Ministério Público de Santa Catarina encontrou novos indícios em investigações.
Uma reviravolta nas investigações do acidente com o voo da Lamia, que matou 71 pessoas dia 29 de novembro de 2016, entre elas parte do time da Chapecoense, pode dar um novo rumo ao caso. O Ministério Público Federal de Santa Catarina podem ter provas de que os donos da empresa aérea não são as pessoas que estão nos contratos.
Dos três sócios apontados, um morreu no acidente, um está preso e outro está sendo procurado pela polícia. A causa do acidente, que aconteceu nos arredores do aeroporto de Medellín, na Colômbia, onde a equipe brasileira enfrentaria o Atlético Nacional, pela final da Sul-Americana, teria sido falta de combustível.
Indícios apontam que Loredana Albacete, venezuelana e filha do ex-senador Ricardo Albacete, teria feito a intermediação com o clube para fretar o voo. Uma conta em Hong Kong, ligada à mulher, recebeu os mais de 450 mil reais referentes ao transporte. Na época, o ex-senador havia afirmado que os valores seriam referentes ao fretamento do avião à empresa da Bolívia.
O fato é que, por conta destes indícios, a família Albacete pode ter responsabilidade no acidente e, por isso, terem que arcar com os custos das indenizações para as famílias das vítimas.
Segundo o MPF, as novas descobertas denotam "a verossimilhança das suspeitas noticiadas pela imprensa, de que os verdadeiros proprietários dessa companhia aérea possam não ser os bolivianos que figuram em seus atos constitutivos".
Até hoje, quase um ano após o acidente, nenhum familiar foi indenizado. Só a Chapecoense é responsável por 400 milhões de dólares, mais de 100 vezes do valor do patrimônio do clube, que segundo declaração feita em 2016, seria de 10 milhões de reais.
Fonte/Notícias ao Minuto.