Eis que minha Crônica Esportiva CHUTANDO A BOLA, saiu pelas ruas solitárias e sem chuteiras, parecia mais
um drible de Mané Garrincha no Maracanã, num domingo à tarde com o estádio
vazio. Tipo: uma voz que clama no deserto, um João Batista moderno, ou coisa
assim. sei lá! Falei da Trindade esportiva de Ibirajuba (Clemildo Galdino,
Mário Santos e Duda Sobral), no templo sagrado do futebol (Estádio Severiano
Gomes), fiz petições, reclamei por gols. Amantes do futebol, olhem para os
botecos, para às esquinas e cavernas, todos uivam, berram e dão cambalhotas, clamando
pelo o futebol nas tardes de domingo. O próprio Mário Santos, escreveu 600
crônicas "CHUTANDO A BOLA!" só para louvar e exaltar o nosso futebol.
Antes que Cabral chegasse em nossa terra tupiniquim, já existiam profecias, aclamando o estádio
Severiano Gomes. Vós ibirajubenses, dai glória, aos homens e às mulheres que deixaram suas casas e foram
escrever às Escrituras sagradas do nosso futebol, nas margens do açude. Bendito
eles serão para todo o sempre!!! E vos
digo: Nós ibirajubenses, temos mais de meio século de vocação e intimidade com
a bola e a Crônica CHUTANDO A BOLA! (Um monólogo) de Mário Santos, deu vida ao nosso futebol. É uma pena que um dia
quando Mário Santos morrer, tenhamos a sensação, que às multidões de Ibirajuba,
se sintam abandonadas, e sem uma luz. Na
Crônica de Mário Santos, havia uma opinião decisiva, e andávamos de cabeça
erguida. E todos eram reverenciados na primeira página dos jornais e revistas,
das sombras dos eucaliptos.
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