O tempo passou, e a vida com passos largos e dribles curtos, entregou a bola ao destino.
É que eu fora menino bom de bola nas peladas, senti o peso das chuteiras penduradas.
Solitário agora vi que a torcida que em campo gritava meu nome, é a mesma que me esqueceu em casa.
O futebol tem esse mistério, de nos levantar das cinzas, até a Fênix, ou vice-versa.
Mas entre os piolhentos e perfumados, feliz é a criança que pelo o dom de Deus, viveu às façanhas e às catástrofes do futebol. Em sua última reação esportiva, viu sua chuteiras penduradas no pedestal da saudade, do gol que m dia marcou.
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