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quinta-feira, 21 de novembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 

A NOSSA CULTURA NAS CHUTEIRAS
 
O chute a gol, a rede balança, e o artilheiro, com certeza, estará também na festa do Carreiro.
O lançamento para a grande área, diz o zagueiro, sim, este zagueiro vai prestigiar a Festa das Debutantes. 
Bola perigosa, o goleiro defende, Assim como esse goleiro defendeu o seu gol, a bandinha de pífanos do Alto de São Francisco também nos defendeu um dia.
Agora, o técnico orienta seus atletas. Com sua experiência de vida, ele conhece os móveis que Seu Celestino um dia fez em nossa cidade. Os dois times jogam com total harmonia, fazendo alusão às violas de Chico Leite e Chico Chagas. 
Lá vem o gandula correndo com a bola. Menino gandula não perde a escola! O Manoel Moreira te chama, vai, menino, estudar, que a vida é cheia de dribles e gols contra; mas o lápis e o caderno te darão uma grande vitória. 
O nosso estádio Severiano Gomes também é palco do glamour das Festas de Santo Isidro.
E no último gol, nos acréscimos do jogo, teremos a pretensão de fantasias eternas sobre o nosso futebol e a nossa cultura.

 

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.


A BOLA
 
Como explicar esse sentimento virtuoso que o homem tem com um objeto tão simples (a bola)? 
A bola quer faz rir, faz chorar, ao mesmo tempo, ignora os sentimentos alheios. Bem antes de haver luz, a bola já carregava a predestinação de unir ou separar povos.
E o que dizer daquele que tem a missão de cobrar pênalti decisivo? Em um ato cheio de controvérsias, ele beija a bola, como se fosse um Judas Iscariotes para alguns, e para outros, um semi deus.
A bola é assim, uma mistura de preto e branco, de glória e humilhação, ou vice-versa! Às vezes, ela sofre no pé do homicida e é maltratada; mas nos pés das crianças, ela se reinventa, se renova. A bola é uma criação de Deus! E todo aquele que um dia já viveu ou já morreu na ansiedade de um gol, pela misericórdia da "bola", dará um suspiro ofegante dizendo: "Louvado seja o criador dessa entidade, a bola!" 

 

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA

FUTEBOL NO RÁDIO.
 
Em dia de jogos, o radinho de pilhas era como se fosse o último como d'água no deserto. Quando começava a jornada esportiva, vinha a vinheta com o nome o locutor. Vos digo: era explícito o milagre gerado pela emoção radiofônica. Quem jogava: Os repórteres de campo espalhavam uma nostalgia coletiva. O narrador tinha fidelidade à bola.
 
Na hora do gol, havia quem beijasse o rádio, tamanha era a alegria. As chuteiras dos artilheiros espalhavam pétalas de rosas, orquídeas ou algo parecido. O jogo no rádio tinha uma liturgia divina. 
 
Foi um tempo em que o futebol vivia imóvel em nossos corações. E cada ouvinte não comprava 1 quilo de farinha na bodega sem antes comentar: "No jogo do domingo à tarde, transmitido no radinho de pilhas".
Quanta saudades!!!  

 

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 
Amigos torcedores de Ibirajuba. O Estádio Severiano Gomes agora vive um momento depressivo. Tomara que haja uma ressurreição coletiva da torcida ibirajubense. O nosso campo municipal agoniza, chora, clamando pela volta do futebol. Em outras palavras, o Estádio Severiano Gomes sofre com a falta da bola correndo em suas veias. Quem passa por nosso campo o trata como se fosse um pulguento. E não é. 
A baba ovina tornou-se a consolação da alma esportiva da cidade. Mas tais animais também querem ouvir o grito de gol. Meus Deus! Que os Santos anônimos e os ateístas, aqueles escravos das tardes de futebol, sejam ouvidos em suas orações! E o futebol da cidade será, outra vez, o pão nosso de cada dia.

