60 ANOS
Menino que chega com lápis e caderno na mão, já é hora, de saber o Bê a Bá.
Na terra das gameleiras, vai menino pobre tomar banho no açude, para depois jogar bolinha de gude, ouvindo uma notícia boa de muito longe o fone avisa: "o circo chegou!
Na escola Manoel Moreira da Costa às vogais e às consoantes deram louvores a Santo Isidro. E os meninos que hoje caminham nas calçadas de Ibirajuba, digam num futuro bem próximo: "Nos 60 anos de emancipação política de nossa cidade, a alma do nosso povo, nunca se encurvou diante das dificuldades". Então, sigamos ouvindo o som das águas do rio Chata, e com o coração cheio de fé, louvemos em devoção a São Francisco de Assis, na procissão nossa promessa é essa. Que na vida ou na morte amaremos nossa Ibirajuba, não só agora nos seus 60 anos, mas até para além da eternidade. Ainda em vida, na sexta-feira estremos na feira comendo bolinho de goma, rosário de coso e quebra queixo. Se a saudade doer, na farmácia de Zezé Firmino tem remédio para tudo. Depois, engraxarei os sapatos marrons lá em seu Demar.
De lá para cá, desfilei no 7 de setembro, vi coco e reisado minha Ibirajuba, das fotos em preto e branco.
E com a chegada da modernidade, às câmeras e o colorido, dão a nossa cidade, às honrarias de uma terra mãe. Ibirajuba 60 anos, teus filhos de hoje e sempre, nunca cortaram o seu cordão umbilical.
Ligados em Ti, para todo o sempre.
Se é que vocês me entendem.
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