quarta-feira, 24 de maio de 2023

CRÔNICA ESPORTIVA


MONÓLOGO
Eis que minha Crônica Esportiva CHUTANDO A BOLA, saiu pelas ruas solitárias e sem chuteiras, parecia mais um drible de Mané Garrincha no Maracanã, num domingo à tarde com o estádio vazio. Tipo: uma voz que clama no deserto, um João Batista moderno, ou coisa assim. sei lá! Falei da Trindade esportiva de Ibirajuba (Clemildo Galdino, Mário Santos e Duda Sobral), no templo sagrado do futebol (Estádio Severiano Gomes), fiz petições, reclamei por gols. Amantes do futebol, olhem para os botecos, para às esquinas e cavernas, todos uivam, berram e dão cambalhotas, clamando pelo o futebol nas tardes de domingo. O próprio Mário Santos, escreveu 600 crônicas "CHUTANDO A BOLA!" só para louvar e exaltar o nosso futebol. Antes que Cabral chegasse em nossa terra tupiniquim, já  existiam profecias, aclamando o estádio Severiano Gomes. Vós ibirajubenses, dai glória, aos homens e às  mulheres que deixaram suas casas e foram escrever às Escrituras sagradas do nosso futebol, nas margens do açude. Bendito eles serão  para todo o sempre!!! E vos digo: Nós ibirajubenses, temos mais de meio século de vocação e intimidade com a bola e a Crônica CHUTANDO A BOLA! (Um monólogo) de Mário Santos,  deu vida ao nosso futebol. É uma pena que um dia quando Mário Santos morrer, tenhamos a sensação, que às multidões de Ibirajuba, se sintam  abandonadas, e sem uma luz. Na Crônica de Mário Santos, havia uma opinião decisiva, e andávamos de cabeça erguida. E todos eram reverenciados na primeira página dos jornais e revistas, das sombras dos eucaliptos.


 

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