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sábado, 29 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA # 212


EVIDENTEMENTE

Um domingo sem futebol, nunca encheu a barriga de ninguém, na verdade, esse dia passa a ser um jejum tediante. 
A bola é comida fresquinha para às chuteiras, e, chuteiras alimentadas, nada mais é que a alma dos atletas pecando na gula pelo o futebol.
Às nossa fantasias esportivas pelo o gol é um prato cheio, de evidências Shakespeariana.


sexta-feira, 28 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #211


CÚPLICES

Antigamente, quando não se tinha futebol... havia um silêncio obscuro; não se dava um piu. A bola e jogadores... cortavam o caminho, só para não dar um modesto bom dia ao torcedor. Havia, uma ascensão da cumplicidade muda! Éramos defuntos do pós-jogo, Mas, o velho cronista do sítio Gavião... deu boca e voz ao futebol da cidade. E às páginas esportivas, nunca mais se encurvavam... nem ao silêncio fúnebre, nem aos calos secos dos pés de Angelina Jolie. 
Hoje, até os vira-latas... vivem, canonizados pelo futebol da cidade.
E botamos o pensamento... para todo o sempre, longe da bola.


quinta-feira, 27 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA # 210


SÁTIRA FUTEBOLISTICA DE QUINTA.

Só quem tem paixão por um clube de futebol é capaz de rir ou chorar ao lado da sogra.
Quando o mundo for acabar, a bola fará um sermão profético no estádio Severiano Gomes.
A crônica Chutando a Bola, 2 Dorflex é um débil mental a mentos.
O tempo, entre a cobrança de um pênalti e as reações cardíacas do torcedor, só o plano funerário pode explicar.
A bola é a única religião, que salva até os ateístas.
Toda chuteira deveria ser canonizada em praça pública.
O religioso, que fala mal do futebol, é primo ou irmão de Judas Iscariotes. 


quarta-feira, 26 de março de 2025

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS


MINHA VIDA DE CRIANÇA.

Meu sítio Gavião, onde passei minha infância. Ainda muito pequeno, conhecia o canto dos passarinhos. O canto do galo-de-campina, o canto do casaca-de-couro, o canto da acauã, essa quando cantava, fazíamos o pelo sinal, com medo da morte.
João Lã de Ovelha, era o pedidor de esmolas, só pedia farinha.
O cego Artur e o seu guia Otávio, que também eram vendedores de remédios e perfumes.
Luís Zumba, que fumava e eu tinha raiva de ser criança, e não poder fumar.
Às pescarias, no rio da Chata e no Rio Zabelê, os peixes eram poucos, e a fome era muita.
Sítio Gavião, onde vi meus pais derramarem o suor no cabo da enxada.
Às minha arapucas, pra pegar nambu, sabiá cancão e punaré.
Jogar golinhas de gude, caçar de peteca, corre em cavalo de paU.
Sítio Gavião, onde fui criança, e acho que depois de minha morte, ficarei lá, sendo criança para sempre.
Se é que vocês me entendem!!!


terça-feira, 25 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA # 209


A OLHO NU

Quantos Joãos Batistas, ou quantas Crônicas CHUTANDO A BOLA serão preciso para a ressurreição das entranhas do futebol cotidiano? O estádio Severiano Gomes, vive nas esquinas, nas farmácias, nos botecos. Até a PE 149 vestiu paletó e gravata, escovou os dentes, botou bons sapatos só para incentivar às chuteiras dos artilheiros.
Não é uma cárie dentária, que vive no anonimato, não, o futebol da cidade é um berro dos anti-imbecis, e até os quadrúpedes da revistinha do horóscopo são unânimes, com esse tratamento a pires de leite, a imortalidade do futebol. O Pavão Misterioso, clama pela a saliva animal que vivifica o fôlego do nosso campo municipal.
E os dráculas, farão, às pazes com Santo Isidro só para explicitar o nosso espírito esportivo.  


