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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #196.


O AMIGO KAKÁ.

Hoje a nossa crônica, teve um momento triunfal. Em meio a poesia erudita dos paralelepípedos, o amigo Cáca, fez uma confissão sacerdotal, ele disse em alto e bom som: "Mario, todos os dias acompanho a CRÔNICA CHUTANTO A BOLA". Eis a felicidade de um amigo.
Agora pense comigo; o preço do café disparou, uma terrível catástrofe. Escola das crianças, o trabalho e o horóscopo que não passou no jornal vespertino, e diante de tudo isso, um amigo, parar e lê a nossa crônica, no mínimo é uma consideração Shakespeariana. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #195


AGRADÁVEL

Os deuses gregos, estiveram ontem na feira livre do Mutirão. E eu, não falo no aspecto econômico não. 
Aconteceu o seguinte: Um ex-cafajeste veio até mim, elogiar a nossa crônica "CHUTANDO A BOLA", e isso tudo aconteceu entre pastéis, um cafezinho e meia dúzia de cérebros encarcerados, pelas às filosofias futebolísticas. A arma do ex-cafajeste, ogonizava de gratidão, pelas às simples linhas, manchadas de suar e sangue em sua homenagem. O futebol, têm seus mistérios de vira-latas, onde até um santo, por mais canalha que seja, pode engolir um oratório, só para um OBRIGADO.


 

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #194

 


SEDENTOS.
 
Fazendo das tripas coração... estamos vindo mais um final de semana sem futebol. Isso é para nós ibirajubenses, uma réplica da decadência... do romance entre Sansão e Dalila! A bola chora nos botecos da cidade, clamando: Cadê o futebol? Os vira-latas perguntam aos apologistas do grito de gol: por que tanto silêncio no Estádio Severiano Gomes? Um sábado ou um domingo, sem as entrelinhas poéticas das chuteiras dos pés de nossos atletas... Meu Deus!!!, nada mais é que Napoleão Bonaparte... sentando-se na margem do Rio da Chata. Sem o futebol da cidade, o próprio Secreto do Povo... se resume aos blá, blá, blá, dos bêbados, em seus comentários ateístas... em todos os lugares, até debaixo dos poleiros de galinha. Buscando pretexto para a volta do futebol, iremos pescar de anzol no açude... e a cada balanço dos galhos dos eucaliptos, tomados pelo espírito esportivo... gritaremos: "É Gol!" ". E não, nos calaremos! Para quê, pedras... não precisem clamar numa crônica fúnebre... pela ressurreição das tardes de futebol. Nós, sedentos por dribles e gols... podemos dizer: Ibirajuba é religiosamente devota do futebol.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #192


O ESCRETE DO POVO.
 
Para alguns, 3 anticristos... para outros, 3 sérios candidatos a semideuses!!! Com suas bocas, com mais cáries do que dentes... eles (Clemildo Galdino, Mário Santos e Duda Sobral) deram status ao nosso futebol, que nem as orações de Maria de Lulu em sua sublime essência poderiam outorgar tamanha façanha. O Escrete do Povo, nos tirou da pequenez esportiva, assim como Moisés libertou o povo de Israel do Egito. Com esses 3 rapazes narrando os jogos no Severiano Gomes, até os palavrões vindo da torcida Ibirajubense ganharam condecorações de Almirante mesmo em poças d'água. O Escrete do Povo informa tudo que acontece dentro e fora de campo, das chuteiras dos que rincham dando patadas na bola, até os pés sagrados do artilheiro que ousa se casar no pós-jogo. A nossa equipe esportiva está preparada para cobrir até campeonato de cuspe à distância! E que a modéstia morra nas águas do açude. O mais humilde dos mortais de Ibirajuba, se amar o futebol, dirá, sentado nas sombras dos eucaliptos: Duda Sobral, Mário Santos e Clemildo Galdino são verdadeiros semideuses para o nosso futebol. Essas 3 vozes deveriam ser postas em uma bandeja e viverem eternamente, até além da morte, sendo ovacionadas pelas multidões de Ibirajuba. Acredito eu que, daqui a 100 anos, quem passar no estádio Severiano Gomes dirá: "Justiça foi feita, porque ali no meio de campo, estão enterrados Mário Santos, Duda Sobral e Clemildo Galdino." E de geração em geração, a torcida Ibirajubense lhes dará um eterno obrigado ao Escrete do Povo!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #191

