VIDA SIMPLES
Correr para curral logo cedinho e tomar uma caneca de leite com açúcar.
Ir para escola sem nenhum compromisso com às borboletas e ás lagartixas.
Se chove, coloco os pés na lama, tomando banho na chuva. Conto os relâmpagos e trovões escondido debaixo do lençol, o toc, toc da goteira, me fazia ter saudade dos vaga-lumes da noite passada.
Uma casa simples, meu pai, minha mãe o o cachorro Dick no alpendre, meu Deus eu tinha tudo isso.
O fogão de lenha acesso, feixes de marmeleiros par trás da porta, meu primo Garibaldi, tomando uma cachacinha no boteco do vizinho, rindo de tudo.
A escola era um jardim do Éden, que filosofia tão doce. A professora nos alertava: "Se preparem um dia vocês vão estudar no Manoel Moreira da Costa". Oxalá! tia fosse agora. Um caderno, um lápis e um livro, o cabeçalho, etc., etc., etc. As histórias de trancoso, o blá, blá, bla dos gatos debaixo de uma mesa, o candeeiro quase apagado, sonhos de algodão-doce e mariolas, e uma pobre rã no pé da jarra de água.
Não passar fome, nem frio e ter uma casa, isso foi tudo de bom, em uma vida tão boa.
Se é que vocês me entendem.
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