeu alguns exportadores brasileiros da lista de empresas autorizadas a vender carne de frango para o país. O senhor considera que esses dois eventos foram retaliações à promessa de Bolsonaro de transferir a embaixada em Israel? 
Khaled Hanafy - Eu não posso comentar porque não tenho o contexto desses dois incidentes. Mas o que eu posso dizer é que, até o momento, o mercado árabe e os consumidores árabes não estão muito cientes do anúncio da mudança da embaixada do Brasil em Israel. Quando esse anúncio ficar mais conhecido, ninguém poderá controlar as ações.


PERGUNTA - Qual o impacto financeiro para as empresas brasileiras que isso pode representar?
Khaled Hanafy - Uma das empresas me mencionou hoje que mais de 30 mil empregados podem ser afetados aqui no Brasil. Isso é apenas uma empresa. Se fizer as contas em relação ao volume atual de negócio, você pode imaginar que há centenas de milhares de empregos que serão afetados. Mas se você também considerar o potencial das relações do Brasil com os países árabes, isso será com certeza muito maior. Porque não estamos falando apenas sobre o estado atual dos negócios. Estamos falando sobre ter no futuro mais e melhores negócios em dimensões diferentes. Então isso pode ser afetado de uma forma negativa e dramática.


PERGUNTA - Qual o potencial da relação comercial do Brasil com os países árabes?
Khaled Hanafy - Aumentar as exportações é só uma coisa, que é manter o padrão atual dos negócios. O que estamos propondo e discutindo aqui é ter um padrão diferente de fazer negócios. Em vez de exportações, importações e comércio, estamos falando sobre aliados estratégicos. Neste caso estamos falando sobre criar hubs logísticos na região árabe para armazenar e distribuir os produtos brasileiros para os países árabes e outras nações. Também estamos falando em agregar valor aos produtos brutos exportados do Brasil, de forma que o retorno seja maior para os produtores e para os consumidores na região árabe. Também estamos falando sobre um sistema marítimo de transporte que reduzirá o custo do transporte e aumentará a competitividade dos produtos brasileiros.


PERGUNTA - Essa reação dos consumidores que o senhor mencionou é algo que pode ocorrer em todo o mundo árabe ou pode ficar restrito a apenas alguns países?
Khaled Hanafy -  Eu acho que isso afetará quase todos os países árabes. E será negativo para os produtos brasileiros. De novo, eu não estou falando sobre um boicote oficial ou sobre ações políticas. Eu estou falando sobre mercado, sobre consumidores e sobre o comportamento dos pequenos empresários nos países árabes.
Seria algo muito forte, porque nós temos alguns exemplos que aconteceram, na última década, quando os consumidores reagiram de forma negativa em relação a determinados produtos.             Fonte: Notícias ao Minuto.

PRESIDENTE DO SUPREMO AUTORIZA IDA DE LULA A SÃO PAULO PARA VELÓRIO DO IRMÃO.

O presidente do Supremo do Tribunal Federal, Dias Toffoli, de plantão na Corte, autorizou nesta quarta-feira (30/1) o ex-presidente Lula a deixar a prisão, em Curitiba-PR, e ir a uma unidade militar em São Paulo por causa do velório do irmão Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, irmão do petista, que morreu nessa terça-feira (29/1), em São Paulo, vítima de câncer no pulmão.

Lula só poderia se encontrar com familiares e, se os parentes quiserem, poderão levar o corpo de Vavá para ser velado no local. Toffoli proibiu a presença da imprensa e que Lula faça declarações públicas ou use celulares e outros meios de comunicação externos.

O sepultamento estava previsto para as 13 horas (horário de Brasília) e a decisão de Toffoli saiu às 12h45. Quando a informação sobre a decisão do ministro saiu, o irmão de Lula já estava sendo sepultado.
Fonte: NE10/Blog do Jamildo.

TRF-4 NEGOU RECURSO DO EX-PRESIDENTE LULA PARA IR AO VELÓRIO DO IRMÃO.

