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quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

MUNDO: ADOLESCENTE MATA TRÊS PESSOAS E FERE OITO EM ESCOLA NOS ESTADOS UNIDOS.

Três estudantes morreram e outras seis pessoas ficaram feridas, incluindo um professor, após um adolescente de 15 anos ter feito disparos numa escola no Estado norte-americano do Michigan.

Outras oito pessoas, incluindo pelo menos um professor, ficaram feridos(as) e foram socorridas para hospitais mais próximos.

Seis dos feridos encontravam-se estáveis ao final do dia, enquanto os restantes dois necessitaram de cirurgias, referiu a polícia do condado de Oakland na sua página da rede social Facebook, sem indicar que corriam risco de vida. 

De acordo com o oficial da polícia do condado de Oakland, Michael McCabe, o suspeito do tiroteio, um estudante do estabelecimento de ensino de Oxford, foi preso sem oferecer resistência e ficou em silêncio. 

"A polícia prendeu o suspeito cinco minutos depois da primeira chamada" para os serviços de emergência, explicou Michael McCabe, numa conferência de imprensa. 

"Para já, ele não falou com a gente", a conselho dos seus pais, "que lhe disseram para não falar com a polícia", indicou Michael McCabe, destacando que a investigação vai determinar se o suspeito disparou aleatoriamente ou se tinha alguém como alvo.

Segundo as autoridades locais de Oxford, localidade a norte de Detroit, o alerta foi dado às 12:51 locais. O atirador, revelaram, disparou entre 15 e 20 vezes com uma arma semiautomática.

O jovem suspeito não resistiu aos agentes e foi detido, sem dar qualquer justificação para o sucedido, invocando "o seu direito de não falar", segundo Michael McCabe. 

A investigação terá de determinar se o autor dos disparos o fez de forma aleatória ou se tinha como alvo vítimas identificadas. 

"É uma situação muito trágica. Temos muitos pais muito ansiosos", acrescentou o policial.

De acordo com estatísticas da organização "Everytown for Gun Safety" ('Cada Cidade pela Segurança de Armas', em tradução simples), o tiroteio de Oxford registrou o maior número de mortos numa escola no presente ano. 

Até ao momento, em 2021, os Estados Unidos registam 138 tiroteios, incluindo 26 com uma ou duas mortes.

terça-feira, 16 de novembro de 2021

ALEMANHA BATE RECORDE NO REGISTRO DE CASOS DE COVID-19.

A Europa vem sendo atingida por uma quarta onde de Covid-19 que está começando a pressionar hospitais em vários países, inclusive a Alemanha.
O governo da Alemanha divulgou na última segunda-feira (15/11) dados que mostram que o país registrou a maior taxa de incidência de Covid-19 desde o começo da pandemia, em março de 2020. 
Dados do Instituto de Saúde Pública Robert Koch mostram que o número de pessoas infectadas subiu de 289 para 303 por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.

Diante deste cenário, as autoridades e os partidos políticos se preocuparam e pensam em retomar a adoção de medidas restritivas rígidas para conter a pandemia. "Estamos expandindo as opções em comparação às propostas apresentadas no parlamento", disse Robert Habeck, copresidente do partido os Verdes.

CASOS DE COVID-19 NA ALEMANHA
Essa é a primeira vez que os indicadores da Alemanha ficam acima de 300. De acordo com os dados, as mortes contabilizadas na pandemia chegam a quase 98 mil.

No sábado (12/11) três ministros estaduais alemães pediram que os partidos estendam o poder dos estados para implementar medidas mais severas ao controle da pandemia. A ideia é permitir que autoridades estabeleçam lockdowns e novos fechamentos de atividades e comércio.

De acordo com o Our World in Data, ligado à Universidade Oxford, a Alemanha possui 69,4% da população com ao menos uma dose da vacina.
fonte: NE10. 

quinta-feira, 8 de julho de 2021

OLIMPÍADAS DE TÓQUIO: JOGOS DE TÓQUIO NÃO TERÁ PÚBLICO.

O
s jogos Olímpicos de Tóquio não terá público nos locais de competições, foi o que anunciaram os organizadores nesta quinta-feira (8/7), à medida que o ressurgimento da pandemia de covid-19 obrigou o Japão a declarar estado de emergência para a capital que vigorará durante o período do evento.

Embora amplamente esperado, o movimento marcou uma mudança de tom brusca em relação às semanas anteriores, quando os organizadores disseram que pretendiam realizar o espetáculo desportivo mundial com uma quantidade limitada de espectadores. 

O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, disse nesta quinta-feira (8/7) que é essencial evitar que Tóquio, onde a variante altamente infecciosa Delta da covid-19 está se espalhando, se torne fonte de outra onda de infecções.

Os locais fora da grande área metropolitana de Tóquio permitiriam um número limitado de espectadores, e a política para os eventos paralímpicos será decidida no próximo mês, disse o governo.

Mas a decisão desta quinta-feira (8/7) praticamente rouba os Jogos de seu último vestígio de esplendor e espetáculo público.

Os jogos Olímpicos, que foram adiados em um ano devido à pandemia, acontecerão de 23 de julho a 8 de agosto.

ALERTA MÉDICO
Especialistas médicos dizem há semanas que não ter espectadores na Olímpiada seria a opção menos arriscada em meio aos temores públicos de que a chegada de milhares de atletas e autoridades desencadeará uma nova onde de infecções. 

O revezamento da tocha foi reduzido ou retirado das vias públicas e os eventos promocionais cancelados. Tóquio - que vinha contando com uma explosão recorde no turismo - não experimentou o burburinho e a agitação que normalmente caracterizam as cidades-sede dos jogos.

As prefeituras de Kanagawa, Saitama e Chiba, vizinha de Tóquio, também não permitirão espectadores em seus eventos olímpicos, disse o governo.

