Foto: Divulgação Folha de Pernambuco
Os agentes cumprem 16 mandatos de busca e apreensão e seus mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio e Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos. Um dos alvos de busca e apreensão é um endereço do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo do grupo seria "manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas" e "sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19".
A controladoria-Geral da União (CGU) vinha apurando a possibilidade de inserção de dados falsos no cartão de vacinação de Bolsonaro. Há suspeitas que dados dos familiares também foram fraudados.
Conforme o Globo mostrou, a investigação em questão foi aberto durante a gestão do ex-ministro da CGU Wagner Rosário, próximo ao fim do antigo governo. Em Janeiro deste ano, um grupo de hackeres divulgou um cartão de vacinação que supostamente seria de Bolsonaro. Nele constava o registro de uma dose de vacina contra a Covid-19 que teria sido aplicada em uma unidade de saúde em São Paulo, com data de 19 de julho de 2021.
O cartão de vacinação, no entanto, já era alvo de uma investigação da Controladoria-Geral da União para apurar a possibilidade de informações falsas no documento. A ação foi aberta durante a gestão do ex-ministro da CGU Wagner Rosário, próximo ao fim do antigo governo.
As informações são apontadas como falsas pela administração anterior, tendo em vista que nesse dia Bolsonaro se encontrava em Brasília. Ainda segundo relatos feitos à reportagem, foi constatado a ocorrência de outras tentativas de inserção de dados no cartão. A investigação apura se isso ocorreu por ação de um hacker ou de um servidor público, e ainda não foi concluída. A base de dados do cartão de vacinação é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
fonte: Folha de Pernambuco.
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