sexta-feira, 25 de abril de 2025

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS. #256

NA FEIRA.
Na feira livre um amigo me abraçava. Outro amigo dava-me a mão. As conversas eram longas.
Pastel com caldo de cana, bolinhos do goma, comer quebra-queixo na barraquinha e tomar água fresquinha no pote que ficava em cima do banco.
A mulher das verduras fazia promoção de alhos e cebolas.
O mendigo tinha no rosto um olhar de esperança.
As crianças faziam festa com o algodão-doce.
Em cada banco da feira livre, havia pessoas dando risadas... compadres e comadres falando do roçado, da chuva, dos afilhados.
Feira livre de Ibirajuba: lugar de encontros...
Onde os poetas e os trabalhadores contavam a nossa história em forma de saudade. 
Se é que vocês me entendem!!!

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