Suga disse que as infecções por Covid-19 estão aumentando em Tóquio, em parte devido à variante Delta, alertando que ela pode atingir o resto do país.

"Devemos absolutamente evitar que Tóquio seja o ponto de partida novamente para outra disseminação da infecção", disse ele em coletiva de imprensa, acrescentando que o programa de vacinação do Japão está fazendo "bons progressos". 

DISTRIBUIÇÃO LENTA DE VACINAS
O Japão não testemunha o tipo de surto explosivos de Covid-19 visto em outras partes do mundo, mas acumula mais de 810 mil casos e 14.900 mortes.

Por causa da distribuição lenta de vacinas contra Covid-19, só um quarto da população recebeu ao menos uma dose.

O novo estado de emergência de Tóquio chega no momento em que a cidade anunciou 896 infecções novas nesta quinta-feira, cifra próxima das altas vistas pela última vez em meados de maio.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que comandou as negociações desta quinta-feira depois de chegar a Tóquio no início do dia, disse a repórteres que medidas rígidas foram tomadas e foram bem-sucedidas.
fonte: Agência Brasil.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

ALERTA: MUNDO PODERÁ TER NOVA PANDEMIA MAIS LETAL QUE A COVID-19.

Microbiologista que ajudou a descobrir o vírus ebola, em 1976, alerta que o próximo vírus causador de uma pandemia pode ser tão contagioso quanto o da Covid-19 e muito mais letal. 
Uma próxima pandemia pode ser tão contagiosa e muito mais letal que a de Covid-19, que já tirou a vida de mais de 2 milhões de pessoas no planeta. 

O surgimento da nova enfermidade é chamado pelos cientistas de “doença X”. É um conceito da Organização Mundial da Saúde (OMS) para algo inesperado ou desconhecido que ainda pode aparecer. 

O alerta é do microbiologista congolês Jean-Jacques Muyembe Tamfum, um dos médicos que ajudaram a descobrir o vírus ebola, no Congo, em 1976, e que continua pesquisando sobre o tema. 

Estamos agora em um mundo onde novos patógenos surgirão. E é isso que constitui uma ameaça à humanidade”, afirmou o pesquisador. 

Tamfum acredita que um novo patógeno seguirá o mesmo padrão de transmissão de outros já encontrados, passando de um animal silvestre para os seres humanos. É o caso da própria Covid-19, além da febre amarela, várias formas de gripe, raiva, brucelose e doença de Lyme. 

Segundo o alerta do especialista sobre as enfermidades, a questão não é “se”, mas “quando” aparecerão. 

O aparecimento cada vez menos raro de doenças zoonóticas, segundo Tamfum, é resultado da destruição do habitat natural das mais diversas espécies pelo mundo, sobretudo, os de predadores de ratos, morcegos e insetos. 

Com a convivência com os humanos cada vez maior dessas espécies, o perigo de elas se tornarem um vetor de transmissão de doenças é cada vez maior. 

O pesquisador contou o caso de uma paciente no Congo que apresentava todos os sintomas de ebola, mas exames negativos para a doença, o que é considerado um mistério para a equipe médica. Ele teme que essa seja uma “doença X”. 

A identidade da mulher é mantida em sigilo para evitar possíveis estigmas em caso de confirmação de um novo patógeno.
Fonte: CNN Brasil.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

LULA FOI DIAGNOSTICADO COM COVID-19 E FEZ QUARENTENA EM CUBA.

 Lula viajou a Cuba para participar de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diagnosticado com Covid-19 no dia 26 de dezembro em Cuba e precisou ficar 14 dias de quarentena no país. O escritor Fernando Morais, que foi com ele à ilha, chegou a ficar internado, mas já está curado. Eles desembarcaram nesta quarta-feira (20/1) no Brasil. 

Lula viajou a Cuba para participar de um documentário sobre a América Latina dirigido pelo cineasta norte-americano Oliver Stone. O petista estava sem sintomas, mas a doença foi detectada pelos exames que ele fez seguindo os protocolos cubanos para viajantes estrangeiros que chegam ao país. 

Três dias antes de embarcar, Lula e a comitiva, de mais oito pessoas, fizeram exames de RT-PCR, em que a coleta é feita com cotonete pelo nariz. Um dia depois da chegada, todo o grupo repetiu o teste, que voltou a dar negativo. 

Cuba, no entanto, exige que o exame seja refeito depois de cinco dias, já que existe a possibilidade de o RT-PCR não detectar o vírus logo depois da infecção, devido ao período de incubação. 

Foi então que se descobriu que, dos nove viajantes, oito estavam contaminados: Lula, a noiva dele, Rosangela da Silva, a Janja, Fernando Morais, o fotógrafo Ricardo Stuckert e mais quatro assessores. 

Lula fez uma tomografia que acusou que ele tinha lesões pulmonares compatíveis com Covid-19. Sem sintomas, ele foi encaminhado para uma casa com os outros que testaram positivo. Apenas Fernando Morais foi para o hospital.

Os que apresentaram algum tipo de problema pulmonar, como Lula, tomaram corticóide e anticoagulantes. As pessoas que acompanhavam Lula e que não tiveram lesão pulmonar ativa usaram Interferon cubano, na versão injetável ou nasal. O medicamento também está em protocolo de estudo.

Fonte: Folha de Pernambuco.

AVIÃO COM 2 MILHÕES DE DOSES DE VACINA CONTRA COVID-19 PARA O BRASIL PARTIU DA ÍNDIA.