    

segunda-feira, 24 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #208


VERACIDADE
Nenéu morreu! Sim! Agora eu vos pergunto, há lealdade em nossa crônica esportiva? Fazendo das tripas coração, digo-vos: Há lealdade sim, em nossa Crônica! Até hoje, em nosso futebol ninguém foi mais importante que Clemildo Galdino. Não ninguém. Pena que o estádio Severiano Gomes vive, nos becos escuros pedindo um pingo de reconhecimento pelos os Nenéus e outros possessos da bola. 
Mas, com a alma lavada, assassino aqui a modéstia e outros adjetivos de túmulos caiados, e os berros, posso declarar: "A crônica CHUTANTO A BOLA antes da pré-história, já fazia a ressurreição das entranhas do futebol da cidade".
Até que todos os ibirajubenses tenham o reconhecimento, que o nosso futebol é algo inexplicável. Porque corre em nossas vidas, como se fosse o para sempre Viva o futebol da cidade... o futebol de Nenéu, de Mário Santos, de Clemildo Galdino... etc., etc., etc.,...

domingo, 23 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #207


ÚLTIMA HORA.

A rua 26 de março no Mutirão, discutia futebol com os gatos pingados... e o relógio já marcava quase meia noite. Era uma maratona animal, de ovinos e bovinos, clamando pelo futebol no Estádio Severiano Gomes, que fizera o bigode no espelho d'água do açude... um ano antes da filosofia das chuteiras.
Cantai, galos da exaltação da bola! Cantai, PE 149! Que os artilheiros de honrarão a cada gol. E os defuntos do passado hão de viverem para sempre no castelo das interrogações, nas partidas do futebol da cidade.



sábado, 22 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #206.

AUSÊNCIA.

Eis a catástrofe... O Estádio Severiano Gomes, com a boca cheia de dentes cariados. Isso é uma desonestidade: o cafezinho, que já foi um consolador na ausência do futebol, agora está com cara de lobisomem.. e os desportistas da cidade estão escondendo as chuteiras de Charles Miller!
A bola ainda  é a oração dominical dos bêbados e dos santos, que cruzam o campo municipal e beijam a mão do vigário, pedindo a volta do futebol! A torcida ibirajubense está roendo as unhas de tamanha tristeza pela grama verde do Estádio Severiano Gomes sem jogo, sem um único gol de misericórdia! E ninguém pode negar que isso é uma verdade depressiva.


sexta-feira, 21 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #205


RESISTÊNCIA.
Bem antes, da multiplicação dos pães e dos peixes, Santo Agostinho, já proclamava a Crônica Esportiva de Mário Santos. Isso foi um choque, na Santa Eucaristia de Dom Élder Câmara. Há quem diga: " A briguinha de Davi e Golias, teve início depois das linhas frenéticas, da primeira crônica CHUTANDO À BOLA". E digo mais: "Toda sexta-feira, o estádio Severiano Gomes, fica, entre frutas e verduras; dizendo no ouvido, de cada  um ibirajubense: - A Crônica de Mário Santos é uma, "Poesia de Utilidade Pública". E a bola, que faz juras de devoção pela a Crônica, sobe a calçada da igreja matriz só para, beijar às mãos do seu líder religioso, numa gratidão eclesiástica pelo o futebol.




quinta-feira, 20 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA #204.



AMIGOS:
O Estádio Severiano Gomes e toda a cidade de ibirajuba estão de luto, nosso querido NENÉU se foi...
Faltam palavras... mas lhe digo: Nenéu não era apenas um torcedor, era poesia viva, tinha um amor lírico e e genuíno por todos que fazem o futebol de Ibirajuba acontecer.
Hoje, a bola silencia em respeito. Que pena que Néneu partiu e não poderá ser sepultado no estádio Severiano Gomes, o lugar que tanto amou, palco de tantas alegrias que ele testemunhou.
Cada ibirajubense deveria estar presente para sua despedida, pois estou certo de que as crianças de hoje contarão ás futuras gerações: "O lugar de Nenéu no estádio Severiano Gomes será sempre sagrado."
A ligação entre Nenéu e os amantes do futebol ibirajubense era profunda e verdadeira. Ele era uma figura ímpar, um torcedor imortalizado nos corações de todos os que conheceram. Sua presença será lembrada a cada jogo, a caga grito de gol, a cada vibração da arquibancada popular (o morrão) do Severiano Gomes.
Nenéu não era apenas um torcedor. Era uma orquídea rara, cultivada com carinho por todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo.
E aqueles que têm caráter e coração, repetem com orgulho:
"Que assim seja". 


sexta-feira, 14 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #203


CARACTERÍSTICAS

O futebol da cidade, nunca será uma Hiroshima. E eu, explico o porquê: Clemildo Galdino e Mário Santos, deram aos nossos atletas, uma poesia de luxo. Em outras palavras; até o palavrão no estádio Severiano Gomes, sendo narrado pelo "Escrete do povo" torna-se às relíquias de Guimarães Rosa. 


terça-feira, 11 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. # 202


MÍNIMAS FUTEBOLÍSTICAS 

- "No futebol, só o jogador que faz o gol contra pode falar do inferno".
- " A mulher, por mais bonita que seja, não substitui a bola da mais reles partida de futebol".
- No futebol, o gol sempre foi mais cobiçado que às pernas de Marilyn Monroe". 


segunda-feira, 10 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. # 201.


SOFRIMENTO

Domingo sem futebol etc., etc. e etc.
Que pena que alguns eruditos de vitrine andam de quatro, leem gibi e rosnam diante da cartomante dizendo: "O domingo foi uma festa".
A bola, é uma santa! Se não fosse, os canalhas domesticados iriam a lua, numa predestinação burra. Em outras palavras "o domingo sem futebol no estádio Severiano Gomes, é uma úlcera primitiva e mais nada.


segunda-feira, 3 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #200


200
Lá se vão às letras nos pés do artilheiro. Chuteiras entre às vogais e às consoantes, é gol!
A crônica CHUTANDO A BOLA vai pintando e bordando o nosso futebol.
200 crônicas publicadas, todas elas, sempre foram para mim, um drible na saudade, um chute na emoção.
Toda vez que faço uma crônica, me sinto um artilheiro, ou um pobre piolhento, ou até mesmo, um grande idiota da cabeça aos pés. Não que exista mistério! Tudo é, uma predestinação de Deus, escrevo a crônica, tenho alegria; e isso é bom.
O estádio Severiano Gomes, quase sempre, foi o palco de nossas linhas sagradas. Tenho esse campo municipal, como se ele fosse, uma tarde de saudade ao lado do meu pai, no meu velho Sítio Gavião. SE no meu morrer têm uma crônica CHUTANDO A BOLA, já no meu viver há. 
200 cartas eternas, de uma criação divina.   


sábado, 1 de março de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #199.


CATÁSTROFE

Sem o futebol, a cidade nada mais é que o templo de Sansão e Dalila em ruínas. Há uma catástrofe coletiva, uma verdadeira rebelião urbana ou terrena.
Às chuteiras desativadas, chegam a proclamarem, o juízo final da dinastia futebolística. Quem pode nos dá, o caixa postal da emoção de um gol sem o futebol? Ninguém! Como o Estádio Severiano Gomes em silêncio, somos a torre de babel sem freios, descendo na avenida Tenente Xavier de Araújo, em um domingo sem futebol.
Amanhã não havendo a poesia esportiva na cidade, irei tratar minha gastrite com pires de leite. E os mais chegados, ao drácula, ascenderão suas velas no mulungu do açude.

 

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #198


SÁTIRA FUTEBOLISTA DE QUINTA.

