A pesquisa ouviu 2.000 eleitores por telefone entre os dias 22 e 24 de julho.
Os dois concorrentes que lideram as intenções de voto na disputa ao Palácio do Planalto melhoraram o desempenho entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil, mostra pesquisa FSB/BTG publicada nesta segunda-feira (25/7). O presidente Jair Bolsonaro (PL foi o que mais cresceu, passando de 20% para 28% em comparação com o levantamento de 11 de julho.
Já entre os eleitores que não recebem o auxílio do governo federal, mas vivem com alguém que recebe, o desempenho do petista foi melhor. Lula subiu de 54% para 64% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro ganhou apenas dois pontos, saindo de 22% para 24%.
O aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600 faz parte do "pacote de bondades" que decreta emergência nacional para permitir que o governo conceda e amplie uma série de benefícios sociais às vésperas da eleição. A chamada PEC Kamikaze, que aprovou as benesses, inclui, também, o "vale gás" e o "vale diesel".
O levantamento da FSB/BTG mostra que o pacote de bondades teve impacto positivo nos eleitores. O vale gás é aprovado por 80% dos entrevistados, o aumento do Auxílio Brasil, por 77% e o vale diesel, por 70%. Crítico da proposta por acreditar que Bolsonaro quer turbinar os gastos do governo federal com objetivos eleitorais, o ex-presidente já afirmou que os eleitores deveriam "pegar todo o dinheiro" e não votar em Bolsonaro em outubro.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-05938/2022. O intervalo de confiança é de 95%.