CRÔNICA ESPORTIVA

EXALTAÇÃO

ESCRETE DO POVO

Duda Sobral, Mário Santos, Clemildo Galdino

Assim como a morte de John Kenedy foi premeditada, essa minha Crônica também foi. 

E preliminarmente, vos digo: "A minha humildade acaba aqui". O nosso futebol antes do ESCRETE DO POVO, que era? Nada! Vivíamos nas cavernas, sem nome, sem voz. 

Ai surgiu Mário Santos, com um texto de linhas frenéticas, e a Crônica Esportiva CHUTANDO A BOLA, tornou-se um rio, que revitalizou o nosso futebol. E as multidões de Ibirajuba renasceram das cinzas da prática esportiva. Hoje, os nossos atletas vivem de cabeça erguida e isso tudo, graças a Clemildo Galdino, criador e incentivador não só do nosso futebol (Narrado) no Severiano Gomes, como também do Escrete do Povo. Os quadrúpedes, os idiotas, não reconhecem tamanha façanha de nossa esquipe esportiva. Clemildo Galdino, Mário Santos e Duda Sobral, veem em cada criança, que chega no campo municipal, como se ela fosse a grama fresca, e a ressurreição dos amantes do futebol. E não há mistério, seja nas sobras dos eucaliptos, nas casas, nos túmulos e até entre às borboletas, os ibirajubenses berram e planta bananeiras, dando honrarias ao Escrete do Povo. Vocês já tiveram a emoção de ter um picolé premiado? Assim também, é a alegria dos torcedores, que estando no Severiano Gomes erguem a cabeça e dizem: "Ali vem o nosso orgulho, o Escrete do Povo". Centroavante que marca gols em Ibirajuba morre e vive pelo o grito de gol dos rapazes do Escrete do Povo. E os soldadinhos de chumbo, ainda reconhecem e dizem; É verdade, futebol sem o Escrete do Povo, não é futebol, é cinema mudo. Vencemos o silêncio e a bola beijou às mãos, daqueles que um dia deram lugar nas margens do açude, ao glamour nunca igual de nosso futebol. E, portanto, esperamos que todo município de Ibirajuba, possa dizer, que tempo sagrado vivemos em nosso futebol, e tudo isso graças ao Escrete do Povo.