domingo, 18 de setembro de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

A crônica do meu sentimento

POUCAS LINHAS
Pai Nosso, que estás no céu, livrai-me das paixões desgraçadas. Antes de possível, deixa-me ser contemporâneo dos primitivos e dinossauros. E isso basta.
Assim como o nosso padroeiro (Santo Isidro), eu também sou descendente da enxada, da par, da terra, da semente.
Se o meu coração soubesse catalogar às partituras de Beethoven, não teria nenhum proveito. Ele por se só, se perderia na poeira silenciosa do sítio Gavião.
Do ano 1500 para cá, nos restou um carta, alguns livros e às mentiras ululantes. O céu, porcas e parafusos. o blá, blá, blá de Pero Vaz de Caminha, duas velas e tantas Marias, em um mundo que o único santificado é o Domingo, que não é o Da Guia.
Se é que vocês me entendem.


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