A nossa bola, fruto de uma vaquinha magra que comeu a grama do estádio Severiano Gomes, e é a futura noiva do gol.
Ainda este ano, iremos fazer um jogo no Vaticano, com fé ou sem fé.
Nosso time, não têm rabo preso, ate porquê somos livres, como o camelô da rua 26 de Março no Mutirão.
O hino de nosso clube, agora têm letra e música da bandinha de pífanos do Alto de São Francisco.
Cada gandula em dia de jogos, irá plantar bananeiras nas margens do açude. E os torcedores de Ibirajuba a cada gol marcado, darão a Zé Félix às prosas de Millôr Fernandes.


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.


NA RUA 26 DE MARÇO...

A casa ainda não tem número. Mas os gatos já sabem o endereço de cor. 
O carro do ovo; o carro do algodão doce; o carro da pamonha passam o dia inteiro, desfilando em frente de nossa casa. 
Seu Anastácio, homem velho e magro, senta-se na calçada, acende um cigarro e cochila.
À noite, os meninos correm na rua, brincam de esconde-esconde... fazem barulho um barulho de saudade.
Os rapazes e as mocinhas, esquecem as vogais e as consoantes; o ditado de palavras é minúsculo, ou quase inexistente.
Rua 26 de Março, onde as luzes dos postes são pontos de encontro de dos sapos cantores, dos besouros astronautas e dos vagalumes revolucionários.
Rua 26 de Março, onde os ratos escrevem cartas românticas e publicam nas constelas do cachorro vira-latas.
Nessa rua temos: padaria, farmácia, posto de saúde, supermercado e 2 ou 3 escritores anônimos.
O leiteiro logo cedinho, cruza a rua 26 de Março e vai até a padaria levar o leite.
Se tivéssemos uma biblioteca, e se as nossas casas fossem todas feitas de leitores, o golo de campina de seu Roberto cantaria em português. Deus nos deu alegria de, no final da tarde, poder tomar um café na rua 26 de março, olhando para o azul do céu do Sítio Gavião.
Se é que vocês me entendem!!!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #197


SÁTIRA DA QUINTA-FEIRA

O jogo começou. Será que dá para tomar um cafezinho? NÃO! O café mais barato está custando R$ 13,00 Reais.
Pênalti Juiz, fila da P... Opa! Não diga nada, o juiz é filho de dona Cida, que sempre dá um cafezinho com leite aos garis. Ela está santificada no céu e na terra. 
Zero a zero. O zero a zero no futebol é igualzinho a um Judas Iscariotes, um traidor. Santo gol, que bendito és, dá-me a alegria, e se o adversário chorar, paciência. Até porque, a ciência sempre disse que: "O futebol é inexplicável". Fim de jogo, agora, os pernas de paus rendem-se aos cupins e os estilosos cultivam Charlie Chapli. 


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #196.


O AMIGO KAKÁ.

Hoje a nossa crônica, teve um momento triunfal. Em meio a poesia erudita dos paralelepípedos, o amigo Cáca, fez uma confissão sacerdotal, ele disse em alto e bom som: "Mario, todos os dias acompanho a CRÔNICA CHUTANTO A BOLA". Eis a felicidade de um amigo.
Agora pense comigo; o preço do café disparou, uma terrível catástrofe. Escola das crianças, o trabalho e o horóscopo que não passou no jornal vespertino, e diante de tudo isso, um amigo, parar e lê a nossa crônica, no mínimo é uma consideração Shakespeariana. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

CRÔNICA ESPORTIVA. #195


AGRADÁVEL

Os deuses gregos, estiveram ontem na feira livre do Mutirão. E eu, não falo no aspecto econômico não. 
Aconteceu o seguinte: Um ex-cafajeste veio até mim, elogiar a nossa crônica "CHUTANDO A BOLA", e isso tudo aconteceu entre pastéis, um cafezinho e meia dúzia de cérebros encarcerados, pelas às filosofias futebolísticas. A arma do ex-cafajeste, ogonizava de gratidão, pelas às simples linhas, manchadas de suar e sangue em sua homenagem. O futebol, têm seus mistérios de vira-latas, onde até um santo, por mais canalha que seja, pode engolir um oratório, só para um OBRIGADO.


 

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