No futebol não há meio termo, ou é 8 ou 80.
É espantoso ver, as loucuras que um torcedor apaixonado é capaz de realizar em um dia de jogo. Quando o seu time entra em campo, ele planta bananeiras, ele morde o escudo da camisa como se fosse um cão raivoso, e se preciso for, ele crucifica o próprio Cristo. Se o adversário abrir o placar! A camisa sua, sangra. Em uma jogada digna de Maná dos céus, e seu time sai do caos, e empata a partida. O torcedor sai do anonimato e transforma-se em Alexandre (O grande), em seu cavalo Bucéfalo. Ele vibra, e reza um terço, dana se sentido Gene Kelly interpretando o filme "Cantando na Chuva".
Aí bem ligeirinho, tem uma bola cruzando na área, ai vem à virada; meu Deus, o sujeito via ao céu, montado nas costas do diabo, e toca flauta com os Anhos, lê o sermão da montanha e entrega sua alma ao seu time. E carregará em seu peito, cravado como se fosse um punhal, o nome e às cores do seu amor eterno, o sue clube do coração.
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