 
 

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 

O ADEUS
 
Lá está o Estádio Severiano Gomes, submisso ao tempo; o silêncio, agora, cultiva a solidão. Outrora , a voz de Mário Santos foi tratada naquele recinto esportivo como uma orquídea rara. Sim eu disse. "Outrora!" Mas o tempo passou, e o velho locutor esportivo, vindo do Sítio Gavião, encerrou sua carreira. haverá aqueles que, um dia, perguntarão: "Por que o nosso narrador nos deixou?" E eu lhes digo: "Dentro e fora das quatro linhas, o dia chegou e o apito final encerrou minhas partidas de futebol."
Na sexta-feira, na feira livre, a cada amigo que perguntar pelo Escrete do Povo, contarei em linhas sagradas a história de nossa equipe esportiva. Falarei de Clemildo Galdino, de Duda Sabral, de Gerson Gonçalves, esses três rapazes, por tudo o que fizeram pelo futebol da cidade, deveriam ser saudados pela torcida ibirajubense como dois Césares da antiga Roma. Pois bem, voltando ao assunto inicial... o velho Mário Santos, em sua despedida, agradece ao torcedor mais educado do Brasil, presenteando-o, de maneira narrativa, com o último gol, que balançará eternamente as redes da saudade! 


 
 

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.

 O JOGO DA FÉ

O coroinha ligou para o padre; o padre ligou para o Papa avisou ao sacristão; o sacristão, por sua vez, avisou a todos na saída da missa - vai ter jogo - e um por um foi ao campo. Do 8 aos 80 anos, todos estavam lá, em um só céu. 
A bola ouviu tantas orações, que quase se converte ao islamismo, uns rezavam para acontecer o gol, outros rezavam para que o goleiro defendesse. Mas a grande maioria estava convicta, que seus líderes religiosos, havia de divulgar o futebol em seus púlpitos. Afinal, a hóstia sagrada e o Céu, ambos pertencem à bola.


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.


FUTEBOL DOS ANÔNIMOS.

O jogo será amanhã.
Mas hoje a turma da cal já marcaram as linhas do gramado. O gandulinha vai dormir mais cedo, porque durante o espetáculo, serão servos do apito. A menina do cachorro-quente, vendo a chance sagrada, logo de madrugada prepara a carne e o pão, sabe ela que no campo dá para ganhar o dinheiro do botijão de gás. E se tem bola na rede, a sede pede água, ai vende-se água também.
A bola de pé em pé.
Amanhã se Deus quiser o milagre vêm, diz os anônimos. São eles para o futebol, como se fora o sangue que corre nas veias que não se ver, mas é a própria alva, a vida da festa esportiva. E pelo amor de Deus, não me digam que um dia de futebol, sem esses trabalhadores (os anônimos), teriam a mesma graça, que eu vos direi. "O futebol sem os anônimos, seria um caos, uma catástrofe, Uma vida sem vida.

domingo, 18 de agosto de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.


24 ANOS DEPOIS

O Milan, é campeã da Segunda Copa Master de Futebol de Ibirajuba.
Foi lindo!
O Milan, não foi 11 jogadores em campo, não. Os comandados de Adilson de Coquinho, foram um só jogador atrás da bola, eles, pareciam uma alam coletiva. Ah e o que dizer do Estádio Severiano Gomes, com essa vitória do Milan? O estádio municipal, deu gargalhadas, se emocionou, viveu cada momento, do time de Robinho e companhia. Daqui há 20, 40 anos... os meninos de hoje dirão: "A Segunda Copa Master de Futebol de 2024, deu ao Milan às prerrogativas da filosofia eterna do futebol". O Milan fez 2 gols, o Meu PSG, só fez 1 gol, e o jogo acabou! E o Milan é o campeão, para todo o sempre, e isso, depois de 24 anos de existência. A glória de Deus, não só deu o título ao Milan, mas também, reescreveu a história dos guerreiros do sítio Maniçoba. Tudo foi perfeito para o Milan, e para a alegria ser completa, Adilson foi o artilheiro da competição. Nos 4 cantos da cidade, a uma só voz, todos dizem: "Até que enfim, o Milan é o campeão". E não há em Ibirajuba, nem um vivente que tenha fôlego, que não olhe para o céu com às suas mãos levantadas, e não agradeça a Deus pelo o título do Milan. Do goleiro ao ponta-esquerda, da torcida, a invasão da ovelhas no campo, todos, todos já estavam predestinados a imortalidade da bola. E assim foi.
17 de agosto, o dia que o Milan, viverá de eternidade a eternidade na alma, no coração, daqueles que têm o Espírito Esportivo, na vida e na própria morte! Cantai povos: 
"O MILAN É O CAMPEÃO. 

