A princesa foi domesticada na escola do império dos ratos.
Ela não lavou os pratos e criou racha nos pés.
Vendeu sua herança por quatro mil réis, comprou uma mula preta, tinta, caneta e papéis.
Nas asas do anticristo, voou em direção do paraíso.
Senhor dragão, deu-lhe às boas vindas.
No brinco de ouro do anfitrião, havia um rosário de coco de carnaúba.
Políticos, corvos, lagartos e tarântulas dividiam uma rapadura.
O menino Salomão, entoava uma canção lírica.
Adão, não mais nu, contava os votos que Caim comprara no brechó de Alan Kardec.
No horóscopo, taurinos e pisciano, traíram a astrologia, quando crucificaram Libra, o acusando de infidelidade no peso.
Nos contos de Alfred Hichkov, Judas Iscariotes casou-se com Dalila, e receberam às bênçãos de Caifás.
A princesa, longe de casa, tornou-se copeira-mor de Ramsés, deus-faraó no Egito.
E as estrelas suas irmãs, irão sempre lhe guiar, na Dimensão do mais profundo Infinito.
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