Dramas da cidade
Nesse destino errante, quantas ruas e avenidas devemos andar, para se chegar até a criança que chora com fome?
Os intelectuais, fazem discurso de ilusões. Esquecem do pai de família desempregado, da pobre mão que esconde às lágrimas dos filhos na hora da ceia.
O bla, bla, bla de Brasília, não passa de uma cortina de fumaça, para esconderem às vítimas desse capitalismo selvagem. Nas palafitas, e nos becos escuros, há um pedido de socorro, alguém chora mendigando pelo o pão.
Nessa sociedade hipócrita, quem ouvirá os humildes? Religiosos do inferno desfilam nos púlpitos dos ratos.
Entre bons perfumes e sorriso satânicos, esses miseráveis nos dão um destino de páginas desertas.
Seduzidos pela às urnas, essa elite podre é capaz de vender a própria alma ao maligno.
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