Há 20, 30 anos atrás, o futebol, tinha a essência do Bocage dentro e fora de campo. A malandragem, o juiz gatuno, e o torcedor que xingava até os deuses da grama verde. Eram personagens que davam um brilho paterno ao nosso futebol. O futebol no domingo, tinha o voto de aprovação até de Pero Vaz de Caminha. Se não fossem essas coisas, vinda do extra campo. Os chupadores de laranja, nunca teriam sido testemunhas das vírgulas e reticências catalogadas da pelada ao Pelé, e vos digo amigos, a apoteose futebolística, clama pela malandragem dos meninos que chegam no Estádio Severiano Gomes. Os centroavantes extraíam a a bola do adversário como se ela fosse um dente da boda de um vira-latas. O juiz ladrão era ovacionado pelo o time vencedor. Hoje, a modernidade têm um efeito como se fosse um bomba e em muita das vezes, em jogos com o placar de zero a zero o almirante desejou ser um grilo, ou um om Juan, ou um bêbado. Mas que nunca, tomemos um copo d'água, sem antes se fazer uma retrospectiva dos gols válidos na história de um clube, gols de mãos, gols de impedimentos. Esse era o tempero da farra da bola. Os ganhadores se achavam felizes por Deus, já os perdedores, se sentavam no chão, sentindo-se roubados. Essa é a essência do futebol, viver e sobreviver, do 8 aos 80, do preto no branco, ou vice-versa. A arte em forma de malandragem que dá cambalhotas na tecnologia satânica, do tudo certinho no futebol, um assassinato na fórmula da magia do esporte mais importante do homem primitivo. Até a chegada do tal do VAR.
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