HOJE VAMOS FALAR DE CRÉDITO DE CARBONO
Para entender mais sobre o CRÉDITO DE CARBONO temos que voltar um pouco para a década de 70. Foi nessa época que aconteceram as primeiras reuniões globais entre os países, para tratar sobre a questão ambiental. A primeira grande reunião foi na Suécia em Estocolmo e ficou conhecida como Estocolmo 72. A grande temática desta reunião era no momento a questão de desenvolvimento, esse foi o grande embate entre os países subdesenvolvido e os desenvolvidos, assim eram chamados na época.
Na década de 80 veio outra grande
conferencia desta vez em Nairóbi mais não teve grandes resultados. No final da
década de 80 já se falava sobre a questão do meio ambiente em si, a questão de
acordo mais significativos. Depois teve a reunião em 92 chamada de ECO 92 foi
no rio de janeiro e nesta, foi elaborada a agenda 21, ai já começam apensar em
ações mais significativas, mais fortes esta reunião foi tão importante que a partir
dela todas as reuniões que são realizadas a cada 10 anos, ficaram chamada de
rio: Rio + 10, Rio + 20 dai por diante. Em uma dessas reuniões, mais
precisamente no ano de 1997, na cidade Kyoto no Japão foi assinado o “Protocolo
de Kyoto”, onde os países se responsabilizam por diminuir a emissão de gases do
efeito estufa, criando metas a serem atingidas por estas nações.
No protocolo de Kyoto foi
criado o CRÉDITO DE CARBONO, um certificado que comprova que uma tonelada de
dióxido de carbono (CO2) deixou de ser emitida para a atmosfera. A ideia da
criação deste crédito é incentivar a criar novas alternativas de produção. Por
exemplo, uma empresa ela usa como combustível a queima de carvão mineral, ela
muda esse combustível para gás natural. Fazendo isso ela deixa de emitir gases
e substâncias poluentes. A cada tonelada de substâncias poluentes que a empresa
de emitir é transformada em CRÉDITO DE CARBONO que são negociadas com empresa e
bolsas de valores. Dai um país que é altamente poluente e tem que reduzir conforme
os índices de poluição conforme os acordos compra dessas empresas ou desses países que ganharam os créditos por reduzir
a emissão. Então essas empresas ou países que não conseguem atingir esses índices
acordados pagam para continuar poluindo, porque esta pagando lá o direito de
poluir.
Partindo do principio que
países e empresas compram esses créditos, muitos empresários tiveram a ideia de
produzir CARBONO para vender, tornando assim o mercado bastante lucrativo.