CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

 

A crônica do meu sentimento

CONTO

O ano? Não sei! Só sei que correu por toda cidade a notícia: Tem um monstro no açude, e só é visto à noite. Eis ai uma verdadeira narrativa, de medo e curiosidade. Até a senhorita de idade avançada, assim que passava a manteiga na fatia de pão, corria para o açude, só para ouvir os comentários.

"Eu vi, eu vi! é um dinossauro aquático; não, não é um disco voador", e a lenda, todos os dias, com mais histórias misteriosas, parecia que não teria um fim. Até que um fulano acompanhado de um beltrano entraram na água sob a luz da lua, deram de cara com o tal monstro do açude. E amanhã, às 10 horas da manhã na praça pública, o fulano e o beltrano, irão desvendar o mistério. 

Tantos anos depois, ainda há mistério? Entre às fêmeas do cupim, a mula sem cabeça e o monstro do açude, sempre haverá mistérios de borboletas, e diálogo de grilos.

Se é que vocês me entendem.!!!