ESTÁDIO SEVERIANO GOMES.
Lembro-me, dos nossos encontros nas tardes de domingo, eu ansioso, na espera do derradeiro apito.
Já você (Estádio Severiano Gomes). feliz como criança em dia de aniversário, ou, menino pobre descobrindo o seu primeiro picolé premiado.
Aquele recinto esportivo, outrora já foi jardim das flores do muçambé, onde os pintassilgos felizes faziam faziam monólogos. Mas quis Deus, que a bola encontrasse casa, e nós ibirajubenses, divididos pelo o açude, pudéssemos dá um drible na saudade, para alcançar a imortalidade de uma simples fotografia, do Estádio Severiano Gomes. Nosso campo municipal, têm a predestinação para fazer nossa gente sorrir e chorar, parecendo se uma simples cobrança de uma falta, ou talvez, um gol decisivo. No meu tempo de colégio Manoel Moreira da Costa, minha matemática, se resumia em contar os dias, ansioso para chegar o domingo. Domingo de jogo, ida perfeito para se chupar laranja nas sombras dos eucaliptos. Só você Estádio Severiano Gomes, é capaz de ouvir minhas confissões, e de maneira discreta, sussurrar 2 ou 3 linhas de minha última crônica. O tempo passou, e minha espera pelo o derradeiro apito chegou. Agora sem comprimidos antidepressivos, sem torcida, vendo às chuteiras penduradas na saudade, ofereço ao estádio Severiano Gomes, minhas últimas linhas frenéticas de agradecimento pela às tardes de domingo, que mesmo estando triste, pude transmitir a alegria (nas narrações).
Talvez um dia, no último drible da vida, eu possa feito criança, no campo vazio chutar a bola, de uma barra para a oura, e em silencio, sair de Cena.
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