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA.


A DECISÃO

Meu Deus! O MILAN e o MEU PSG farão a decisão da 2ª Copa Master de Futebol. Sim, será um momento anti-imperfeito. Todos os ibirajubenses, dos vira-latas aos imperialistas anônimos estarão no Estádio Severiano Gomes. Às torcidas, rezarão com os seus santinhos, apertados entre às suas mãos. 
O Milan virá para a conciliação das façanhas eternas. O time de Adilson de Coquinho jogará com a alma roendo a unha, de tão grande entrega, na busca por esse título. 
Já o time do Meu PSG, levará esse momento da bola em jogo, para o ritual de um futuro próximo glorioso. Será uma decisão, cultivada como se fosse, às cinzas de uma divindade, ou, um marco entre as evidências eternas. O mais simples dos videntes dos botecos não se atreve a dá um palpite, sem uma orientação dos deuses, ou dos cachorros rabugentos.
Entre o Milan e o Meu PSG, caberia um comentário de um Moisés, de um João Saldanha ou do arcanjo Miguel. O vencedor desse jogo, sairá do Estádio Severiano Gomes levado nos braços da sapiência coletiva. O perdedor, cairá de joelhos no chão, e botará, seu espírito no mais severo purgatório, na busca, pela a metamorfose da própria Fênix.
Daqui para o dia do jogo, quantas laranjas serão chupadas? Na ansiedade de poder beber o fruto da vitória, todos criarão suas superstições. Aqueles que têm um Deus, apelarão pra a fé, e os ateístas, tomarão a comunhão espiritual, em um gole d'água nas águas do açude. 
Tudo só ficará para todo o sempre imortalizado no peito esquerdo, como se fosse um punhal cravado, no espírito esportivo de cada um de nós. E a odisseia da bola, se esconderá, para não sepultar nunca mais esse momento.


sábado, 13 de julho de 2024

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS


RUA 26 DE MARÇO

A casa, ainda não têm número, mas os gatos, já sabem o endereço de cór.
O carro do ovo, o carro do algodão doce, o carro da pamonha, passam o dia inteiro, desfilando em frente de minha casa.
Seu Anastácio homem velho e magro, sentado na calçada acende um cigarro e cochila.
A noite os meninos correm na rua, brincam de esconde-esconde, fazem um barulho de saudade.
Os rapazes e às mocinhas, esquecem às vogais e às consoantes, o ditado de palavras, são minúsculos, ou quase inexistentes.
Rua 26 de Março, onde às luzes dos postes são pontos de encontro dos sapos cantores, dos besouros astronautas e dos vagalumes revolucionários.
Rua 26 de Março, onde os ratos escrevem cartas românticas e publicam nas costelas do cachorro vira-lata.
Na rua 26 de Março, temos, padaria, farmácia, posto de saúde, supermercado e 2 ou 3 escritórios anônimos.
O leiteiro, logo cedinho cruza a rua 26 de Março, e vai até a padaria levar o leite.
Se tivéssemos uma biblioteca, e se às nossas casas fossem, todas feitas de leitores, o galo de campina do Senhor Roberto, cantaria em Português.
Deus nos deu a alegria de no final da tarde poder tomar café, na rua 26 de Março, olhando para o azul do céu no SÍTIO GAVIÃO.
Se é que vocês me entende!!! 






sexta-feira, 12 de julho de 2024

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

CONTROVÉRSIAS

Olho por olho, dente por dente. 
E o glaucoma?; e as cáries?; e os postiços?.
Cabeças expostas ao vento, os pensamentos presos em camisas-de-força me afastam das pernas de Marilyn Monroe.
Fotografias em preto e branco, história do nada.
Anjos nas portas das igrejas, os demônios, nos púlpitos.
A multiplicação dos pães, nos deu fome, o amor, nos deu sede.
Terra a vista! homens e mulheres, nessa torres de babel, a hipocrisia é santa.
Sonhos de papel.
A democracia cruel, esconde o rosto, na sombra do absurdo. 
E o cântico dos livros, virá, no amanhã talvez.
Se é que vocês me entendem!!! 


