sexta-feira, 15 de setembro de 2023

CRÔNICA ESPORTIVA


NOSTALGIA
Admitamos então, que estivéssemos nos anos 80 e meados dos anos 90. Uma sexta-feira, eu disse uma sexta-feira. Depois das 3 horas da tarde, os bares lotados, os jovens nas praças... Mas todos numa só expectativa, pelo o jogo na velha quadra. E o adversário, ah o adversário, este já fora rotulado de cão morto, pela a torcida. Às 7 horas da noite, os muros da quadra parece mais uma galinha cheia de pintinhos, um por cima do outro. A torcida berra, se espreme, solta gargalhadas, é emoção, é loucura santa. Ai nosso timaço surge, como se fosse uma bailarina, ou um galã de novela mexicana. E entre nós, os mortais, um inesquecível GENO comanda o espetáculo. E o narrador imaginário, faz o relato: "Geno passa pelo primeiro, o segundo marcador já não reza; eu disse ele reza, mas Geno não o perdoa... o chute... e o Goooooooooool. No mesmo momento Zé de Severinho extrai do silêncio das ruas como se fosse um dente. Os fogos reinam, fogos e fogos.
Quanta saudade, saudade que nem o apito final pode apagar.

 
 

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