Autoridades alegam problemas de logística para atenderem ao pedido do ex-presidente.
O TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) negou nesta quarta-feira (30) recurso do ex-presidente Lula, que pediu autorização para saída temporária da prisão para acompanhar o velório e enterro de seu irmão Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá. 

A juíza Carolina Lebbos, da Justiça Federal de Curitiba, já havia negado o pedido apresentado pela defesa do petista no início da madrugada desta quarta. 

Vavá morreu aos 79 anos em São Paulo, em decorrência de um câncer no pulmão. Ele será sepultado nesta quarta, às 13h, em São Bernardo do Campo (SP). 

Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, tomou a decisão após ouvir a Polícia Federal, que considerou que havia riscos em uma eventual saída temporária do petista de Curitiba, onde está detido desde abril. 

"Este Juízo não é insensível à natureza do pedido formulado pela defesa. Todavia, ponderando-se os interesses envolvidos no quadro apresentado, a par da concreta impossibilidade logística de proceder-se ao deslocamento, impõe-se a preservação da segurança", escreveu ela em decisão. 

Lebbos disse ainda que o deslocamento de Lula poderia até afetar os trabalhos humanitários feitos em Brumadinho (MG) após a tragédia da última sexta-feira (25/1). 

A defesa de Lula ainda havia peticionado nesta terça 29 ao TRF (Tribunal Regional Federal) para obter a saída temporária. O juiz responsável, porém, disse que só se posicionaria após a manifestação de Carolina Lebbos. 

Os advogados haviam citado em seu pedido para conseguir a liberação dele para ir ao velório do irmão, outra decisão da Justiça Federal sobre o petista, que o impediu de ir ao velório de um amigo. 

No fim de 2018, o ex-presidente pleiteou a ida à cerimônia fúnebre do advogado e amigo Sigmaringa Seixas, mas o pedido foi negado pela Justiça Federal, em função na inexistência de grau de parentesco. 

Em petição nesta terça, a defesa disse que agora Lula "cumpre os requisitos objetivos previstos em lei para a permissão de saída". 

"A despeito da alegada proximidade existente, não está caracterizado o grau de parentesco necessário para ensejar a autorização de saída pleiteada", escreveu, na época, o juiz de plantão Vicente de Paula Ataíde Júnior, ao fundamentar a negativa. 

A defesa de Lula argumentou que a situação agora se enquadra no artigo 120 da Lei de Execução Penal, que prevê que condenados que cumprem pena em regime fechado "poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão".  

Os advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins afirmaram que aspectos humanitários e a proteção constitucional dada à família tornavam "imperioso o acolhimento do pedido" de saída temporária. 

"É um pedido humanitário", disse a advogada Isabel Kugler Mendes, presidente do Conselho da Comunidade de Curitiba, órgão de execução penal que atua para promover assistência ao preso. 

O conselho também peticionou à Justiça, reiterando o pedido dos advogados de Lula. Um terceiro peticionante, Ricardo Luiz Ferreira, morador de São Paulo, ainda entrou com um pedido de habeas corpus no TRF da 4ª Região, no início da noite, para reforçar o pleito de saída temporária feito à Justiça Federal do Paraná. Esse pedido, porém, nem chegará a ser julgado. 

"Não é nenhum privilégio, mas um direito, que é concedido a muitos presos provisórios rotineiramente", afirmou à Folha a advogada Elisabete Subtil de Oliveira, que integra o Conselho da Comunidade. 

"É uma situação corriqueira, um pedido deferido dentro da maior normalidade na execução penal", disse o advogado Alexandre Salomão, presidente da comissão de Direitos Humanos da OAB-PR. 

Pelo menos um preso da Operação Lava Jato já obteve uma decisão favorável para acompanhar o enterro de um familiar: o ex-deputado baiano Luiz Argôlo, em agosto de 2017. A decisão, porém, foi da Justiça estadual, que era responsável pela sua execução penal. 