AO MEU PAI
 
Um comentarista que não tinha papas na língua! Ele não comentava o futebol em si... Não! O velho Chico de Zumira fazia seus comentários sobre as minhas crônicas. 
"Repetiu muitas palavras". Ou então "Dessa eu gostei!" Essas eram suas observações.
- Pai, e o jogo?
- Faça uma crônica! - Dizia ele.
Eu acho que meu pai e eu tínhamos laços que transcendiam a morte. Algo que não se explica! Do tipo: Íbis campeão da primeira divisão.

 

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA: # 190.

PARADO.

Eis a monotonia, ninguém dá um piu. O estádio Severiano Gomes mergulha em um silêncio cadavérico... Mas as pedras do meio-fio continuam a clamar: "Onde está o futebol?"
Duas ou três ovelhas salivam diante da grama verde. Os religiosos deveriam fazer sermões nas praças, não para pregar a fé, mas pra incentivar o futebol da cidade.
O Alto de São Francisco, outrora uma verdadeira Roma no Cenário da bola, hoje jaz esquecido.
Aviso: se não derem sustento aos nossos jogadores, a Bandinha de Pífanos do Alto de São Francisco ressuscitará as chuteiras dos loucos! Ou seja, a morte cobrará os compromissos assumidos em vida pelos devotos do futebol. 
Em cada torcedor ibirajubense, há um passarinho na mão, tamanha é a paixão esportiva.
Digo-vos: "Nesta ausência de jogos, qualquer besta que correr atrás da bola, será tido por um imperador romano!" 

 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #189

111 ANOS.
 
Hoje é aniversário do SANTA CRUZ. 
Quis Deus - e às prerrogativas, diria eu, espirituais - que Pernambuco trouxesse em seu seio um time imortalizado em três cores.
Obra do destino? Predestinação? Sei lá!
Sou tricolor do Arruda e acredito que, bem antes da invenção da pólvora, do mundo, da própria terra, já existia o radinho de pilha, e nele, um jogo do Santa Cruz.
Nada, nem ninguém, tirava minha concentração das jogadas - ouvido colado no rádio-. "Vai, Márlon! Chuta Henágio!" Uma verdadeira cumplicidade com o meu Santinha.
Deus me deu vários amores na vida e, entre esses amores infinitos, está minha paixão devocional pelo clube da Cobra Coral. Digo-vos: minha reles existência transcende e psicologia da simplicidade... e vive eternamente na glória suprema do Santa Cruz.
Só o Mais Querido do Nordeste tem nome e sobrenome, como as coisas criadas por Deus. E a nossa alma cativa vive em cada canto de Pernambuco, apenas para beijar o escudo imaculado do Santa Cruz.
3 de fevereiro: o dia em que Deus deu à sua torcida mais que um clube de futebol, nos deu uma nova religião. O SANTA CRUZ. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #188

SOCIAL
 
Feira-Livre... parasitas e santos, todos aglomerados para cumprir o funesto dever do dia a dia, e só. 
Tomates, cebolas, coentro... e o placar esportivo preso na alma delinquente dos Shakespeares do futebol da cidade.
Amanhã, o preço da gasolina vai subir! E os cativos da bola já preparam as chuteiras para a reinvenção da pátria.
Isso, sim, é a verdadeira sabedoria dos homens que fazem das tripas coração pela glória eterna de um gol cafajeste.

