Imagine a cidade tomada por uma matilha de cães... e os torcedores, de boca aberta, se rasgando de emoções marxistas! Só a bola e as chuteiras podem assistir ao domingo... e ainda serem mais desejadas do que as pernas de Marilyn Monroe. É um crime à queima-roupa... essa sede de sangue de grama, de futebol adúltero ou imaculado.
Que hajam cafajestes, que cheguem a parar até sepultamentos... só para fazer honrarias ao estádio Severiano Gomes. Sem o futebol, a burrice morre nas águas do açude. Talvez um elefante fuja da manada e faça suas profecias pela bola.
Eu vos digo: quando os bêbados pedem futebol, homem nenhum da Terra - ou fora dela - pode contrariar as catacumbas dos desejos chaplinianos.
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