Durante a ditadura militar, quando foi preso após liderar uma greve, Lula conseguiu autorização da justiça para sair da cadeia e ir ao enterro de sua mãe em 1980. 

Segundo o texto da Lei de Execução Penal, a permissão de saída deve ser concedida pelo diretor do estabelecimento penal onde se encontra o preso. Mas, na prática, diz o advogado criminalista Alessandro Silvério, os diretores delegam a decisão ao juiz de execução penal, a quem as defesas costumam dirigir o pedido, como fizeram os advogados de Lula. 
Fonte: Notícias ao Minuto.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

BRUMADINHO-MG: SOBE PARA 60 O NÚMERO DE MORTOS, 292 ESTÃO DESAPARECIDOS.

 Até o momento, 19 corpos foram identificados, 192 pessoas foram resgatadas e 382 localizadas.
O número de vítimas fatais após o rompimento da barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, subiu para 60, segundo informou o Corpo de Bombeiros, na manhã desta segunda-feira (28/1). Conforme o porta-voz da Defesa Civil de MG, 135 pessoas estão desabrigadas. 

Há ainda 292 pessoas ainda desaparecidas, enquanto 192 foram resgatadas com vida até o sábado (26/1). "Não sabemos a quantidade de corpos ainda, mas os trabalhos estão sendo feitos. Por conta desse fato, vamos estender as buscas neste domingo", afirmou o tenente-coronel Flávio Godinho, da Defesa Civil de Minas Gerais. 

O presidente da Vale, Fabio Schvarstman, disse estar "consternado" com o rompimento da barragem da mineradora e afirmou que não conhece as causas da tragédia nem sua dimensão exata. 

Um gabinete de crise da tragédia em Brumadinho foi estruturado na Faculdade Asa, que fica a pouco mais de seis quilômetros do local do acidente. 

Em entrevista a uma rádio de Brumadinho, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o rompimento da barragem da cidade poderia ser evitado. 

sábado, 26 de janeiro de 2019

JORNALISMO ESTAR DE LUTO: MORREU O APRESENTADOR WAGNER MONTES.

Ele estava internado para tratar uma infecção urinária.
O apresentador, jornalista e deputado estadual (PRB/RJ) Wagner Montes morreu neste sábado (26), aos 64 anos, no Rio de Janeiro, segundo informações do portal R7. A causa da morte não foi divulgada.

Casado desde 1987 com a também apresentadora e atriz Sônia Lima Montes, Wagner estava internado há dois dias para tratar uma infecção urinária. 

Ele já havia sofrido um infarto em novembro do ano passado. Montes deixa a mulher e os dois filhos - um, fruto do relacionamento com Sônia; outro, da relação com a Miss Brasil de 1983, Cátia Pedrosa. 

Wagner Montes ficou conhecido ao apresentar noticiários policiais no rádio e na TV. Em 1979, tornou-se apresentador do programa "Aqui e Agora", da TV Tupi. Ele também trabalhou por 17 anos no SBT, e atuou ainda nas rádios Record e América, em São Paulo, na Manchete, no Rio, e na Rede CNT. 

Na TV Record, Montes apresentou os programas "Verdade do Povo", "Cidade Alerta Rio", "RJ no Ar" e "Balanço Geral".
Fonte: Notícias ao Minuto.

BRUMADINHO-MG: BOLSONARO PROMETEU 'APURAR FATOS E EVITAR NOVAS TRAGÉDIAS'.

O presidente sobrevoou Brumadinho na manhã deste sábado (26/1).
Após sobrevoar Brumadinho (MG) na manhã deste sábado (26/1) e voltar para Brasília sem falar com a imprensa, Jair Bolsonaro usou o Twitter para se manifestar sobre a tragédia ocorrida com o rompimento de uma barragem da Vale, que deixou vítimas fatais e devastou a cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. 

O presidente prometeu dar suporte às vítimas, minimizar os danos causados, apurar o que causou o rompimento e prevenir novas tragédias ambientais. 

“Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar. Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho, para o bem dos brasileiros e do meio ambiente”, escreveu Bolsonaro.

