Uma cena inusitado aconteceu nesta quarta-feira (29/11) na cidade de Jurema no agreste de Pernambuco, quando a população da cidade ocupa as dependências da Câmara de Vereadores da cidade. O descontentamento coletivo foi porque os vereadores resolveram aprovar as contas do ex-prefeito, ao contrário da recomendação do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE) que indicava a rejeição sem ressalvas das contas do ex-gestor.
O cenário de revolta se iniciou com a expectativa de que as contas do atual prefeito Branco de Geraldo seria reprovada mesmo o parecer do Tribunal de Contas recomendar a aprovação sem ressalvas e isso surpreendeu a todos por ver as contas do antigo gestor serem aprovados e a do atual não.
A indignação, expressa por meio de palavras de ordem, vaias e gritos, reflete a insatisfação da população diante do que consideram uma afronta à transparência e responsabilidade fiscal. A reação ganhou força com a decisão dos moradores de lavar o protesto para as ruas, utilizando um carro de som como instrumento para denunciar o que percebem como uma atitude questionável por parte dos vereadores.
Nos bastidores, a atmosfera política de Jurema está carregada de especulações sobre os motivos que levaram à aprovação das contas do ex-prefeito. Rumores indicam que Agnaldo Inácio, apontado como articulador dos bastidores, estaria influenciando os vereadores em um suposto boicote à atual gestão, visando as eleições de 2024.
O contexto se agrava com as contas de Agnaldo já rejeitadas quatros vezes pelo TCE, colocando sua administração entre as mais mal avaliadas do país no quesito responsabilidade fiscal. A população de Jurema, ao ocupar a Câmara, busca não apenas protestar contra a aprovação das contas, mas também lançar luz sobre possíveis interferências políticas que comprometem o curso transparente e ético da administração municipal. A revolta, palpável nas praças públicas da cidade, reforça o desejo da comunidade por uma gestão que priorize a integridade e atenda aos interesses coletivos.
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