O SANTA CRUZ segue no dilema da formalização da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do clube para 2025. Apesar da pressão da torcida, a diretoria segue cautelosa para escolher o modelo e investidores ideais.
De acordo com informações, a diretoria estaria em tratativas com o grupo responsável pela gestão do Newcastle, da Inglaterra.
A notícia, divulgada, recebeu uma resposta positiva de Ricardo Rocha Filho, filho do zagueiro tetracampeão mundial pela Seleção Brasileira.
De acordo com Ricardo Rocha Filho, o próprio ex-atleta Ricardo Rocha estaria diretamente engajado nessas tratativas, embora muitas negociações ainda estejam em curso. Revelado pelo Santa Cruz na década de 1980, o ex-zagueiro mantém uma forte conexão com o clube.
É importante destacar que o grupo responsável pelo controle do Newcastle atualmente opera em três frentes: o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita (FIP), a PCP Capital Partners, liderada pela empresária Amanda Stavely, e os irmãos Reuben, membros de uma família bilionária.
O Fundo de Investimento Público (FIP), principal acionista do Newcastle, é um fundo bilionário que desempenhou um papel crucial na rápida recuperação do clube na Premier League, culminando com o retorno da equipe à Champions League após duas décadas.
Embora o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita seja o acionista majoritário do Newcastle, é Amanda Staveley quem lidera a gestão do clube. A empresária também desempenhou um papel fundamental na negociação que resultou na venda do Manchester City para investidores dos Emirados Árabes.
A PCP Capital Partners, fundada por Amanda Staveley em 2005, é uma empresa de private equity especializada na gestão de investimentos de terceiros em outras organizações.
Embora as negociações com o Santa Cruz ainda não tenham caráter "oficial", não é de agora que o Newcastle demonstra interesse em explorar novos mercados para investimentos.
De acordo com Amanda Staveley, o grupo planeja transformar o Newcastle em um modelo de multiclube, seguindo exemplos como o City Football Group, do Manchester City, e a Eagle Football Holding, que administra o Botafogo.
"Acho que estamos muito (interessados em um modelo multiclubes). Analisamos todos os mercados, e conseguir jogadores para nossas categorias de base em um modelo multiclubes seria muito útil para permitir comprar e ter novos atletas" contou a empresária em um evento realizado na Arábia Saudita.
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