111 ANOS.
Quis Deus - e às prerrogativas, diria eu, espirituais - que Pernambuco trouxesse em seu seio um time imortalizado em três cores.
Obra do destino? Predestinação? Sei lá!
Sou tricolor do Arruda e acredito que, bem antes da invenção da pólvora, do mundo, da própria terra, já existia o radinho de pilha, e nele, um jogo do Santa Cruz.
Nada, nem ninguém, tirava minha concentração das jogadas - ouvido colado no rádio-. "Vai, Márlon! Chuta Henágio!" Uma verdadeira cumplicidade com o meu Santinha.
Deus me deu vários amores na vida e, entre esses amores infinitos, está minha paixão devocional pelo clube da Cobra Coral. Digo-vos: minha reles existência transcende e psicologia da simplicidade... e vive eternamente na glória suprema do Santa Cruz.
Só o Mais Querido do Nordeste tem nome e sobrenome, como as coisas criadas por Deus. E a nossa alma cativa vive em cada canto de Pernambuco, apenas para beijar o escudo imaculado do Santa Cruz.
3 de fevereiro: o dia em que Deus deu à sua torcida mais que um clube de futebol, nos deu uma nova religião. O SANTA CRUZ.
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