 Vacinas devem chegar ao Brasil na tarde desta sexta-feira (22/1)
O avião que trará ao Brasil 2 milhões de doses da vacina Astrazeneca/Oxford Decolou da Índia na noite desta quinta-feira (21/1). O voo foi iniciado às 20 horas (horário de Brasília). A previsão é de que a carga chegue ao Rio de Janeiro no fim da tarde desta sexta-feira (22/1)

As 2 milhões de doses serão enviadas por meio de um voo comercial da companhia aérea Emirates. A previsão é que a carga chegue no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo às 17h40 e, após os trâmites alfandegários, a carga será embarcada em outro avião que segue para o Aeroporto Internacional do Galeão, de onde será levado para  a Fiocruz. Antes, o Ministério da Saúde planejava buscas as doses em um avião adesivado que sairia do Recife. 

Em obediência às normas regulatórias, as vacinas passarão, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), no Rio de Janeiro, por checagem de qualidade e segurança, além de rotulagem, com etiquetagem das caixas com informações em português. Esse processo acontecerá ao longo da madrugada e na manhã de sábado (23/1) e será realizado por equipes treinadas em boas práticas de produção. A previsão é de que as vacinas estejam prontas para distribuição no período da tarde. Toda a logística de distribuição ficará sob a responsabilidade do Ministério da Saúde. 

Ao longo de todo o trajeto até Bio-Manguinhos/Fiocruz, as vacinas estarão armazenadas em seis caixas do tipo pallets, que serão acondicionadas em envirotainers, pequenos containers utilizados para transportes de carga que necessita de controle de temperatura. Nesses enviotainers, as vacinas serão mantidas na temperatura entre 2 a 8°C. 

A vacina AstraZeneca/Oxford, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), subordinado ao Ministério da Saúde, obteve autorização para o seu uso emergencial no último domingo, em conjunto com o CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, do governo de São Paulo.

O governo brasileiro havia apostado pesado na vacina AstraZeneca para iniciar sua campanha de imunização, mas teve que se resignar a lançar a campanha com 6 milhões de doses do CoranaVac, defendida pelo governador paulista João Doria, potencial rival do Bolsonaro nas eleições de 2022.

A segunda onda da pandemia está causando sérios estragos no Brasil. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, o colapso do sistema de saúde levou à escassez de oxigênio nos hospitais e a um forte aumento no número de mortos. Segundo especialistas, a agressividade da doença é pior do que a da primeira onda e pode estar associada a uma variante do vírus identificada nesta região.
Fonte: JC.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

PEDIDO COLETIVO DE IMPEACHMENT VAI INCLUIR COLAPSO POR FALTA DE OXIGÊNIO NO PARÁ.

O pedido coletivo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro formulado por Rede, PSB, PT, PCdoB e PDT vai incluir, além do episódio do colapso da saúde no Amazonas, a situação de mortes por falta de oxigênio no Pará. A peça também vai conter o dado de que o governo federal sabia da situação crítica de escassez de oxigênio nos hospitais desde o dia 8 de janeiro, seis dias antes de pessoas começarem a morrer asfixiadas em Manaus. 

De acordo com o gabinete do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a peça está sendo redigida e deverá ser entregue ainda essa semana. Parlamentares da Rede ainda tentam reunir assinaturas para a criação de uma CPI e de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Coronavírus para “apurar as ações e omissões do Governo Federal no enfrentamento da pandemia da covid-19 no Brasil”. 

A pressão por pedidos de impedimento do presidente – já são 61 pedidos protocolados na Câmara – se intensificou em virtude do agravamento do combate ao coronavírus e da insistência do mandatário em apostar no tratamento precoce contra a covid-19, com remédios sem eficácia comprovada, em detrimento da campanha de vacinação. 

Na semana passada, movimentos sociais, políticos e celebridades aderiram a panelaços anti-Bolsonaro realizados nas principais cidades do País. A iniciativa ganhou inclusive a adesão do apresentador Luciano Huck, um potencial presidenciável em 2022. Antes da formulação do pedido conjunto, partidos da oposição já haviam elaborado e entregue solicitações próprias do impedimento do presidente. 

“Esse pedido não pode ter barreira (ideológica). Isso é PT, PCdoB, Cidadania… Se amanhã o PSDB ou o próprio DEM quiserem (participar), acho que não pode ter barreira ideológica. A pauta tem que unir todo mundo”, afirmou ao Estadão Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, sigla que custou a se reaproximar do PT depois das eleições de 2018. 

A atuação de movimentos da sociedade civil – inclusive dos grupos que trabalharam pelo impeachment da petista Dilma Rousseff – também está ganhando corpo. Além de um novo panelaço para a próxima sexta-feira, há também a convocação de carreatas no sábado e no domingo. 

“Agora com o descaso e negligência na pandemia, que culminou com a morte de pessoas por falta de oxigênio em Manaus e escandalizou o Brasil, resolvemos nos mobilizar nas ruas pelo impeachment com as carreatas”, afirmou Lucas Paulino, membro do Comitê Estratégico do movimento Acredito. Criado em 2017, o grupo, que visa a formação de lideranças e a renovação política, ajudou a eleger quatro parlamentares em 2018. 

O Acredito está convocando carreatas no sábado, dia 23, em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Paulino disse que, embora o impeachment fosse defendido pelo grupo publicamente desde maio do ano passado, a situação da falta de oxigênio “gerou uma revolta em brasileiros e nos membros do movimento”, motivando a convocação de protestos. 

Uma coisa parecida ocorre com o MBL e o Vem Pra Rua, movimentos que organizaram protestos pelo fim do governo Dilma. “O MBL protocolou um pedido de impeachment em abril ou maio”, disse uma das líderes do grupo, Adelaide Oliveira, que já liderou o Vem Pra Rua e que foi vice na chapa do deputado estadual Arthur do Val (Patriota) na disputa pela Prefeitura de São Paulo. 

Nesse início de ano houve um ponto de inflexão, está ficando bárbaro demais. Deixou de ser só um pensamento ou uma linha política com a qual eu não concordamos. É um grupo político que coloca interesses pessoais acima dos interesses do Estado”, afirmou. O MBL está convocando para panelaços na sexta-feira e para carreatas no domingo. 

