Fui menino pobre, que me criei nas ruas de Ibirajuba.
Cidade querida, minha casa paterna, que quis o destino ser eu filho dela.
Meu coração menino, foi feliz no pouco, o futebol de pés no chão, o banho no poço, o picolé premiado, o refresco gelado na venda de João Belo.
Estou preso a minha Ibirajuba de outrora.
Recordo os amigos que já se foram embora, Ivan Horácio, Neco que foi tão bom de bola.
A vinda, de Frei Damião, festa de Santo Isidro, bacamarteiros, fogueiras de São João.
O vendedor de pirulito na tábua furada, o carrinho de algodão doce, o sino da igreja fazendo chamada...
Ó minha vida de pobre menino inocente, nas ruas de Ibirajuba a felicidade nunca me esteve ausente.
Sinto saudades do passado, que carreto em meu coração de criança.
Estando em Ibirajuba, ó que mais bela lembrança.
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