 

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #187

 

ROMÁRIO DAMIÃO
 
Qualquer criança correndo atrás de uma bola, mesmo que seja no meio da rua, não se importa com pontos ou vírgulas. O que importa, de fato, é que isso serve como pretexto para falar de Romário Damião. Um verdadeiro amante do futebol, que parece ter entrelaçado seu cordão umbilical com a bola. Ele realiza um trabalho admirável, levando o esporte para a criançada.
Quando está incentivando o futebol na cidade, Romário Damião se transforma, como um Charlie Chaplin dançando na chuva, tamanha é a sua entrega. Apenas os anônimos insensíveis não reconhecem o valor desse rapaz da rua Bartolomeu Vieira de Melo.
Foi desejo do berço dos pequeninos, e também de Deus, que Romário Damião se tornasse um servo do nosso futebol. Ele dedica seu suor e sangue, certo de que a glória eterna dos nossos futuros jogadores começa com o primeiro choro da vida e se perpetua nos sorrisos das vitórias, para sempre. 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #184

 

CHUTEIRAS ESQUECIDAS
 
Jogadas em um quarto escuro, vendo seu pudor crucificado numa simples reprise de um videocassete. Chuteiras esquecidas, que, numa tarde de domingo, já foram heróinas. Pés assassinos, pés de superstições abandonadas. Nem Aristóteles, nem Pitágoras, nem mesmo Charles Miller podem dar o ultimato às chuteiras esquecidas... e, muito antes da 4ª guerra mundial, reinventará a ressurreição das chuteiras esquecidas. 
E isso basta.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #183

 

AO EXTREMO

 
Quem é o Escrete do Povo? Querem a verdade? Vos digo:
O ESCRETE DO POVO é um cachorro nas margens do estádio Severiano Gomes. Sim, um vira-lata com significações eruditas para aqueles que medem a pressão - e está 12 por 8, mesmo numa tarde de domingo, com ou sem futebol. A bola, que tem laços nupciais com a nossa equipe esportiva, rotula como medíocres todos o que, sem sangue nas veias, ousam morder o pescoço dos rapazes do Escrete do Povo. Esse são os vampiros do nosso futebol!
A equipe esportiva da cidade nunca foi fúnebre para os ateístas da nossa torcida, não! Repito: o Escrete do Povo é um cachorro - nos botecos, nas praças, nos velórios e na santificação dos homens e das mulheres. Quando digo "cachorro", refiro-me à popularidade desse animal. E é a torcida ibirajubense que nos dá essa posição tão generosa, tão admirável. 
Portanto, somos sim, caninos do microfone. E Deus sabe das nossas vidas de cachorro no Escrete do Povo. Só os ratos, metidos a profetas, de forma diabólica, ousariam nos dar um status de nobreza.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA: #182.

 

CUMPLICIDADE
 
Outrora, a bola fazia das tripas coração apenas para, em um sábado à noite, não produzir poemas para o nosso futebol. Mas a PE-149 trouxe às chuteiras penduradas consolações eternas. o Próprio estádio Severiano Gomes prepara, na cozinha comunitária do Mutirão, sua refeição com o sabor de um gol decisivo. E a torcida ibirajubense vive suas fantasias de fim de campeonato, manifestas em nossa praça, vibrante e colorida!
Em suma: "A bola, hoje, em Ibirajuba, alcançou satisfações poéticas dignas de um Guimarães Rosa". E o nosso espírito esportivo ostenta uma segurança tão honrosa quanto a de nossa Guarda Municipal, numa verdadeira e santa cumplicidade.

sábado, 4 de janeiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #181

 

ARAUTO
 
Logo cedinho, uma fatia de pão, manteiga por cima, um cafezinho escuro e amargo. É já temos 3 padarias na cidade. No entanto, teremos mais um final de semana sem futebol. 
E o pão nosso de cada dia, e a bola sangrando nos pés dos homicidas, quem nos dará? 
Perguntas que sós, quem já bebeu o sangue de uma partida de futebol interminável pode responder.
Outrora, a bandinha de pífanos do Alto de São Francisco responderia, acendendo o furor da torcida do Sport do Alto. Um quadrúpede, disse: Mário Santos quer santificar o futebol de Ibirajuba. Pensei comigo: "Eis a primeira besta que pensa que pode invadir o céu". 

