Em meio a multidão, da última reunião da diretoria de esportes da cidade, uma Voz clamou: "Teremos o Escrete do Povo, na transmissão do campeonato Ibirajubense de futebol?". Voz essa de Adilson de Coquinho. Esse rapaz, quando lembrou da equipe esportiva tupiniquim, ele tornou-se um São Francisco de Assis ou um Santo Isidro, ou até mesmo um João Batista (A voz que clama no deserto). Houve um tempo, que bastava um cachorro-importado dá um uivo para que a fauna ibirajubense, desse-lhe honrarias patéticas.
Amigos: Adílson de Coquinho é ao lado do Milan (Seu time), um dos maiores nomes do nosso futebol. E vos digo: O Escrete do Povo, não usa pretexto verbais ou monólogos fúnebres, para ser lembrado. É impossível, chegar o campeonato de futebol da cidade e nos botecos, nos cemitérios, nos becos e nas ruas, não haja um comentário apimentado, nem que seja entre os bêbados clamando pelo o Escrete do Povo. E isso, é mais natural que tomar um caldo de cana com pão doce, na sexta-feira em plena feira livre. Para os muares, da revelação ateísta do nosso futebol, o Escrete do Povo, é só mais uma equipe esportiva e só. Mas, para os santificados nas margens do açude, o Escrete do Povo, é um ritual sagrado que os jogadores, e os torcedores cravaram no peito esquerdo, como se fosse um punhal. Aos amigos do Escrete do Povo, à glória eterna e a Adilson de Coquinho, o nosso muito obrigado em forma de um gol. Eis a voz agora e sempre daqueles, que escrevem o ritual sagrado do estádio Severiano Gomes. Escrete do Povo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário