quarta-feira, 13 de abril de 2022

CRÔNICA DE MÁRIO SANTOS

 
Ponto, Vírgula e Reticências

DRAMAS DA CIDADE
Nesse destino errante, quantas ruas e avenidas devemos andar, para se chegar até a criança que chora com fome?
Os intelectuais, fazem discursos de ilusões. Esquecem do pai de família desempregado, da pobre mãe que esconde às lágrimas dos filhos na hora da Ceia.
O blá, blá, blá de Brasília, não passa de uma cortina de fumaça, para esconderem às vítimas desse capitalismo selvagem.
Nas palafitas e nos becos escuros, há um pedido de socorro, alguém chora mendigando por um pedaço de pão.
Nessa sociedade hipócrita, quem ouvirá os humildes? 
Religiosos do inferno, desfilam nos púlpitos dos ratos, entre bons perfumes e sorrisos satânicos, esses miseráveis nos dão um destino de páginas desertas.
Seduzidos pelas urnas, essa elite podre é capaz de vender a própria alma ao maligno.  


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