Está longe de estar definida a situação do jogo pendente entre BRASIL e ARGENTINA pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, o "Clássico da Anvisa".
A partida chegou a ser iniciada no dia 5 de setembro de 2021, no estádio do Corinthians, mas foi interrompida por causa da invasão de campo por parte de agentes da Anvisa, que perseguiam quatro jogadores argentino que estavam em situação sanitária irregular no Brasil.
No dia 14 de fevereiro deste ano, a Fifa determinou que a partida deveria ser disputada em data e local a serem decididos pelas duas associações, CBF e AFA. A Fifa também multou as duas seleções e suspendeu os quatro jogadores argentinos - Emiliano Martínez, Giovanni Lo Celso, Cristian Romero e Emiliano Buendía - por duas partidas. As penas já foram pagas, mas a realização da partida ainda é uma incógnita. A Fifa espera que o Brasil e Argentina entrem em acordo para a realização da partida.
A CBF afirma que está pronta para jogar contra a Argentina no dia 11 de junho, na Austrália, mesmo país em que fará outros dois amistosos - contra Coreia do Sul e Japão.
A posição da AFA é o que impede a realização do jogo. A associação de Futebol da Argentina recorreu da decisão do Comitê Disciplinar da Fifa - e não topa conversar sobre essa partida pendente enquanto seu recurso não for julgado.
Mesmo que a Fifa rejeite o recurso da Argentina, ainda assim existe a possibilidade de uma nova apelação, desta vez ao Tribunal Arbitral do Esporte, na Suíça - que costuma levar meses para julgar seus casos.
Para tornar ainda mais complicado o cenário, a Argentina tem um jogo marcado contra a Itália em Londres, no primeiro dia de junho - trata-se da "Finalíssima", primeira iniciativa da união entre Conmebol e Uefa, um jogo entre os campeões da Copa América e da Euro.
fonte: GE