DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO
Que os meninos de hoje, digam aos homens do amanhã, quem foi e quem sempre será o Estádio Severiano Gomes. O nosso campo municipal, nos deu glórias eternas. Ali, às mães amamentaram seus filhos, e os filhos dos filhos dessas mães, reinaram com suas chuteiras, com seus dramas, com suas façanhas. No Severiano Gomes, a Bola sempre foi a caneta, e os pés dos nossos atletas, foram as mãos, escrevendo às escrituras sagradas do nosso futebol. Uns chupavam laranja, enquanto outros berravam anunciando o gol do seu time. Sei lá, mas vos digo: A grama do Severiano Gomes, onde os bichos (ovelhas) matam a fome, e a mesma grama que um dia nos deu fantasias elásticas, e diante da baba humana, nasceu a ascensão do nosso futebol. O nosso homem, que se juntando a bola, nos dá gargalhadas neo-faraônicas. Um dia os mortos e os primitivos, farão do Severiano Gomes, o berço dos que fazem os jardins pra bola. Meninos do agora, avisai ao leiteira, ao pãozeiro, ao Papa e aos santos, que o Severiano Gomes viverá na posteridade dos filhos de Ibirajuba. Saibam vocês, de um dia o mundo for acabar, o último jogo do planeta terra, acontecerá nas entranhas do Severiano Gomes. E nunca mais haverá, um dia tão lindo e tão exuberante, quanto aquele. E todas às gerações futura, dirão. nunca houve nem na terra, e nem nos céus, um dia como aquele.
E eu vos digo: Nunca! Nunca!.
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