Já o Vem Pra Rua mantém um site chamado “Adeus Bolsonaro”, com o posicionamento dos deputados sobre o impeachment e o placar de quantos se posicionaram a favor e contra a saída do presidente. O grupo está convocando uma carreata em São Paulo, no domingo. 

Desde domingo, 17, entrou no ar um site chamado “ForaBolsonaro.net” por meio do qual é possível mandar de uma vez só e-mails a todos os 513 deputados da Câmara pedido a votação de um processo de impeachment. 

De acordo com um dos responsáveis pela iniciativa, o desenvolvedor de sites Albert França, a plataforma – que chegou a cair do ar por excesso de procura – já disparou mais de 30 mil mensagens em menos de 48 horas. Ele disse que, embora ele seja filiado ao PT, o projeto não tem vínculo com nenhum partido ou instituição, sendo uma iniciativa de um conjunto de amigos que trabalha com construção de sites. O custo do domínio do site, segundo ele, foi bancada através de uma vaquinha. 

Outra iniciativa civil anti-Bolsonaro – mais jocosa – foi a criação de uma vaquinha virtual para comprar o Centrão, bloco que atualmente apoia o presidente, e, com isso, possibilitar a aprovação do impeachment.
Fonte: ISTO É

BRASIL TEM 1,1 MIL MORTES POR COVID-19 REGISTRADAS EM 24 HORAS.

As secretarias de saúde registraram 1.192 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas desde o boletim desta segunda-feira. Já o número de infectados em todo o Brasil chegou a 62.094 no mesmo período. 

As informações estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (19/1)

Com os novos óbitos, o total de vidas perdidas para a pandemia subiu para 211.491. Na última segunda-feira (18/1), o painel do Ministério da Saúde trazia 210.299 mortes. Ainda há 2.843 falecimentos em investigação por equipes de saúde. 

Com os novos casos confirmados, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.573.864. Na segunda, o número de casos acumulados estava em 8.511.770. 

Ainda há 843.527 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde. Outras 7.518.846 pessoas já se recuperaram da doença. 

Normalmente, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
Fonte: Folha de Pernambuco.

SEM OXIGÊNIO, SEIS PESSOAS MORREM EM CIDADE DO PARÁ.

Municípios da região Oeste do Pará registraram um aumento no número de casos e internações por Covid-19 nos últimos dias e já registram escassez de oxigênio em unidades de saúde. Os municípios fazem divisa com o estado do Amazonas, que enfrenta um colapso na saúde pública. 

Na cidade de Faro (920 km de Belém), seis pessoas morreram nas últimas 24 horas em unidades de saúde com falta de oxigênio, além da escassez de leitos e medicamentos. Apenas na comunidade Nova Maracanã, 34 pacientes estão hospitalizados, de acordo com a prefeitura. A cidade tem apenas 12 mil habitantes. 

"Nossa reserva de oxigênio está zerada. Temos 37 pacientes internados dividindo 11 balas [cilindros] de oxigênio para que nenhuma vida seja perdida. Estamos pedindo remédios emprestados, oxigênio, não temos recursos. Hoje dependemos de doações, estamos entrando em desespero", afirmou Thiago Azevedo, secretário da prefeitura de Faro. 

Também no Baixo Amazonas, o prefeito de Oriximiná, William Fonseca, afirmou que o município precisa de ajuda principalmente com o transporte de insumos. Um cilindro cheio de oxigênio que atenderia unidades de saúde da cidade chegou a ser furtado. Após investigações, foi recuperado em um estaleiro e devolvido para a maternidade do município. 

"Estamos consumindo de 30 a 40 cilindros de oxigênio por dia. Cada um faz muita diferença, pois tivemos um crescimento repentino dos casos. Pegamos 15 cilindros emprestados do Hospital Regional, que foi o que deu para a gente segurar aqui o povo que está internado", afirmou Fonseca. 

As distâncias amazônicas são o principal desafio do ponto de vista logístico. A cidade de Oriximiná realizou a compra de uma usina de oxigênio com capacidade de produção de 26 metros cúbicos por hora, mas ainda não sabe como irá transportá-la até a cidade, que fica a 820 quilômetros da capital Belém. 

"A empresa fica em São José dos Pinhais, no Paraná. Então já solicitamos este apoio para as autoridades e também fizemos um apelo nas redes sociais mesmo, para que nossos deputados e o governador possam intermediar este pedido de uma aeronave de grande porte para trazer a usina para Oriximiná, pois isso ajudará Terra Santa, Juruti, Faro e todas as cidades vizinhas", disse o prefeito.
Fonte: Folha de Pernambuco.

ENTENDA COMO FUNCIONA E QUAL A EFICÁCIA DA CORONAVAC.

Sob enorme expectativa e entusiasmo, as cidades do estado de Pernambuco iniciou nesta terça-feira (19/1) o processo de imunização contra a Covid-19. Também não foi diferente na cidade de Ibirajuba, que recebeu as primeiras doses na tarde desta terça-feira e iniciou o processo de vacinação.

A vacina que foi distribuída em Pernambuco foi a CorocaVac, vacina desenvolvida pelo laboratório Chinês Sinovac.

Popularmente chamada de "vacina da China" ou "vacina chinesa", a amada e adiada CoronaVac foi aprovada para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no domingo (17/1), e será produzida no Brasil pelo Instituto Butantan de São Paulo, para abastecer o País.

Conheça alguns detalhes sobre a CoronaVac:
Composição: A CoronaVac utiliza uma versão inativada do Sars-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19. A cepa CZ02 foi cultivada em células Vero (um tipo de célula de rim de macaco). Para produzir a vacina, o vírus foi inativado, ou seja, foi exposto ao calor ou a substâncias químicas para que perdesse o poder de infectar. "Morto", ele não se replica e não gera doença.

