CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

CARTA DE UM AMIGO

Meu Caro Mário Santos, já se fazem 30 anos que estou aqui em São Paulo, são 30 anos longe, sem voltar, e nem colocar os olhos a minha terra Ibirajuba e muito poucas notícias tenho dai. 

Não lhe direi como estou, quero apenas fazer perguntas, saber da minha gente e do meu lugar.

Diga-me: Seu AGENOR,  seu MIGUEL, e seu ZIZI ainda são os porteiros da Escola Manoel Moreira da Costa? e se ONOFRE, ainda continua vendendo o melhor Cachorro Quente do mundo? 

Fale-me do açude e do poço, onde tomávamos banho depois do futebol na quadra, e o desfile de 7 de setembro, como está sendo, PROFESSOR JUSTINO ainda dá aulas no Manoel Moreira?

Mário você não sabe o tamanho da saudade de Ivan Horácio, de NECO (Manoel Evaristo Sobrinho); Que saudade de ZÉ DE SEVERINHO, com sua barraca de fogos, dê lembranças a ele. E as professoras DONA SEVERINA LEITE e DONA LILIA, como estão.

Que cachaça boa, lá em seu ZÉ JOIVINO, quantos bêbados.

E o circo, ainda vêm alegras os meninos, com o show de Ivan Bulhões e sua caravana. 

Quem é o leiteiro, temos vendedor de pirulitos, e algodão doce?

E a festa de Santo Isidro, são quantas noites? 

Longe de tudo espero respostas, e se possível, meu caro amigo Mário Santos, avise ao coveiro, marque minha cova, quero descansar em minha terra mãe Ibirajuba. Até breve.

Acho que essa todo mundo entendeu.