VIDAS URBANAS
Bruxas que cortam o céu da praça. Vidas urbanas, etc., etc. Discurso que mata; mata um cão, mata um rato, mata um sapo, soletrando oxítonas e paroxítonas da cauda do pavão. Os alienígenas poliglotas relincham de galochas, numa verdadeira exaltação a burrice. Nas calçadas, homens e mulheres assassinam os livros.
A Biblioteca fechada, e a raça humana segue babando à gravata.
Nessa cidade empoeirada, ninguém reage, todos morrem batendo cabeças, numa verdadeira torre de babel.
E os sábios do futuro, na manhã seguinte, darão com seus burros n'água.
Se é que vocês me entendem.
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