Jair Bolsonaro sobrevoou Brumadinho (MG) na manhã deste sábado (26/1). Ele chegou ao aeroporto de Confins às 10h27 e, de lá, tomou um helicóptero e seguiu para a região que foi devastada pela lama oriunda do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale. O presidente retornou para Brasília por volta das 11h55. 

Bolsonaro estava acompanhado dos ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Santos Cruz (Secretaria de Governo), Fernando Azevedo e Silva (Defesa) e Ricardo Salles (Meio Ambiente). 

Havia uma expectativa que Bolsonaro falasse à imprensa, mas o presidente deixou Minas Gerais sem dar nenhum pronunciamento público. 
Fonte: Notícias ao Minuto.

BRUMADINHO-MG: ÔNIBUS COM FUNCIONÁRIOS DA VALE É ENCONTRADO SOTERRADO; TODOS MORTOS.

A corporação não quis confirmar o número de pessoas que haviam no veículo, que estava soterrado, mas disse que todos os passageiros estavam sem vida.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais informou na manhã deste sábado, (26/1), que um ônibus com funcionários da Vale foi encontrado na barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.
Fonte: Notícias ao Minuto.

O QUE SE SABE ATÉ AGORA SOBRE A TRAGÉDIA DE BRUMADINHO.

Ao menos nove pessoas encontradas mortas e cerca de 300 estão desaparecidas segundo o corpo de bombeiros.
O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais retomou as buscas, neste sábado (26), por sobreviventes da tragédia causada pelo rompimento de uma barragem da mineradora Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. 

Ao menos nove pessoas foram encontradas mortas e entre 300 e 350 estão desaparecidas. O governo do estado decretou lutou de 3 dias.

O que se sabe até agora: 
- Rompimento ocorreu no início da tarde na Mina do Feijão, da Vale, em Brumadinho;
- Mar de lama destruiu casas; 
- Havia empregados da Vale no local atingido pelo rompimento;
- Há 9 pessoas mortas, outras 7 feridas e entre 300 e 350 desaparecidas; 
- A Vale tinha 427 pessoas no local, e 279 foram resgatadas vivas;
- Corpo de Bombeiros e Defesa Civil estão no local; helicópteros resgatam pessoas ilhadas em diversos pontos; 
- Ao menos seis prefeituras emitiram alerta para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50, os rejeitos atingiram o rio; 
- Rodovia estadual que leva a Brumadinho está fechada; 
- Por precaução, o Instituto Inhotim retirou funcionários e visitantes do local.
Fonte: Notícias ao Minuto.

JUSTIÇA DETERMINA BLOQUEIO DE R$ 1 BILHÃO DA VALE APÓS DESASTRE EM MG

Rompimento de barragem da mineradora em Brumadinho matou pelo menos nove pessoas e deixou 300 desaparecidos.
Após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, a Justiça de Minas Gerais determinou no fim da noite desta sexta-feira (25) o bloqueio de R$ 1 bilhão em contas da mineradora. 

A medida atende a um pedido do governo do estado de MG para "imediato e efetivo amparo às vítimas e redução das consequências" do desastre. O valor será transferido para uma conta judicial. Além disso, a Vale fica obrigada a apresentar um relatório acerca das medidas já tomadas de ajuda às vítimas em até 48 horas. 

A sentença também determina que a mineradora “cumpra protocolo para desastres, para estancar os vazamento da barragem em até 5 dias”, que “dê início à remoção do volume de lama lançado pelo rompimento da barragem”, “que realize mapeamento para elaborar um plano de recomposição da área afetada” e “que adote medidas para evitar a contaminação de nascentes” e “que controle, imediatamente, a proliferação de pragas e vetores de doenças”. 

O desastre aconteceu no início da tarde da sexta. Até a madrugada deste sábado (26), foram confirmadas nove mortes. Há cerca de 300 desaparecidos. Outras 189 pessoas foram resgatadas.
Fonte: Notícias ao Minuto.

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