A crônica do meu sentimento
OLHARES
Olhando pela à janela... Eis a uma besta:
Na calada da noite, um tal erudito canta, "Mamãe eu quero mamar".
Hoje em dia, os telejornais, jornais e revistas, tratam ratazanas e vira-latas a papinha e docinho de coco. E chegam a lamber os dedos!
Nas praças da cidade, um copo d'água é um consolo para o professor de português. Os oradores da noite, fazem discursos que são mais pequeninos que os anões da Branca de Neve, e pasmem, são aplaudidos.
Em meio aos berros e às flores, Belzebu faz ópera com às almas penadas. E nós? Nós ficamos a enfrentar filas, fila no hospital, fila no banco, fila na escola, fila pra se entrar no céu. Opa! Menos nós ibirajubenses, porque já vivemos o céu aqui na terra, e digo mais, honradamente os cupins, que também não buscam a glória, eles já vivem desfrutando do próprio paraíso, que é a minha doce janela. Absalão, rei Salomão, domingo dia do Senhor. Que horas são?
Se é que vocês me entendem.