Atualmente, o Japão está enfrentando uma ocorrência preocupante da Síndrome do Choque Tóxico Estreptocócico (STSS), uma doença bacteriana pouco frequente e potencialmente letal. De acordo com estatísticas oficiais, a quantidade de casos aumentou para níveis sem precedentes, provocando apreensão no âmbito das autoridades de saúde.
Até o dia 2 de junho, o Ministério da Saúde do Japão contabilizou 977 casos de STSS, com 77 mortes registradas entre janeiro e março deste ano. Esse número já supera o recorde do ano passado, e representa o maior número de infecções por essa bactéria desde 1999.
A STSS é causada pela bactéria estroptococcus A, que geralmente provoca apenas febre e infecções de garganta em crianças. No entanto, em casos raros, a bactéria se torna invasiva, produzindo uma toxina que se espalha pela corrente sanguínea e leva a complicações graves.
Os sintomas da doença são:
• Febra alta
• Dores musculares intensas
• Vômitos
• Erupções cutâneas
• Em casos graves: pressão arterial baixa, inchaço e falência múltipla de órgãos. Fatores por trás do aumento ainda são um mistério.
As autoridades de saúde ainda investigam as causas do aumento repentino de casos de STSS no Japão. Algumas hipóteses sugerem, que o enfraquecimento do sistema imunológico devido à pandemia de Covid-19 possa estar contribuindo para a proliferação da bactéria.
Formas de contágio da doença
Ocorre principalmente através do contato direto com feridas na pele ou mucosas infectadas por essas bactérias. As formas de contágio incluem:
Contato direto com feridas: Se uma pessoa tiver uma ferida aberta (como cortes, queimaduras ou feridas cirúrgicas) que esteja infectada com Streptococcus do grupo A, outras pessoas podem ser expostas se entrarem em contato direto com essa ferida.
Contato com secreções infectadas: Secreções de pessoas infectadas, como secreções nasais ou saliva, também podem transmitir as bactérias. Isso pode ocorrer através de espirros, tosse ou compartilhamento de objetos contaminados.
Transmissão de pessoa para pessoa: Embora menos comum, a transmissão direta de pessoa para pessoa pode ocorrer em ambientes onde há contato próximo prolongado com pessoas infectadas, como em lares, creches ou hospitais.
É importante ressaltar que a Síndrome de Choque Tóxico Estreptocócico é uma condição rara, e nem todas as infecções por Streptococcus do grupo A levam a essa síndrome. No entanto, é fundamental manter práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos regularmente, especialmente ao lidar com feridas ou secreções de pessoas infectadas, para reduzir o risco de transmissão.
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