Depois desse processo, foi acrescentado o hidróxido de alumínio, que é uma substância já conhecida como adjuvante para que a vacina gere anticorpos em que as recebe.

Armazenamento: Como o Brasil não possui ultracongeladores para armazenar imunizantes que precisam se submetidos a temperaturas baixíssimas, a CoronaVac caiu como uma luva. A tecnologia de vírus inativado utilizada no desenvolvimento dela permite que seja mantida em temperaturas normais de geladeira, de 2 a 8 graus Celsius. 

Essa condição se encaixou com a estrutura do Brasil em termos de logística de distribuição e armazenamento nas salas de imunização pelo País. A Anvisa, durante o processo de autorização para uso emergencial, disse que fará um acompanhamento a longo prazo para determinar o tempo de validade das doses prontas em refrigeração. Estima-se que 12 meses.

Como age: Uma vez injetado na corrente sanguínea, o vírus é detectado pelo sistema imunológico, que desenvolve formas de combatê-lo para que, quando estiver em contato com um vírus ativo do mesmo tipo, saiba como responder.

Segurança: A tecnologia de vírus inativado é uma das mais tradicionais no desenvolvimento de vacinas e, segundo especialistas, é bastante segura. É utilizada há décadas e, por isso, os efeitos são mais previsíveis. 

Durante os testes clínicos da CoronaVac, não foram relatados efeitos colaterais graves. As reações mais comuns foram dor, edema e/ou inchaço no local da aplicação, dor de cabeça e fadiga. 

Testes: Antes de serem liberadas para uso, as vacinas precisam passar por várias fases de estudos. Antes dos testes em humanos, é feita a fase pré-clínica, na qual serão realizados testes em modelos celulares e de animais. Além da resposta imune, é checado como o organismo dos animais se comporta e também se há efeitos tóxicos. 

A partir desses resultados, é tomada a decisão se a vacina irá ou não ser testada em humanos, o chamado Ensaio Clínico, que é dividido em três fases antes do pedido de registro e uma fase após esse protocolo. 

Na fase I, o objetivo principal é saber se a vacina é segura e avaliar a melhor forma de administração da mesma. Na II, são testados diferentes esquemas para a vacina, verificando a dose e, sendo necessário mais de uma dose para imunização, quantas devem ser aplicadas e qual o intervalo ideal a ser feito para obter mais eficácia. 

A fase III, conhecida como “duplo-cego”, sorteia o voluntário que vai receber o imunizante em teste e quem vai receber um placebo. Até o final do estudo, tanto voluntários quanto pesquisadores não têm conhecimento de quem recebeu o que. Ao término do período de estudo, essas informações são reveladas para que os resultados sejam avaliados. 

Se a vacina se mostrou segura e ofereceu proteção, o passo seguinte é o pedido de registro na Agencia Reguladora - Brasil, a Anvisa -, que avalia todo o passo a passo, do desenvolvimento aos resultados finais, para dar ou não o aval. 

A fase IV, após a autorização, faz avaliações da segurança e da proteção em larga escala, por um período mais longo de tempo. Ao conceder a autorização para uso emergencial da CoronaVac, a Anvisa fez algumas observações que serão acompanhadas nos próximos meses.

Eficácia: Anunciada com três porcentagens diferentes, a eficácia da vacina causou certa confusão. Entenda:

100%: No total, 13.060 voluntários participaram dos testes da CoronaVac, sendo que metade recebeu apenas placebo. Desde julho, 252 participantes do Ensaio Clínico contraíram a Covid-19, dos quais 167 havia recebido placebo e 85 fazia parte do grupo dos vacinados de fato. 

No grupo experimental, que foi vacinado, não houve registro de pacientes com caso moderado a grave, que tenha necessitado de internação. Já no grupo controle, que recebeu placebo, foram registrado sete casos moderados a grave. 

Logo, se não houve nenhum caso moderado a grave no grupo experimental, significa uma eficácia de 100% para evitar formas mais severas da Covid-19, internações e mortes pela doença.

78%: No caso das infecções leves, nas quais a pessoa apresentou poucos sintomas da Covid-19 e recebeu algum tipo de assistência médica, mas não precisou de internação, foram feitos 38 registros, sendo sete no grupo experimental e 31 no grupo controle. Significa dizer que para a prevenção de casos leves da Covid-19, quando a pessoa tem sintomas, mas sem necessidade de internação, a eficácia é de 78%. 

50,38%: Esse é o cálculo que envolve as 252 pessoas que contraíram a Covid-19 juntando os dois grupos (experimental e controle), independente da gravidade da doença. A proteção foi, então, calculada em 50,38%. A conclusão é que, quem toma a CoronaVac, tem 50,38% menos risco de adoecer pela Covid-19. E, aí, mesmo que apresente sintomas, a eficácia para evitar gravidade é de 100%.

Doses: O Ministério da Saúde está recomendando que a segunda dose seja ministrada com um intervalo de duas a quatro semanas da primeira aplicação. Segundo o laboratório Sinovac, desenvolvedor da CoronaVac, o estudo feito no Brasil mostrou que a vacina foi até 20% mais eficaz quando os voluntários recebiam a segunda dose com um intervalo de três semanas ao invés de duas. Embora aprovada para uso emergencial no Brasil, na Turquia e na Indonésia, a Sinovac ainda não divulgou o resultado global dos testes da fase III do imunizante. 
Fonte: Folha de Pernambuco.  

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

APÓS AMEAÇA DO GOVERNO DE FECHAMENTO, VEJA COMO SERÁ A FISCALIZAÇÃO EM PRAIAS DE PERNAMBUCO NO FIM DE SEMANA.

