O encontro foi marcado com os três. Às 17:00 horas, apenas 2 haviam chegado; Clemildo Galdino e o meu primo Garibaldi, como sempre pontuais. Em nossa espera por Duda Sobral, foi servido pão e vinho. O rapaz do carro do bolo brincou e fez a seguinte pergunta: "Cadê o Duda Sobral?". Agora, 17 horas e 35 minutos. Um cafezinho com pão doce? Aceitamos! Quando iniciamos o assunto, seleção brasileira, o gari, que um dia já fora o homem mais rico do mundo, pois já ganhou um picolé premiado, anunciou: "Duda Sobral acaba de chegar". Agora a rua 26 de Março no Mutirão, podia dizer o rei Zulu, somos os mais importantes do mundo". Alguns chicletes sobre a mesa, 3 ou 4 cachorros deitados na calçada em frente ao número 121.
O leiteiro ligou para o carteiro, e os 2 cantaram Benito de Paula, isso em honrarias a meu primo Garibaldi.
O relógio marca 19 horas e 32 minutos.
Quantas xícaras de café? Acredito que nem mesmo próprio Machado de Assis, sabe quantas xícaras de café Mário Santos, Clemildo Galdino, meu primo Garibaldi e Duda Sobral já tomaram. Eu quisera falar de notícias relacionadas a crimes, fui criticado; meu primo Garibaldi exclamou; Mário Santos, fale de futebol! Mais vinho, berrou Clemildo Galdino. Que horas são? perguntou o senhora na casa da esquina, do lado esquerdo, depois da casa de Mário Santos. Ora essa, estamos aqui para tomarmos café, e não vinho.
Quase 22 horas, às discussões sobre a família e futebol, foram vencidas, entramos na política, entramos e vos digo; entramos feito faca em melancia.
Garibaldi, se você veio só para falar de futebol, vos digo, ó Nobre Garibaldi, desses com os burros n'água!
Se é que vocês me entendem.
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