Eis a pergunta.
Alguém acreditava que um dia, Pita seria escolhido o craque de um jogo?
E foi!
Quis o destino e às Chuteiras canonizadas, que o goleiro Pita fosse um Pitágoras, um Heródoto, ou até um Gilmar (goleiro do Santos na era Pelé), e fizesse defesas imortais. O time Serra dos Vaqueiros, enfiou velas acesas nos pés do anjo da Guarda do goleiro Pita, dizendo: "Eu não acredito". Pita no gol, não busca glórias, às fantasias ou às virtudes que morrem no apito final do jogo. Esse moço quando está em campo, sua alma se entrega com todo ímpeto, toda garra e amor. E ali se for preciso, ele geme, ele luta até a morte, só por paixão, só pelo prazer de fazer o que ele mais ama, está no gol. Às luvas para ele, é como se fosse às escrituras sagrada do futebol, ele reza ajoelhado, abençoando às defesas que já fizera, e que ainda ira fazer. Já vi, sua assinatura em vários cantos e tá lá: Nome: Pita Goleiro. Isso é tudo! Só Quem ama o que faz, é capaz de mudar a própria assinatura, e Pita mudou, e mudará quantas vezes for preciso. O velho Clemildo Galdino, entregou o trófeu "Craque do Jogo" a Pita, e com isso, Clemildo Galdino nunca mais beberá um copo d'água, sem se lembrar de tamanha glória.
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