terça-feira, 22 de novembro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

NO CALDINHO DE CANA    
Não que eu tenha caído no conto do vigário, antes tivesse. 
Em frente da prefeitura, tá lá o caldinho de cana do João. Enquanto russos e ucranianos, trocam tiros, nós estamos enterrados no pão doce e caldo de cana. O copo chega a ser tão grande, que nem todo homem que um dia foi menino comedor de terra, o levaria até às pedras do sítio Gavião. 
Nosso assunto hoje foi, o assassinato do mar Morto, ou seja, um grande assunto. 
A cerveja artesanal, foi lembrada por um moto-taxi, ninguém deu-lhe razão em nada. 
O tempo de soltar pipa, e enrolar pião, ficou esperando pela a ressurreição do cachorro da madame. 
O caldo de cana escuro e líquido, o gelo sólido e frio. Com limão, ou sem limão? Isso é, que é vida! Enquanto isso, Guimarães Rosa segue morto nas prateleiras da burguesia, que nunca tomou um caldo de cana com pão doce.
Se é que vocês me entende. 



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