quinta-feira, 18 de maio de 2023

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

MINHA MIOPIA
Quando eu vi do Sítio Gavião, os pássaros ficaram lá, às árvores e às flores, se choraram eu não sei. Às pessoas morrem, os jornais e revistas, às esquecem. Talvez minhas crônicas, sejam um alento de um menino pobre, que nunca teve um bom perfume, e nem teve bons livros. Mas, se contentava com recortes de cadernos antigos. Me sinto feliz, porque Deus usou Clemildo Galdino (Ibirajuba Notícias) para publicar minhas letras garrafais e sinceras. Um dia quis ser jornalista, outro dia quis ser tono de uma fábrica de algodão doce. Aos 8 anos de idade, vi a primeira pessoa morta dentro de um caixão, que medo senti. Depois minha mãe morreu, e eu, tenho saudades até do vento que soprava seus cabelos. Quisera eu, poder voltar à 30, 40 anos atrás, e nas manhãs de domingo, e acordaria ao som do radinho de pilhas, no Programa "Roberto Carlos Especial". E sob o cheiro dos pendões do milho, eu me tornaria um Robson Crusoé depois do almoço.
Sé que vocês me entendem. 


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