Em final de semana decisivo para circulação nas praias em Pernambuco, fiscalização é intensificada.
Em meio a alta na disseminação do coronavírus, os olhos dos pernambucanos estarão voltados para o litoral sul do Estado neste final de semana, 16 e 17 de janeiro. Isto porque, durante última coletiva de imprensa, o secretário da Saúde de Pernambuco, André Longo, foi enfático ao afirmar que, caso sejam registradas novas aglomerações, será decretado o fechamento das faixar de areia.,
No mesmo dia, foi anunciada a proibição do uso de som em comércio de praia, bares, restaurantes e demais estabelecimentos, por ser considerado, pela pasta, como "fator de aglomeração".

No Recife, o reforço na fiscalização nas orlas de Boa Viagem, Pina e Brasília Teimosa, na Zona Sul do município, foi feito no último sábado (9/1). A mesma ação, que contou com cerca de 150 profissionais, acontecerá novamente neste final de semana. O trabalho é realizado por profissionais da Vigilância Sanitária (Visa) da Secretária de Saúde; das Secretarias de Turismo e Lazer, Política Urbana e Licenciamento; Governo, além do Gabinete de Comunicação, Guarda Municipal e Polícia Militar de Pernambuco. Eles atuam em quatro trechos distintos definidos pela Diretoria de Controle Urbano (Dircon) e circulam tanto pelo calçadão como pela faixa de areia, orientando os banhistas e os cerca de dois mil trabalhadores da praia cadastrados na Dircon.

Durante a ação, segundo a gestão, os profissionais da Prefeitura observaram o uso de máscara pelos comerciantes; se cada barraca está com a quantidade exata de cadeiras permitida; se há distanciamento adequado; entre outras medidas. Além das orientações passadas pelos arte-educadores e inspetores aos barraqueiros e banhistas, o trabalho também contou com distribuição de 4 mil máscaras e material informativo sobre os cuidados via QR Code, para evitar o contato físico da panfletagem.

A prefeitura de Ipojuca reforçou, desde a última sexta-feira (8/1), operação de fiscalização que envolve em torno de 50 pessoas e 12 secretarias municipais, além da Vigilância Sanitária do Ipojuca e o Procon municipal na praia de Porto de Galinhas das 8 horas às 0h horas. A medida visa verificar o cumprimento dos decretos na praia mais popular do Estado.

"Temos algumas secretarias que fazem a parte do controle de fiscalização, e as que fazem a parte mais informativa aos turistas", explica o secretário de Defesa Social de Ipojuca, Osvaldo Morais. "O controle urbano, equipes da vigilância sanitária e o Procon fiscalizam bares, ambulantes, restaurantes, barraqueiros. Já o turismo e assistência social ofertam mascaras e álcool em gel e orientam sobre o uso". Segundo ele, a praia foi escolhida por ser a que mais registra aglomerações. "Temos foco em porto, mas temos ações também nas praias de Muro Alto, Maracaipe e Serrambi.

Em Olinda, será realizada uma ação conjunta entre a Prefeitura e o Governo do Estado para orientar e fiscalizar comerciantes e a população sobre os novos decretos estaduais. Agentes da Guarda Municipal, Controle Urbano, Trânsito e Vigilância Sanitária da Prefeitura percorrem as praias das 9 horas às 12 horas e das 14 às 17 horas, no sábado (16/1) e no domingo (17/1).

Além disso, haverá patrulha da Polícia Militar com duas guarnições táticas e dois motociclistas, assim como uma equipe da Ciatur. A Secretaria de Patrimônio, Cultura, Turismo, Desenvolvimento Econômico e Teconologia da prefeitura distribuirá máscaras e cópias do decreto nas faixas de areia, e orientará sobre o distanciamento social adequado. Servidores da Secretaria de Turismo e Lazer também auxiliam a operação. O procon-PE também vai fiscalizar os bares e restaurantes da orla.

As praias de Jaboatão dos Guararapes também recebem reforço na fiscalização ainda no último final de semana, e esquema dever se repetir neste sábado (16/1) e domingo (17/1). Cerca de 120 agentes são distribuídos na praias de Piedade, Candeias e barra de Jangada, para evitar aglomerações e exigir o cumprimento dos protocolos de segurança para o Covid - 19.
Fonte: JC

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

GLOBO É DETONADA E ACUSADA DE 'PASSAR PANO' PARA O GOVERNO NO JORNAL NACIONAL.

 A emissora levou ao ar uma matéria sobre economia que acabou gerando uma onda de crítica ao JN.
Na noite desta segunda-feira (11), a TV Globo levou ao ar mais um edição do 'Jornal Nacional', que deu destaque para a notícia da saída da montadora Ford do Brasil, aumentando a crise econômica que o país vem enfrentando, uma vez que milhares de trabalhadores serão demitidos. 

Porém, na matéria apresentada pelo telejornal, os telespectadores tiveram a sensação que a posição editorial da emissora estaria defendendo o governo ao tirar a 'responsabilidade' dos problemas financeiros do Brasil da equipe do ministro Paulo Guedes. 

Momentos depois, os internautas acusaram a emissora de 'passar pano' para o governo Bolsonaro: "O JN deu espaço para economistas pró-governo fantasiarem a situação do país e pedirem mais reformas econômicas. Um absurdo!", "Os apoiadores de Bolsonaro reclamam da Globo, mas emissora primeiro defendeu Moro, Lava Jato e o plano de chegada ao poder de Bolsonaro e agora fica passando pano para esse desastre que temos no governo" e "O Jornal Nacional escalou um time de 'especialistas' para dizer que a retomada de crescimento passa por cortar gastos (mais?) e fazer reformas (as mesmas que já não geram empregos e nem atraíram investimentos). É como receitar cloroquina contra Covid, não tem eficácia!", foram alguns comentários.
Fonte: Notícias ao Minuto.