  

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA. #180

 

RETROSPECTIVA 

Durante todo o ano de 2024, nossas palavras foram honestas e verdadeiras. Nunca houve um pretexto fúnebre ou ateísta em nossa crônica. Pelo contrário, foram sempre louvações respeitosas, visíveis, ao nosso amado futebol. Tudo isso feito com paixão e dentro do mais puro espírito esportivo.
 
Elevamos o estádio Severiano Gomes e proporções faraônicos; transformamos as esquinas e os botecos em um berço esplêndido, onde a bola foi celebrada com caldo de nada e pão doce. A Crônica Esportiva de Mário Santos jamais deixou o torcedor ibirajubense sozinho, lambendo rapadura à margem da estrada.
 
Em nossa cidade, já contamos com três padarias, mas o verdadeiro pão nosso de cada dia, quem sempre entregou foi a Crônica Esportiva "CHUTANDO A BOLA". E, para sempre, cada chuteira (ativa ou aposentada) ecoará em uníssono: Amém! 

 

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA. #179

 

MODÉSTIA À PARTE

Glória a Deus nas alturas e paz aos homens de bom coração, que um dia já beijaram a mão de um líder religiosa no interior do estádio Severiano Gomes. Eis a verdade: nossa Crônica "CHUTANDO A BOLA" dedicou todo o ano de 2024 a consagrar o futebol da cidade, como uma verdadeira hóstia sagrada.
Mário Santos, mestre das palavras, nunca permitiu que a bola ficasse lambendo rapadura à margem da estrada. Nunca! Dos templos religiosos aos botecos mais simples, os nossos artilheiros sempre foram reverenciados, da cabeça aos pés. Sem falsa modéstia, desde os tempos da 2ª grande guerra mundial, ninguém fez mais pelo nosso futebol do que a crônica esportiva "CHUTANDO À BOLA".
É lamentável, porém, que alguns ingratos nunca tenham sequer oferecido um "obrigado' ao velho Mário Santos, Mas Deus, em sua infinita bondade, sempre abençoou o locutor esportivo do querido Sítio Gavião. Quanto aos bípedes que hoje bebem o sangue simbólico da bola, quem sabe, um dia clamarão pela tão sonhada metamorfose do futebol, um esporte que, eternamente, encontra vida nos pés habilidosos de nossos artilheiros e na filosofia sagrada inscrita no gramado do estádio Severiano Gomes.
Tenho fé que 2025 será o ano da redenção, quando até os mais endurecidos de coração e caráter serão transformados pelas linhas poéticas da crônica "CHUTANDO A BOLA".


 
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA. #178

 

INACREDITÁVEL
 
Diante das filosofias e dos contos minuciosamente garrinchianos, eu vos digo: "O Estádio Severiano Gomes concede aos cavalos e às ovelhas, que derramam sua essência viva naquele solo, as prerrogativas dos guardiões do tempo esportivo.
Raciocinemos: tudo está parado. Sem futebol, sem bola, sem alegria. E, ainda assim, aquele recinto esportivo permanece rosado, como se refletisse as bochechas de um bebê, de uma boneca de porcelana ou algo entre os dois. Em outras palavras, tudo ali tem vida.
Eu acredito no sobrenatural que emana daqueles animais. Talvez a bola, com cada gomo seu, traga inscritas profecias de equinos, de ovinos ou de algo inexplicável que renova, dia após dia, o vigor daquele campo municipal.
Atrevo-me a dizer: não há outro motivo para que assim seja. Cada torcedor ibirajubense que contempla o Estádio Severiano Gomes, e percebe sua euforia quase mágica mesmo na ausência de jogos, sente-se como se um passarinho repousasse em cada ombro, trazendo uma surpresa inesperada.

