Desde o dia em que nasci, eu tenho um punhal enfiado no meu peito. É uma saudade, que nem o Pavão misterioso e nem o mais ilustre dos cometas, arranca tamanha dor do meu peito.
Caminho pela a calçada, às pessoas da outra calçada são felizes.
Os meus livros antigos, trazem- me algum prazer, às letras fazem-me companhia.
Nos dias de maior saudade, sairei caminhando pela às estradas do sítio gavião. Molharei os pés no riacho, e darei bom dia a todas às pessoas que eu encontrar. Às borboletas, não sabem os nomes das pessoas que eu amava e já morreram, a morte é uma semente da saudade, todos morrem!
Que horas são? Não me digam. O tempo já passou, às flores do Mussambê, agora perfumam o silêncio da casa abandonada. Só restou, os desenhos feitos com lápis na parede, capas de discos antigos e uma vida.
Minha vida.
Se é que vocês me entendem.
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