 

sábado, 6 de julho de 2024

CRÔNICA DE MARIO SANTOS.


NA FEIRA

Ontem na feira livre um amigo me abraçava, outro dava-me a mão. Às conversas eram longas. Pastel Caldo-de-cana; bolinhos-de-goma, comer quebra-queixo na barraquinha e tomar água fresquinha no pote que ficava em cima do banco.
A mulher das verduras fazia promoção de alhos e cebolas; o mendigo tinha no rosto um olhar de esperança; as crianças faziam festa no algodão doce.
Em cada bando da feira livre, haviam pessoas sando risadas, compadres e comadres falando de roçado, da chuva dos afilhados.
Feira livre de Ibirajuba, lugar de encontros, onde os poetas e os trabalhadores, contavam a nossa história em forma de Saudade.
Se é que vocês me entendem!!!


quinta-feira, 4 de julho de 2024

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

FILOSOFIAS

Não dou conselhos a ninguém. 
Não quero saber de festas, doces, queijos e refrigerantes odeio-os. 
Não vejo nos filhos de hoje, respeito e educação... eles, já não usam pedir a bênção aos pais.
Em meu tempo, um pai e uma mãe, eram reis, imperadores; Hoje são escravo dos remédios, dos óculos e da gastrite.
Hoje minha alma morre de saudades do meu pai; o seu quarto, ainda têm o seu cheiro, cada foto sua tem o raio-x dos dias, dos meses e dos anos que passamos juntos.
O cemitério tornou-se para mim, a casa onde meus pais nunca estiveram lá.
Lê um livro, catalogar passarinhos, isso é para os sábios, para aqueles que podem numa sexta-feira a noite, quase dormindo, olhar para às estrelas e dizer: "Ó Deus, dai muitos anos de via a pai e mãe." 
Agora olho para o relógio e sinto que o adeus, é a única palavras que nunca saberei soletrar.
Se é que vocês me entendem!!!


sexta-feira, 21 de junho de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA


Os atletas, a torcida e todos aqueles que acreditam em Deus, estão com a alma roendo unha, ansiosos
pela, a volta do futebol. Há coisas, que transcendem a vida e a morte, e quis o destino e Deus, que uma dessas coisas, fosse a comunhão espiritual entre a bola e o estádio Severiano Gomes.
Os ovinos que aparam a grama do campo municipal, são anjos, que clamam pelo, o grito de gol, pela, a metamorfose da tristeza se transformando em alegria. Nunca houve do dilúvio para cá, devoção maior pelo, o nosso futebol, do que, essa que tá existindo em nossa cidade. Até às pedras do meio-fio, querem ver os jogadores com a bola nos pés, no estádio Severiano Gomes dançando um forró de Zé Félix.
As galáxias e os lambedores de rapadura, vivem a gritar em alto e bom som: "Volta futebol".


quarta-feira, 6 de março de 2024

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.

CONTRA REGRAS
Quem irá acreditar em meus escritos?
Talvez, o vira-lata que me olha quando passo; ou aquela debutante dos pés de racha, que insiste em querer ser a mulher gato.
E como se a morte não existisse, escrevo e escrevo.
Sempre fazendo um total descaso do veredicto final.
Em um país, que se valoriza mais um canil, do que uma biblioteca, pergunta-se: quem se salvará?
Nessa vida acretinada, só os livros, nos livram dos homens canalhas.
"Se é que vocês me entendem." 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

CRÔNICA ESPORTIVA


O ESPORTE MAIS POPULAR

O futebol é o esporte do povão. Vamos passar alguns nomes da Escalação: Com um sorriso de orelha a orelha, é o centroavante Damião filho de João Pedreiro; já o zagueiro Gerson, é vendedor numa banquinha de jornal impresso; Zito e Tita são os meias, e ambos trabalha na roça e faz bico na barbearia de Bil; O nosso lateral esquerdo Jeremias, estuda inglês e faz estágio de artes plásticas. 
A maioria dos atletas ou quase todos fazem a concentração antes do jogo, no buteco de Louro Piaba. É amigo, da autora ao crepúsculo, só o futebol é o único e óbvio pretexto que pode juntar todos os homens dentro de um par de chuteiras. E todos na vida, ou além da vida, com uma só alma, um só espírito, e uma única paixão... O FUTEBOL.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

CRÔNICAS DE MÁRIO SANTOS.

ONTEM FOI ASSIM
Enquanto a cidade dormia, eu dançava um tango com a morte.
No lençol escuro que cobria às ruas, o Drácula semeava suas pérolas.
Confesso, minha sorte, foram os gatos-pingados que não dorme.
A liturgia da ciência, deu-me uma sopa de paralelepípedos; e a justiça seja feita, sopa de paralelepípedos mesmo.
Mas ainda vivo, cantei louvores.
Se é que vocês me entendem!!!


sábado, 30 de dezembro de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS.


AO MEU PAI

Todas as manhãs, queria puder voltar ao sítio Gavião, e crê que meu pai, antes da meia noite abriria a janela do corredor de nossa casa, e nos falava dos relâmpagos.
Meu pai nunca foi um homem do mar, ele conversava com os passarinhos e com às águas do rio Chata. Era um homem puro, tão simples, que às borboletas no fim das tardes faziam poemas em seu caminho.
A filosofia do velho Chico de Zumira, nos deu um sítio Gavião de saudades, e o choro de um menino que corria com o realejo Pátria Formosa, certo que a morte nunca existiria.
Meu pai, amanhã de manhã, no primeiro canto do galo de campina, seremos eternos, assim como tu já és!
Se é que vocês me entendem. 


sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS


 IBIRAJUBA DE CORPO E ALMA

Minha querida Ibirajuba, cidade do açude, que no meu tempo de menino foi  meu mar.
Frondosa Gameleira, onde toda sexta-feira, o rosário de coco catolé respondia minha oração.
A Escola Manoel Moreira da Costa, um dia me disse, que os meus sapatos Conga, fariam o meu caminho do Sítio Gavião até a nossa Ibirajuba de agora. 
A mesma estrada, a eterna saudade, o Rio Chata, o lápis e o caderno, Ibirajuba, afortunados são teus filhos.
60 anos de emancipação de minha cidade, quisera eu contar os pintassilgos nos muçambê que ficavam ao lado da igreja matriz.
Quisera engraxar os sapatos marrons do meu pai e ver seu Demar dar gargalhadas com às histórias de Pedro de Zé Chico.
Na procissão de Santo Isidro, a nossa fé nos deu um futuro pujante. 
E amanhã, ou depois de amanhã, eternamente, seremos Ibirajuba de Corpo e alma.
Se é que vocês me entendem.


CRÔNICA ESPORTIVA


DESESPERADO

A torcida ibirajubense, clama dia e noite, pela volta do Escrete do Povo. É tanto desejo pela à volta da equipe esportiva tupiniquim, que se corre o risco de, os mortos saírem do caixão e berrarem dando soco no vento, correndo para o estádio Severiano Gomes.
E só os canalhas, que andam de 4, não veem o tamanho da força do Escrete do Povo.
O Meu PSG foi campeão, mas a sua camisa, têm às digitais de Mário Santos, Duda Sobral e Clemildo Galdino, e Deus assim nos fez.
Até os cachorros, que invadiram o Severiano Gomes, quando a equipe esportiva os anunciou, eles foram proclamados imperadores da Nova Roma.
Petinha disse em seu discurso: "Futebol no estádio Severiano Gomes sem o Escrete do Povo, não é futebol, é cinema mudo. E foi Deus que usou o grande Petinha. Os bêbados da cidade, os profetas e a torcida, nem falam em Papai Noel, não, eles estão de ouvidos abertos, só para às vozes de Mário Santos, Duda Sobral e Clemildo Galdino. E Petinha vai dá a hóstia sagrada às multidões de Ibirajuba, o anuncio do próximo campeonato ibirajubense de futebol. E os quase 8 mil ibirajubeses, farão de nosso campo municipal, à igreja matriz da vida eterna, e a bola, será o Pão Nosso de Cada dia. 

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