 

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA. #177

 

GALERIA
 
Que pena que é sempre assim, como se fosse o último gol da vida. Vem um, vem outro, e todos passam. Restam apenas as fotografias de lances, dribles, narradores e repórteres, rindo ou tristes. O futebol é assim: uma galeria de personagens esquecidos ou, no máximo, lembrados apenas por um pequeno gandula.
O futebol dos mitos, das crenças, das superstições, das orações repetidas. Já escrevi quase mil crônicas sobre futebol. E, pela milésima vez, disse que seria a última. Mas como não escrever mais uma, se temos um Clemildo Galdino, um Duda Sobral, um Robson Nogueira e tantos outros... Homens que já engoliram até mosquitos só para defender o futebol da cidade    .
O amor pelo futebol, muitas vezes, é maior que o amor por uma mulher. Talvez porque transcenda a espera por uma recíproca verdadeira. No futebol, ou é 8 ou 80. Esses monstros sagrados que citei são assim; Matam e morrem só para enaltecer as chuteiras dos nossos jogadores.
Nem gato preto, galho de arruda ou espelho quebrado podem ofuscar o brilho dessa invenção divina, o FUTEBOL IBIRAJUBENSE.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 

INQUIETAÇÃO.
 
Mais uma sexta-feira. Na padaria, 2 pães por um real. O posto de gasolina quase fechada - já são 18h15 min. As pessoas se cumprimentam na calçadas. Tudo normal, ou quase tudo!
A bola, abandonada em algum canto da cidade, agora berra, se rasga, à procura de um gato, um cachorro ou mesmo de um São Francisco de Assis que clame os ibirajubenses: amanhã será mais um sábado sem futebol! E o estádio Severiano Gomes, coitado, já não aguenta mais tanta monotonia.
Se o padeiro, o leiteiro e até os religiosos não preparem a volta do futebol pelos quatro cantos do município, eu vos digo: as pedras do meio-fio irão chupar laranjas à sombra dos eucaliptos, apenas pra amenizar o lamento pelo pão nosso de cada dia - o futebol no estádio Severiano Gomes. 

 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 

NOSSA CRÔNICA
 
Há quanto tempo não temos futebol em nosso campo municipal? É uma pena! E, se não fosse a CRÔNICA CHUTANDO A BOLA, que o diga: vivos e mortos, estaríamos nas cavernas, tomando suco de pedra, vivendo em um verdadeiro ostracismo futebolístico.
 
O velho cronista do sítio Gavião reivindicou uma forma de manter o espírito esportivo ibirajubense em ascensão chapliniana. O gol, as chuteiras, o artilheiro, a torcida... Todos sublinhados e vivos em letras garrafais nas linhas frenéticas da CRÔNICA CHUTANDO A BOLA.
Os líderes religiosos e as ratazanas constituídas deveriam, de comum acordo, dar a cada ibirajubense a hóstia sagrada de um cronista esportivo que, ao lado de um copo d'água, saciou a sede das multidões. Multidões que, aos relinchos, dia após dia, clamavam pelo futebol.

 

quarta-feira, 27 de novembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 

O ÁRBITRO
 
Pobre diabo, que percorre os 90 minutos do jogo apenas pelo meio-fio da calçada. Seu caráter, embora religiosamente impecável, é alvo de ambas as torcidas, que lhe preparam um purgatório antecipado.
Ser juiz de futebol não traz mérito algum por acertar, mas, ao cometer um erro, transforma-se na enciclopédia da burrice dos quadrúpedes. E, por mais que tenha aptidões de inteligência bípede, sempre aparecerá um cretino que o julgará um idiota degenerado.
Pode ser um moço estudado, filho de um grande catedrático, isso não importa, é juiz de futebol, e só!
Meu primo Gerson, certa vez, fez o seguinte comentário sobre o árbitro de futebol: "Se ele errar a favor do meu time, é um gênio. Agora, se nos prejudicar, dou-lhe a mais alta patente de 'Juiz ladrão'."
E eu vos digo: "Ai da história do futebol se não houvesse o juiz de filosofias duvidosas!".  

 

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