Que me perdoem a falta de modéstia, mas o Escrete do Povo para ser importante, não precisa de grandes ou pequenas declarações de amores, basta apenas que num domingo à tarde, Mário Santos, Clemildo Galdino e Duda Sobral usem o microfone esportivo para que os ibirajubenses se rendam a santa dor de cotovelo pelo o futebol no estádio Severiano Gomes. Pois bem, todos os nossos jogadores, que fazem a bola balançar às redes, apelam para à Trindade canonizada (Escrete do Povo), dá-lhes a ênfase das glórias eternas. Até aquele menino, que fica sentado no meio fio esperando o carrinho de algodão doce clama e implora, pela à volta do Escrete do Povo. Não há em toda história de Ibirajuba, entre vivos e mortos, umas vozes, mais frenéticas e santificadas do que às vozes do Escrete do Povo. Amigos, a torcida ibirajubense, tá com a faca e o queijo das transmissões esportivas, O estádio Severiano Gomes já deu às chuteiras, até a hóstia sagrada da ressurreição do futebol. Os jornais de amanhã, podem fazer dos do 3 rapazes da Crônica esportiva da cidade, os 3 reis do oriente, que anunciaram a chegada do menino Jesus. Se um dia, alguém fizer o futebol, deixando o Escrete do Povo de fora, saibam vocês, a própria Escola Manoel Moreira da Costa, fará monólogos em fora de redação, só para dá, papinha em pires dourado aos velhos cronistas de futebol das tardes de domingo. Se tiver futebol no estádio Severiano Gomes, o maior lambedor de rapadura, botará pedaços de folhas dos eucaliptos na boca, e depois jogará fora, pronto para relinchar andando de quatro, arquejando pelo o Escrete do povo. Que os Josés, os Manés, os Paulinhos e Joãozinhos de hoje, possam amanhã, dá pelo menos um obrigado aos piolhentos do Escrete do Povo. E que Mário Santos, Clemildo Galdino e Duda Sobral, daqui à 100 anos, possam descansar no derradeiro apito da vida.
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