FECHAMENTO DA FORD NA BAHIA DEIXA 12 MIL TRABALHADORES DESEMPREGADOS.

Montadora encerra atividades no Brasil e trabalhadores fazem manifestação.
A Fort, empresa surpreendeu a todos do setor, quando através de comunicado nesta segunda-feira (11/1) enviado para suas concessionárias que irá encerrar a produção de carros no Brasil este ano. 

Após 20 anos, o Complexo Industrial Ford Nordeste, em Camaçari, encerrou ontem as suas atividades. A montadora norte-americana anunciou que vai deixar de produzir veículos no Brasil. Na planta industrial baiana, que fabricava o KA e  Ecosport, e em Taubaté (SP), onde eram feitos motores e transmissões, a interrupção das atividades já aconteceu. Até o final deste ano, a Ford pretende encerrar a operação da Troller, e Horizonte (CE).

A empresa prevê despesas decorrentes da decisão na ordem de US$ 4,1 bilhões. Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação e amortização de ativos fixos. Nesta conta, entram incentivos fiscais concedidos pelo governo da Bahia. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2, 5 bilhões impactarão diretamente a caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.

A estimativa do Sindicato os Metalúrgicos de Camaçari é a de que a decisão custe os empregos de 12 mil trabalhadores diretos - 5 mil da Ford e outros 7 mil de empresas que forneciam matérias-primas para a montadora, chamadas de sistemistas. O diretor do sindicato, Júlio Bonfim, acrescenta que a medida compromete outros 60 mil empregos indiretos. Hoje, às 5h30 está prevista uma manifestação em frente a fábrica.

"São 12 mil trabalhadores diretos e em torno de 60 mil trabalhadores indiretos que serão impactados. Estamos falando de 72 mil famílias. é um impacto muito grande na economia", acredita Júlio Bonfim. Segundo ele, permanecem apenas em torno de 600 pessoas, que irão atuar no centro de desenvolvimento que a empresa deve manter na Bahia.

Segundo o presidente da Forte na América do Sul,  Lyle Watters, as dificuldades vinham sendo enfrentadas desde 2013. "Desde a crise econômica em 2013, a Ford América do Sul acumulou perdas significativas e nossa matriz tem auxiliado nossas necessidades de caixa, e que não é mais sustentável", explicou.

Este cenário teria sido agravado pela situação cambial atual e pela pandemia do novo coronavírus. "A recente desvalorização das moedas na região aumentou os custos industriais além de níveis recuperáveis e a pandemia global ampliou os desafios, gerando uma capacidade ociosa ainda maior, com redução nas vendas de veículos na América do Sul, especialmente no Brasil", destacou. 

Segundo Lyle Watters, a Ford teria tentado manter as unidades de produção em funcionamento de todas as maneiras possíveis. "Essa decisão foi tomada somente após perseguirmos intensamente parcerias e a venda de ativos. Não houve opções viáveis", ressaltou.
Fonte: JC.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

ELEIÇÕES 2020: QUEM TRABALHOU DIRETAMENTE PODE TER BOLSA FAMÍLIA CANCELADO

O ministério da Cidadania iniciou uma ação de verificação das informações de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família que, de alguma forma, participaram das campanhas eleitorais de 2020.
Reportagem: Janary Bastos Damacena
 
O Ministério da Cidadania iniciou uma ação de verificação das informações de pessoas cadastradas no programa Bolsa Família que, de alguma forma, participaram das campanhas eleitorais de 2020. Serão analisados os beneficiários que foram identificados como doadores de recursos financeiros, prestadores de serviços em campanhas eleitorais, candidatos a cargos eletivos com patrimônio incompatível com as regras do programa (conceitos de pobreza e extrema pobreza referidos no Art. 2° da Lei n° 10.836/2004 ou candidatos eleitos nas eleições de 2020. 

Desta maneira, foram encontradas incoerências que acarretaram o cancelamento de algumas contas do programa, como destaca a diretora do Departamento de Operações da Secretaria Nacional de Renda de Cidadania, Marina Carvalho de Lorenzo. 

“Com base em um cruzamento de informações do Cadastro Único e dos registros do Tribunal Superior Eleitoral, foram identificados quatro tipos de situações: pessoas que fizeram doação de recursos para as campanhas; prestadores de serviço; candidatos que declararam patrimônio superior à renda permitida no Bolsa Família; e candidatos que se elegeram. Essas famílias tiveram seus benefícios bloqueados ou cancelados, e serão avisados por meio de mensagem no extrato de pagamento”, explicou a diretora. 

As pessoas que tiveram o bloqueio ou cancelamento no Bolsa Família, devem procurar um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou um Centro de Atendimento do Bolsa Família no seu município para realizar uma atualização do cadastro. As informações mais detalhadas sobre esse procedimento podem ser conferidas na Instrução Normativa n° 02/2021 no Diário Oficial da União ou pelo portal do Ministério da Cidadania. 

Essa avaliação do governo federal é importante, também, para evitar que novos políticos eleitos sejam beneficiados de forma errônea. Para o analista de risco político, Matheus Albuquerque, quando estamos falando sobre representantes eleitos que utilizam programas sociais, como o Bolsa Família ou acesso ao Auxílio Emergencial, é importante levantar a questão da figura pública e sua função na sociedade. 

“O papel do representante eleito não é somente o de executar o mandato, mas também exemplo do que é ser um bom cidadão. E, nesse sentido, quando um candidato eleito se utiliza de programas sociais de forma indevida, de certa forma ele impulsiona os seus eleitores a fazerem o mesmo. Isso cria uma lógica de desconfiança, o que é prejudicial para todo o sistema eleitoral, democrático e de avanços”, detalhou o analista. 

