quinta-feira, 25 de maio de 2023

CRÔNICA ESPORTIVA

ZERO A ZERO
O árbitro aponta para o meio do campo, fim de jogo.
Meu Deus! Zero a zero; 90 minutos (mais os acréscimos do árbitro) de bola rolando e ninguém mexeu no placar. Uma partida de futebol que termina sem gols, no mínimo chega a ser uma tragédia, e deviria haver uma punição rígida para os 22 infratores (jogadores). 10% a menos no salário ou coisa desse tipo.
Quando não se têm gols, a torcida sente-se num purgatório, na anti-sala do inferno. Zero a zero, é frustrante, melancólico, uma obturação de dentes a ponto cru. O grito de gol, volta para casa correndo na veias, podendo nos levar a um infarto fulminante.
Sei lá! Mas acho que o zero a zero, tinha que ser banido do futebol, se não saísse gols durante o tempo regulamentar da partida, o padre e o sacristão, os pastores, budistas, espíritas e ateístas seriam responsáveis por cobranças de pênaltis, até que houvesse um vencedor. O gol é sagrado, e quando não acontece, há uma profanação explícita que o maldito zero a zero fizera, diante daqueles inocentes olhos, que quase pulam da cara, na esperança de verem às redes balançarem.


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