GALERIA
Que pena que é sempre assim, como se fosse o último gol da vida. Vem um, vem outro, e todos passam. Restam apenas as fotografias de lances, dribles, narradores e repórteres, rindo ou tristes. O futebol é assim: uma galeria de personagens esquecidos ou, no máximo, lembrados apenas por um pequeno gandula.
O futebol dos mitos, das crenças, das superstições, das orações repetidas. Já escrevi quase mil crônicas sobre futebol. E, pela milésima vez, disse que seria a última. Mas como não escrever mais uma, se temos um Clemildo Galdino, um Duda Sobral, um Robson Nogueira e tantos outros... Homens que já engoliram até mosquitos só para defender o futebol da cidade .
O amor pelo futebol, muitas vezes, é maior que o amor por uma mulher. Talvez porque transcenda a espera por uma recíproca verdadeira. No futebol, ou é 8 ou 80. Esses monstros sagrados que citei são assim; Matam e morrem só para enaltecer as chuteiras dos nossos jogadores.
Nem gato preto, galho de arruda ou espelho quebrado podem ofuscar o brilho dessa invenção divina, o FUTEBOL IBIRAJUBENSE.
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