Camila Fidélis Gomes tem 25 anos e mora no município de Jundiaí, localizado no interior de São Paulo. A moça passa por dificuldades financeiras e, por isso, é beneficiária do Bolsa Família. Diante da suspeita de políticos fazendo uso indevido do programa, Camila defende uma fiscalização rigorosa. “Eu recebo o Bolsa Família e acho certo ter uma fiscalização, principalmente para não ter políticos recebendo os benefícios que são para pessoas que precisam realmente dessa ajuda”, ressaltou a jovem. 

Segundo o Ministério da Cidadania, essa ação está sendo realizada com o objetivo de aprimorar o Cadastro Único e, desta forma, garantindo que os benefícios do programa Bolsa Família cheguem às pessoas com maior necessidade de ajuda do governo.
Fonte: Brasil 61

MINISTÉRIO DA SAÚDE FORMALIZA COMPRA DE 46 MILHÕES DE DOSES DA CORONAVAC JUNTO AO INSITUTO BUTANTAN.

Há previsão de aquisições de mais de 54 milhões de doses até o fim de 2021. Previsão mais otimista para início da vacinação é 20 de janeiro, projeto ministro da saúde.
Reportagem Felipe Moura


O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a pasta fechou contrato com o Instituto Butantan, nesta quinta-feira (7/1), para compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra a Covid-19 produzida pelo laboratório chinês Sinovac. Segundo o ministro, o acordo prevê a entrega das doses até abril e a aquisição de mais 54 milhões até o fim do ano, totalizando 100 milhões de doses. 

Nunca abandonamos as negociações com o Butantan. Se não é o maior, é o segundo maior produtor de vacinas para o ministério. Estamos, hoje, fechando um contrato para a aquisição de 100 milhões de doses, que é o máximo que ele consegue produzir.  A partir deste momento, toda a produção do Butantan será incorporada ao Plano Nacional de Imunização”, disse o ministro em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. 

De acordo com o Diário Oficial da União, as 46 milhões de doses iniciais vão ter um custo de R$ 2,67 bilhões. Ainda durante a entrevista, o secretário executivo, Elcio Franco, esclareceu que a compra de mais 54 milhões de doses é uma opção do contrato assinado hoje, que o Ministério da Saúde poderá exercer futuramente, uma vez que não há orçamento para esse quantitativo. 

Atualmente, o Instituto Butantan já possui 11 milhões de doses da vacina CoronaVac em solo brasileiro, das quais 6 milhões foram importadas da China e 5 milhões produzidas pelo laboratório no Brasil. Com as 100 milhões de doses do Butantan, o ministro reafirmou que o Brasil vai contar com 354 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 até o fim do ano. O restante virá, segundo ele, do imunizante produzido pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. 

Pazuello disse, também, que há negociações em andamento com outros três laboratórios para aquisição da vacina, que são da Johnson & Johnson, Moderna e Pfizer. Em relação às tratativas para aquisição do imunizante da Pfizer, cuja aplicação para uso emergencial já ocorre em alguns países, o ministro revelou que a empresa teria imposto algumas exigências para assinatura de um contrato com o órgão, “que não são autorizadas pela legislação brasileira". 

Entre as imposições estariam isenção total e permanente de responsabilização civil por efeitos colaterais advindos da vacinação, transferência do foro de julgamento de possíveis ações judiciais para fora do Brasil e disponibilização permanente de ativos brasileiros no exterior para criação de um fundo caução para custear possíveis ações judiciais. 

“Não podemos assinar dessa forma”, cravou Pazuello. 

O ministro da Saúde também traçou cenários para o início da imunização da população brasileira. O mais otimista deles seria a partir de 20 de janeiro. Na segunda hipótese, entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro. Por fim, entre 10 de fevereiro e meados de março. “A nossa proteção é a Anvisa. A agência reguladora é quem vai atestar a eficácia e a segurança das vacinas. Ela está empenhada em ser célere, rápida e efetiva. Na melhor hipótese, a vacinação começa em 20 de janeiro, caso a Anvisa dê a autorização. Na hipótese mais alongada, até meados de março, que seria caso o registro ou produção tivessem percalços”, destacou. 

Segundo Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, caso tudo dê certo e a vacinação comece no dia 20 deste mês, o PNI já teria cerca de 8 milhões de doses da vacina disponíveis para distribuição para estados e municípios. “Na perspectiva de que teremos dois milhões da AstraZeneca e com 6 milhões após o contrato assinado com o Butantan, se essas autorizações forem obtidas, seriam oito milhões de doses para iniciarmos a vacinação da nossa sociedade”, detalhou. 
Fonte: Brasil 61.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

NÚMERO DE OCUPADOS NO AGRONEGÓCIO CRESCE EM 1,3% NO TERCEIRO SEMESTRE DE 2020.

Segundo pesquisadores do Cepea, esse comportamento é um indicativo de recuperação no mercado de trabalho do setor após o período considerado, até então, o mais crítico em termos dos efeitos da pandemia de Covid-19.
Reportagem Rafaela Gonçalves
Ouça a Reportagem


A população ocupada no agronegócio cresceu 1,3% no terceiro trimestre de 2020, frente ao trimestre anterior. Com a alta o número chega a 16,94 milhões de pessoas, de acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. 

A recuperação foi influenciada pelas ocupações na agropecuária. Segundo pesquisadores do Cepea, esse comportamento é um indicativo de recuperação no mercado de trabalho do setor após o período considerado, até então, o mais crítico em termos dos efeitos da pandemia da Covid-19. 

Diante desses movimentos, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro alcançou 20,55% no terceiro trimestre de 2020. Em relação aos rendimentos efetivos mensais, entre os terceiros trimestres de 2019 e de 2020, houve aumento real na média para os empregados (4,8%) e para os empregadores (5,7%); mas queda para trabalhadores por conta própria (4,2%).
Fonte: Brasil 61.

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