Sem o futebol, a cidade nada mais é que o templo de Sansão e Dalila em ruínas. Há uma catástrofe coletiva, uma verdadeira rebelião urbana ou terrena.
Às chuteiras desativadas, chegam a proclamarem, o juízo final da dinastia futebolística. Quem pode nos dá, o caixa postal da emoção de um gol sem o futebol? Ninguém! Como o Estádio Severiano Gomes em silêncio, somos a torre de babel sem freios, descendo na avenida Tenente Xavier de Araújo, em um domingo sem futebol.
Amanhã não havendo a poesia esportiva na cidade, irei tratar minha gastrite com pires de leite. E os mais chegados, ao drácula, ascenderão suas velas no mulungu do açude.
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